Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Daqui a Nada, Faço Anos
Sim, tenho muitos, mas mais um par vem sempre a calhar.
Pode ser?Depois logo se vê onde os arrumo.
Hoje Estou Para Aqui Virada - II
Sou uma tão fraca apreciadora de Radiohead que só gosto das músicas mais conhecidas.
Mas esta é mesmo bestial.
Há de tudo, como na farmácia, nesta Comarca do senhor.
Como não há mais nada para fazer, arranja-se uma ameaça de bomba.
Devem pensar que, desta forma, os processos andam mais rápido, é? Ou que, explodindo os papéis, acabam os vossos problemas? Ou, talvez, com a bombinha, vá tudo absolvido?
Tão fofinhos!
Como não há mais nada para fazer, arranja-se uma ameaça de bomba.
Devem pensar que, desta forma, os processos andam mais rápido, é? Ou que, explodindo os papéis, acabam os vossos problemas? Ou, talvez, com a bombinha, vá tudo absolvido?
Tão fofinhos!
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
Não Se Está Mesmo a Ver?
"Por mim, garanto que, enquanto for o bastonário, a OA cumprirá escrupulosamente as decisões dos tribunais, mesmo as decisões erradas como esta do TC. Mas garanto também que aqueles que acederem à profissão estão em condições de merecer a confiança dos cidadãos, pois a OA não venderá cédulas profissionais de advogado como as universidades têm estado a vender diplomas de licenciatura em direito."
Tradução: Enquanto eu for Bastonário, vou fazer a vida negra aos estagiários, persegui-los-ei e farei tudo ao meu alcance para que chumbem nos exames estapafúrdios que resolvo inventar, fiquem anos à espera de abertura de curso de estágio e tenham que pagar uma fortuna para pertencerem a uma corporação que deveria defender quem dela faz parte.
Tradução: Enquanto eu for Bastonário, vou fazer a vida negra aos estagiários, persegui-los-ei e farei tudo ao meu alcance para que chumbem nos exames estapafúrdios que resolvo inventar, fiquem anos à espera de abertura de curso de estágio e tenham que pagar uma fortuna para pertencerem a uma corporação que deveria defender quem dela faz parte.
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Quesitos da Base Instrutória
Outros Tempos
Um dia, quando era pequena, corria, para aí, o ano de 1465, ia pela rua fora, fazer um recado à minha avó no outro lado da aldeia, quando encontrei 100 escudos na valeta da estrada.
Fiquei toda contente; 100 escudos eram sinónimo de um saquinho cheio de gomas na loja da D. Quinita, senhora muito pouco dada a simpatias, mas que vendia as melhores gomas que alguma vez comi.
Hoje, encontrei 50 cêntimos na rua.
E o meu primeiro pensamento foi, 'merda, nem para um café dá...'.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Hoje Estou Para Aqui Virada - I
Esta moça tem cara de estúpida, mania que é boa e presunção até à 15ª geração.
Já para não falar na 'fronha de Joana', que dá vontade de esmurrar com o auxílio de um taco de basebol e na postura de 'ya, sou uma dondoca totally fuckable, so what?', mas até canta bem e esta música, em particular, até escapa mesmo muito bem.
É o que lhe vale.
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O Direito tornou-me inimputável
Continuação da Matéria Leccionada na Aula Anterior
Já que se está numa de falar em daddy issues, pasme-se:
Paizinho, muito solícito, a estacionar de traseira, na garagem, o carrinho à menina, que para além de naba, é míope, faz o favor de esmigalhar o espelho lateral direito contra o portão.
Tanto e tal forma que salta o encaixe do revestimento do dito espelho e esborracha-se no chão.
Nada que não se resolva, dão-se umas mocadas e já está encaixado outra vez!, 'tás a ver só tem um risquinho de nada, isto não se vê!
Não se vê?
Não se vê?
Foda-se mais o não se vê, o meu carrinho, o meu fofinho, imaculado, seu &%$#§!, como te atreves?
O que não deixa de ser deveras engraçado é que tivesse sido a minha pessoa a fazer semelhante trabalho era uma idiota cegueta que tirou a carta no pacote da farinha e que só sabe estragar.
Como é sua excelência, é só um risquinho e não se vê.
A isto se chama justiça.
Paizinho, muito solícito, a estacionar de traseira, na garagem, o carrinho à menina, que para além de naba, é míope, faz o favor de esmigalhar o espelho lateral direito contra o portão.
Tanto e tal forma que salta o encaixe do revestimento do dito espelho e esborracha-se no chão.
Nada que não se resolva, dão-se umas mocadas e já está encaixado outra vez!, 'tás a ver só tem um risquinho de nada, isto não se vê!
Não se vê?
Não se vê?
Foda-se mais o não se vê, o meu carrinho, o meu fofinho, imaculado, seu &%$#§!, como te atreves?
O que não deixa de ser deveras engraçado é que tivesse sido a minha pessoa a fazer semelhante trabalho era uma idiota cegueta que tirou a carta no pacote da farinha e que só sabe estragar.
Como é sua excelência, é só um risquinho e não se vê.
A isto se chama justiça.
Te Deum
Depois de meses a protelar, depois de todas as desculpas terem sido inventadas e devidamente patenteadas, procedeu-se à arrumação de todo um armário. Parcialmente, claro, ou não fosse a arrumadora tipicamente portuguesa e, logo, ficasse extremamente mal na fotografia proceder a reformas por inteiro.
Louve-se, pois, a paciência de um ser que tira para fora de um espaço toda a roupa que possui e a volta a colocar, devidamente posicionada, ordenada por cores e por estações, estilos e categorias.
Louve-se, pois, três dias inteiros perdidos nesta brincadeira.
Falta apenas proceder à mesma arrumação no canto dos sapatos. Porém, aí o problema é bem mais grave que a simples desarrumação.
É que para além de ter perdido a conta aos sapatos que tenho, não tenho espaço nem para mais umas pantufas.
Louve-se, pois, a paciência de um ser que tira para fora de um espaço toda a roupa que possui e a volta a colocar, devidamente posicionada, ordenada por cores e por estações, estilos e categorias.
Louve-se, pois, três dias inteiros perdidos nesta brincadeira.
Falta apenas proceder à mesma arrumação no canto dos sapatos. Porém, aí o problema é bem mais grave que a simples desarrumação.
É que para além de ter perdido a conta aos sapatos que tenho, não tenho espaço nem para mais umas pantufas.
Ai Sim?
Eu possuo um progenitor que só ficou a saber que os ovos explodem quando aquecidos dentro de micro-ondas quando, abrindo a porta do aparelho, salta de lá o ovo a grande velocidade, bate-lhe na testa e desfaz-se em mil particulas amarelas.
E você?
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 13
Vestido modo vou-ali-à-loja-buscar-um-quilo-e-batatas-para-fazer-a-murro-para-o-jantar-e-levo-uma-capinha-pelos-ombros-para-não-ir-descomposta.
Isto fez furor?! Really?!
Isto fez furor?! Really?!
Cinema LVIII
Original, brilhante, uma lufada de ar fresco no cinema da actualidade.
A mensagem do filme é perfeita, a simbologia está lá, a realização e a fotografia estão mesmo muito boas.
Só não se percebe porque é que o Dujardin ganhou o Oscar para melhor actor; não está assim tão extraordinário, não tem nada de especial. Agora ganham-se Oscars pela expressão facial com que se nasceu? Não parece lá muito justo...
Tirando isso, está bom.
A mensagem do filme é perfeita, a simbologia está lá, a realização e a fotografia estão mesmo muito boas.
Só não se percebe porque é que o Dujardin ganhou o Oscar para melhor actor; não está assim tão extraordinário, não tem nada de especial. Agora ganham-se Oscars pela expressão facial com que se nasceu? Não parece lá muito justo...
Tirando isso, está bom.
Cinema LVII
Está classificado como comédia, mas de comédia tem muito pouco. Acaba por ser um filme profundo e revelador de decadências.
Charlize Theron está fantástica, o argumento não podia ser melhor, não se percebe como é que ficou de fora dos Oscars.
Excelente!
Charlize Theron está fantástica, o argumento não podia ser melhor, não se percebe como é que ficou de fora dos Oscars.
Excelente!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Cinema LVI
Está benzinho, a temática é interessante, as personagens também, mas não creio que a interpretação do Clooney esteja por aí além. De facto, filmes os há em que este senhor tem interpretações mais dignas de mérito que esta, que se situa acima do fraquinho.
De resto, está bom.
De resto, está bom.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Cinema LV
Leve e divertido, uma óptima forma de passar uma tarde.
Pena que quem traduziu estivesse a fumar daquilo que dá para rir enquanto trabalhava, já que não bate a bota com a perdigota em momento nenhum.
Leituras LII
Mais um romance brilhante a mostrar o talento de Gregory.
Simples, cheio de jovialidade, enredo complexo e repleto de conspirações.
Incrível como a autora consegue colocar no leitor o suspense e a curiosidade de chegar ao fim da hsitória quando já se conhece o fim.Muito bom.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Ca Porra Esta
Filhas-da-puta dos putos da escola paredes meias com a casinha jurídica que, por causa das festividade carnavalescas, não fazem mais nada a não ser apertar buzinas de gás e não deixam ninguém sossegado.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Vida de Capitalista
Ontem, estive aqui, no Spazio Buondi, da chef Justa Nobre, comendo (entre outras iguarias) a melhor sopa que alguma vez passou pela minha goela, a sopa de santola, servida na casca do bicho, em cama de sal.
O espaço é formidável, as pessoas muito simpáticas, com uma violinista de serviço tremendamente talentosa e com um serviço irrepreensível.
Muito, muito bom.
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Posição Doutrinária
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 12
Irritam-me solenemente aquelas tiazinhas que ficam todas enjoadinhas com o cheiro a tabaco.
Que não podem com o odor, que lhes faz confusão o fumo, que não suportam o cheiro. Que nunca mais frequentaram cafés e restaurantes com dístico azul porque é uma porcaria pegada, que não toleram gente com hálito a tabaco, que fogem com as suas criancinhas de perto de fumadores para que os rebentos não apanhem com alguma faúlha de um cigarro desgovernado.
Pois sim, que este é um país democrático, todos são livres de gostar ou não do que bem entendem, todos são livres de dizerem o que quiserem e de praticar os actos que entenderem.
Só não percebo é porque é que a perseguição tem de ser sempre feita aos fumadores.
Já conseguiram segregar todos os fumantes dos restaurantes e cafés em geral, já conseguiram com que se criassem zonas em locais públicos onde as pessoas possam fumar, qual sala de chuto, isoladas do resto do mundo, já conseguiram com que se apregoasse a toda a hora os malefícios do tabaco, e ainda insistem em evangelizar os outros a toda a hora, como se fosse a coisa mais importante do mundo. É só disso que vos ensinam nos escuteiros e na catequese, almas puras e virgens?
Puta que vos pariu.
Quando V.Exas. passam na rua encharcadas em perfume duvidoso, os outros também têm que levar com o vosso cheiro. Não é?
Quando tratam os filhos por você, os outros que circundam também, têm que ouvir, mesmo que lhes pareça a coisa mais ridícula à face da terra. Não é?
Quando V.Exas. partilham com o mundo as teoriazinhas da caridade e da privatização a quem vos quiser ouvir, os outros, que vivem numa democarcia, também ouvem e calam. Não é?
Então, qual é a parte de calar a boquinha e ir trabalhar que V.Exas. não entendem?
Que não podem com o odor, que lhes faz confusão o fumo, que não suportam o cheiro. Que nunca mais frequentaram cafés e restaurantes com dístico azul porque é uma porcaria pegada, que não toleram gente com hálito a tabaco, que fogem com as suas criancinhas de perto de fumadores para que os rebentos não apanhem com alguma faúlha de um cigarro desgovernado.
Pois sim, que este é um país democrático, todos são livres de gostar ou não do que bem entendem, todos são livres de dizerem o que quiserem e de praticar os actos que entenderem.
Só não percebo é porque é que a perseguição tem de ser sempre feita aos fumadores.
Já conseguiram segregar todos os fumantes dos restaurantes e cafés em geral, já conseguiram com que se criassem zonas em locais públicos onde as pessoas possam fumar, qual sala de chuto, isoladas do resto do mundo, já conseguiram com que se apregoasse a toda a hora os malefícios do tabaco, e ainda insistem em evangelizar os outros a toda a hora, como se fosse a coisa mais importante do mundo. É só disso que vos ensinam nos escuteiros e na catequese, almas puras e virgens?
Puta que vos pariu.
Quando V.Exas. passam na rua encharcadas em perfume duvidoso, os outros também têm que levar com o vosso cheiro. Não é?
Quando tratam os filhos por você, os outros que circundam também, têm que ouvir, mesmo que lhes pareça a coisa mais ridícula à face da terra. Não é?
Quando V.Exas. partilham com o mundo as teoriazinhas da caridade e da privatização a quem vos quiser ouvir, os outros, que vivem numa democarcia, também ouvem e calam. Não é?
Então, qual é a parte de calar a boquinha e ir trabalhar que V.Exas. não entendem?
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Teorias do Homicídio Qualificado
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Cinema LIV
Grande interpretação de Streep, que é capaz de encher uma tela apenas com o seu talento vestido.
Espero que ganhe o Oscar.
Espero que ganhe o Oscar.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Olha Ca Bom
Gosto quando as coisinhas fofas ficam por mais um ano.
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Benfeitorias Voluptuárias
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Reminiscências # 7
Quando eu era pequena, ainda andava na escola primária, havia na aldeia uma senhora, a D. Efigénia, a avó de um colega, que o ia levar à escola todos os dias.
A senhora era do norte do país e mesmo depois de longas décadas em terras do sul, continuava com a pronúncia deliciosa com que tinha aprendido a falar. O que, para uma criança de 6 ou 7 anos, era não só estranho como motivo de grande risota.
Às vezes, ainda me lembro da Ti Efigénia, sempre vestida de preto, com um lenço na cabeça, de maçãs do rosto rosadinhas como se tivesse acabado de chegar da taberna, no seu passinho atrofiado que a idade lhe deu, a tentar acompanhar o neto pela estrada principal da povoação até chegar à escola.
Mas o rapaz era endiabrado e gostava de ir a correr até ao destino e deixar a velhota para trás, normalmente para poder andar a fazer aquilo que as avós e mães apelidam de asneiras sem ter ninguém a puxar-lhe as orelhas.
E nessa altura, quando a Ti Efigénia já não conseguia vislumbrar o neto no seu horizonte, abria as goelas e lançava um grito para a atmosfera:
- Ó Marco, naum bás a correr, estapôr de rapaz! Olha que lébas nas bentas!
E eu ria, ria e ia para casa a rir, sem perceber muito bem como é que uma frase tão simples me provocava um ataque de riso tão grande.
Ainda hoje não percebo.
Porém, tendo-me lembrado da velha senhora, já nem sei a que propósito, passei uma manhã inteira com o riso no canto da boca.
Bem haja à Ti Efigénia, que nem sei se ainda vive, mas que me proporciona uma gargalhada com 20 anos de idade.
A senhora era do norte do país e mesmo depois de longas décadas em terras do sul, continuava com a pronúncia deliciosa com que tinha aprendido a falar. O que, para uma criança de 6 ou 7 anos, era não só estranho como motivo de grande risota.
Às vezes, ainda me lembro da Ti Efigénia, sempre vestida de preto, com um lenço na cabeça, de maçãs do rosto rosadinhas como se tivesse acabado de chegar da taberna, no seu passinho atrofiado que a idade lhe deu, a tentar acompanhar o neto pela estrada principal da povoação até chegar à escola.
Mas o rapaz era endiabrado e gostava de ir a correr até ao destino e deixar a velhota para trás, normalmente para poder andar a fazer aquilo que as avós e mães apelidam de asneiras sem ter ninguém a puxar-lhe as orelhas.
E nessa altura, quando a Ti Efigénia já não conseguia vislumbrar o neto no seu horizonte, abria as goelas e lançava um grito para a atmosfera:
- Ó Marco, naum bás a correr, estapôr de rapaz! Olha que lébas nas bentas!
E eu ria, ria e ia para casa a rir, sem perceber muito bem como é que uma frase tão simples me provocava um ataque de riso tão grande.
Ainda hoje não percebo.
Porém, tendo-me lembrado da velha senhora, já nem sei a que propósito, passei uma manhã inteira com o riso no canto da boca.
Bem haja à Ti Efigénia, que nem sei se ainda vive, mas que me proporciona uma gargalhada com 20 anos de idade.
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Piadas de Propriedade Privada
Dos Filhos dos Outros - Parte 2
Como já houve oportunidade de expressar algures, pouco haverá que me tire mais do sério do que pessoas que exercem a nobre profissão de educadoras de infância.
Bom, tirando aquelas que são educadoras de infância e fazem parte da direita-de-militância-dos-tesos, mas isso já será outra conversa.
Melhor será circunscrever a maledicência às educadoras de infância sob pena de nunca mais daqui sair.
Ora pois que estas gentes me tiram a sanidade e de cada vez que vejo um espécime destes só me apetece pegar numa moca e partir-lhe a fuça toda.
Lá estou eu, toda impregnada do preconceito e estupidez, o que será que pensam as pessoas dos advogados, pensam muito pior, pois com certeza, que não haverá piores pessoas nesta terra de deus que os mandatários, esses bichos mentirosos e ladrões, que só servem para coisa nenhuma.
Só que as educadoras de infância são piores. Muito piores.
São ratazanas nojentas disfarçadas de jovens decentes ou senhoras de meia idade respeitáveis. São pessoas que têm em si uma violência gritante entranhada na pele, uma arrogância e uma estupidez digna de calhau. Vivem para maltratar os filhos dos outros, para pô-los de castigo por respirarem, para falarem com eles como se de um cão vadio se tratasse, para os tratarem mal como se fossem cobradores de impostos.
E depois juntam-se todas no cafézinho da esquina, a falar mal umas das outras, a falar mal dos pais dos meninos e dos meninos em si, que são malcriadinhos, o que acaba por ser uma extensão de falar mal dos paizinhos. Já para não falar no cabelo pintado de amarelo, na unhaca de gel e da mala comprada no chinês, mas que parece que veio da França, naquelas dicas todas que leem na 'Maria'e daquilo que os maridos não lhes fazem mas que gostam de fazer às outras e todos os traumas de uma vida que levam a que pessoas normais se tornem monstros e ditadores. Daquilo que fazem aos meninos para eles serem assim tão maus não falam elas.
Já para não falar nas peneiras e no snobismo, que são todas muito finas e doutoradas em bater em crianças e serem ogres durante um dia inteiro, que não se podem sentar onde se sentam os outros porque são seres especiais, que cuidam dos filhos dos outros e fazem com que os filhos dos outros se tornem psicopatas devido a traumas de infância.
Grande preconceito o meu, é verdade. Porém, resulta todo da observação constante destes seres durante uma vida inteira. Não conheci um único que saísse deste padrão de violência contra a infância.
Ou será que é só nesta terra do demónio que as educadoras de infância são assim?
Bom, tirando aquelas que são educadoras de infância e fazem parte da direita-de-militância-dos-tesos, mas isso já será outra conversa.
Melhor será circunscrever a maledicência às educadoras de infância sob pena de nunca mais daqui sair.
Ora pois que estas gentes me tiram a sanidade e de cada vez que vejo um espécime destes só me apetece pegar numa moca e partir-lhe a fuça toda.
Lá estou eu, toda impregnada do preconceito e estupidez, o que será que pensam as pessoas dos advogados, pensam muito pior, pois com certeza, que não haverá piores pessoas nesta terra de deus que os mandatários, esses bichos mentirosos e ladrões, que só servem para coisa nenhuma.
Só que as educadoras de infância são piores. Muito piores.
São ratazanas nojentas disfarçadas de jovens decentes ou senhoras de meia idade respeitáveis. São pessoas que têm em si uma violência gritante entranhada na pele, uma arrogância e uma estupidez digna de calhau. Vivem para maltratar os filhos dos outros, para pô-los de castigo por respirarem, para falarem com eles como se de um cão vadio se tratasse, para os tratarem mal como se fossem cobradores de impostos.
E depois juntam-se todas no cafézinho da esquina, a falar mal umas das outras, a falar mal dos pais dos meninos e dos meninos em si, que são malcriadinhos, o que acaba por ser uma extensão de falar mal dos paizinhos. Já para não falar no cabelo pintado de amarelo, na unhaca de gel e da mala comprada no chinês, mas que parece que veio da França, naquelas dicas todas que leem na 'Maria'
Já para não falar nas peneiras e no snobismo, que são todas muito finas e doutoradas em bater em crianças e serem ogres durante um dia inteiro, que não se podem sentar onde se sentam os outros porque são seres especiais, que cuidam dos filhos dos outros e fazem com que os filhos dos outros se tornem psicopatas devido a traumas de infância.
Grande preconceito o meu, é verdade. Porém, resulta todo da observação constante destes seres durante uma vida inteira. Não conheci um único que saísse deste padrão de violência contra a infância.
Ou será que é só nesta terra do demónio que as educadoras de infância são assim?
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Posição Doutrinária
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Leituras LI
Maravilhosa mistura do estilo Orwelliano com romance da nova era, transporta o leitor para uma dimensão recheada dos pensamentos mais profundos das personagens, com a carga psicológica típica de um mundo em mudança.
As duas personagens principais entrelaçam-se de tal forma que é dificil perceber onde acaba uma e começa a outra.
Deixa saudades e alvoroço pela continuação.
Muito bom!
Ursa
Quase dez anos a fumar e ainda não aprendi uma coisa importantíssima:
Não-deixar-um-cigarro-aceso-num-cinzeiro-com-água.
Não-deixar-um-cigarro-aceso-num-cinzeiro-com-água.
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O Direito tornou-me inimputável
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Ai Sim?
A minha pessoa possui uns óculos de sol em forma de orelhas do Rato Mickey.
E você?
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
Mas Andamos Todos a Beber, É?!
Este homem não deverá estar bom da cabeça.
Semelhante comentário só pode vir de uma pessoa sem noção nenhuma da realidade, sem noção do que anda a fazer e sem noção dos estragos que provoca com as suas políticazinhas.
Somos governados com os pés.
Temos um PR miserável e faminto, cujos 1300€/mês não dão nem para mandar cantar um cego.
E temos um Coelhão que manda 600 mil pessoas desempregadas, com o SNS a ser pago a peso de ouro, com a escola pública na decadência, com os funcionários públicos sem subsídios e com a economia a colapsar, não serem piegas, que é como quem diz, ide mas é trabalhar que sois todos uns mandriões.
Olhe, senhor PM, eu sei onde o senhor mora, posso passar em sua casa e mostrar-lhe a minha pieguice na forma da minha declaração de IRS e depois conversamos melhor, pode ser?
Semelhante comentário só pode vir de uma pessoa sem noção nenhuma da realidade, sem noção do que anda a fazer e sem noção dos estragos que provoca com as suas políticazinhas.
Somos governados com os pés.
Temos um PR miserável e faminto, cujos 1300€/mês não dão nem para mandar cantar um cego.
E temos um Coelhão que manda 600 mil pessoas desempregadas, com o SNS a ser pago a peso de ouro, com a escola pública na decadência, com os funcionários públicos sem subsídios e com a economia a colapsar, não serem piegas, que é como quem diz, ide mas é trabalhar que sois todos uns mandriões.
Olhe, senhor PM, eu sei onde o senhor mora, posso passar em sua casa e mostrar-lhe a minha pieguice na forma da minha declaração de IRS e depois conversamos melhor, pode ser?
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Nonsense Talking XXIV
- E quando é que posso pôr o esparguete?
- Quando a água estiver a ferver.
- E é preciso lavar?
- Lavar o quê?
- O esparguete.
- ...
- Antes de o pôr no tacho, não é preciso lavar?
- Não, Pai.
- Ah. Não te estejas a rir. Estás a rir-te de quê?
- Nada.
- Quando a água estiver a ferver.
- E é preciso lavar?
- Lavar o quê?
- O esparguete.
- ...
- Antes de o pôr no tacho, não é preciso lavar?
- Não, Pai.
- Ah. Não te estejas a rir. Estás a rir-te de quê?
- Nada.
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Assim É
Bipolares.
O pior num bipolar é que não se consegue prever quando nos vêm dar beijinhos ou quando vêm a correr com um pau para nos partir o focinho.
E isso é um bocado chato. Pelo menos, para mim, que gosto pouco de levar porrada.
O problema é que estou fechada numa casa cheia de bipolares cerca de 9 a 10 horas por dia.
E torna-se maçador ter que andar com um espelho na mão, sempre que viro uma esquina, para ver se está lá alguém com uma moca para me arriar.
O pior num bipolar é que não se consegue prever quando nos vêm dar beijinhos ou quando vêm a correr com um pau para nos partir o focinho.
E isso é um bocado chato. Pelo menos, para mim, que gosto pouco de levar porrada.
O problema é que estou fechada numa casa cheia de bipolares cerca de 9 a 10 horas por dia.
E torna-se maçador ter que andar com um espelho na mão, sempre que viro uma esquina, para ver se está lá alguém com uma moca para me arriar.
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Teorias do Homicídio Qualificado
Rebaldaria
Não sei lá o que raio se passa nesta terra do demónio, mas nunca se viu tanta bófia na rua.
Num espaço de 7 míseros quilómetros, havia, no mínimo, um moina a cada 500m.
Ou há uma revolução em curso e as forças polícias estão a ver se prendem alguém, ou então, resolveram aproveitar o dia de greve para se passearem na rua, como quem diz, quem me dera fazer greve também, assim vou para a rua, pode ser que cole.
Num espaço de 7 míseros quilómetros, havia, no mínimo, um moina a cada 500m.
Ou há uma revolução em curso e as forças polícias estão a ver se prendem alguém, ou então, resolveram aproveitar o dia de greve para se passearem na rua, como quem diz, quem me dera fazer greve também, assim vou para a rua, pode ser que cole.
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