= Depois dos Juízes, Advogados apanhados a copiar =
Ai, Márinho, Márinho... Que grande pouca vergonha de bastonário que V.Exa. me foi sair.
Não tem vergonha de ter dois pesos e duas medidas?
Aprendemos uma lição?
Para a próxima, abstenha-se de meter a foice em seara alheia, pode ser?
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
sexta-feira, 29 de julho de 2011
For Fuck Sake, Kill Me Right Away!
De vez em quando, acorda-se a meio da noite a pensar nas asneiras que foram escritas nos exames.
Não há maneira de ver este tempo atrás das costas, nunca mais me livro desta perseguição mental.
Tanta coisa para em Setembro haver mais do mesmo...
Não há maneira de ver este tempo atrás das costas, nunca mais me livro desta perseguição mental.
Tanta coisa para em Setembro haver mais do mesmo...
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O Direito tornou-me inimputável
quinta-feira, 28 de julho de 2011
De Bestial a Besta e Vice-Versa
Meus deuses que se me está a dar um ataque de síndrome de Peter Pan...!
De repente, já temos a ideia de que somos todos tão crescidos que já nos mandam para a linha da frente sem pejo nenhum, já tratamos das coisas todas e levamos na cabeça em conformidade, já vamos sozinhos para todo o lado quando antes havia sempre quem nos levasse pela trela, já somos levados a ajuntamentos por causa do factor calmante da presença feminina, já somos todos um bando de gente parva igual a todos os outros.
Antes, pequeninos, não tínhamos direito a personalidade jurídica; agora, graúdos, somos pau para toda a obra.
Só não se deu pela transição.
Deve ser sido pelo facto de ter estado adormecida, vá, em coma, durante 3 semanas.
De repente, já temos a ideia de que somos todos tão crescidos que já nos mandam para a linha da frente sem pejo nenhum, já tratamos das coisas todas e levamos na cabeça em conformidade, já vamos sozinhos para todo o lado quando antes havia sempre quem nos levasse pela trela, já somos levados a ajuntamentos por causa do factor calmante da presença feminina, já somos todos um bando de gente parva igual a todos os outros.
Antes, pequeninos, não tínhamos direito a personalidade jurídica; agora, graúdos, somos pau para toda a obra.
Só não se deu pela transição.
Deve ser sido pelo facto de ter estado adormecida, vá, em coma, durante 3 semanas.
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Depois de todas as correrias, reservas e encomendas em locais pouco recomendáveis, frustração, raiva e atropelamento de duas mães e um pai de família, com respectivos rebentos (arrotem, estupores!), finalmente a colecção está completa.
Sim, já sei; para que raio se faz questão de coleccionar reles imitações e fraudes cinematográficas quando se passa a vida a resmungar contra a imperfeição dos mesmos...?
Porque, apesar de versão alternativa e completamente lateral, é Harry Potter. Que é imortal e perfeito.
Portanto, seus Muggles ranhosos e fedorentos, que só vêem a merda dos filmes e nunca leram uma única página de um livro da Saga, voltem à escola para aprenderem a ler, leiam de facto a obra e depois venham cá com conversa de ser fã de Harry Potter.
Até lá, não lhes reconheço a personalidade jurídica.
Da Bela Idade Casadoira
E, assim num repente, todos se casam e constituem família.
Por todos, entenda-se amigos e colegas de escola, de uma infância longínqua, dos tempos em que brincávamos no meio da rua até ser noite ou do tempo em que íamos para a escola pelo atalho proibido.
Todos esses com quem se partilhou uma sala de aula da primeira classe, uma hora do recreio na escola, um lugar no anfiteatro da faculdade.
Não se sabe se serei eu que ainda tenho idade mental de quinze anos (é provável) ou se anda tudo cheio de pressa para deixar na terra um rancho de filhos, o que é facto é que, de cada vez que se olha para o lado, há alguém vestida de noiva, há alguém com pança inchada de 7 meses, há alguém a preparar as coisas para entrar no mundo dos adultos.
Mundo dos adultos, essa coisa estranha e distante para quem parou no tempo e se recusa a avançar.
Não se sabe se chegará para mim a altura em que estas escolhas terão um sabor a naturalidade.
Provavelmente.
Por enquanto têm todas sabor a sinto-me velha.
Por todos, entenda-se amigos e colegas de escola, de uma infância longínqua, dos tempos em que brincávamos no meio da rua até ser noite ou do tempo em que íamos para a escola pelo atalho proibido.
Todos esses com quem se partilhou uma sala de aula da primeira classe, uma hora do recreio na escola, um lugar no anfiteatro da faculdade.
Não se sabe se serei eu que ainda tenho idade mental de quinze anos (é provável) ou se anda tudo cheio de pressa para deixar na terra um rancho de filhos, o que é facto é que, de cada vez que se olha para o lado, há alguém vestida de noiva, há alguém com pança inchada de 7 meses, há alguém a preparar as coisas para entrar no mundo dos adultos.
Mundo dos adultos, essa coisa estranha e distante para quem parou no tempo e se recusa a avançar.
Não se sabe se chegará para mim a altura em que estas escolhas terão um sabor a naturalidade.
Provavelmente.
Por enquanto têm todas sabor a sinto-me velha.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Amy Winehouse 1983-2011
Mais uma estrela que se junta ao Clube dos 27.
Apesar de tudo, é uma pena uma voz destas desaparecer tão cedo.
De Volta à Vida
Percebo hoje que deixei completamente de viver nas últimas três semanas.
Completamente. Mesmo.
De facto, devo ter deixado de viver a partir de Março e desde essa altura até agora, apenas sobrevivi, mantive-me num coma relativo, numa espécie de limbo, nem fora nem dentro. Tanta coisa que deixei por fazer para fazer uma coisa sem interesse para, no fim, não ter valido, de todo, a pena.
Arrastei-me estes meses todos por aqui, sempre à espera de ver o meu nome na lista dos condenados, sabia-me marcada, não igual aos outros todos, com vidas normais e saudáveis, mas uma pessoa marcada, que tinha necessariamente de percorrer outros caminhos que não aqueles que toda a gente percorre.
Que estupidez.
E no fim, nem sequer valeu a pena o sacrifício.
Que estupidez...
Completamente. Mesmo.
De facto, devo ter deixado de viver a partir de Março e desde essa altura até agora, apenas sobrevivi, mantive-me num coma relativo, numa espécie de limbo, nem fora nem dentro. Tanta coisa que deixei por fazer para fazer uma coisa sem interesse para, no fim, não ter valido, de todo, a pena.
Arrastei-me estes meses todos por aqui, sempre à espera de ver o meu nome na lista dos condenados, sabia-me marcada, não igual aos outros todos, com vidas normais e saudáveis, mas uma pessoa marcada, que tinha necessariamente de percorrer outros caminhos que não aqueles que toda a gente percorre.
Que estupidez.
E no fim, nem sequer valeu a pena o sacrifício.
Que estupidez...
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Teorias do Homicídio Qualificado
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Querida CNA,
Puta que te pariu.
Da próxima vez que haja teste de direito comercial e societário em vez de Deontologia e Informática Jurídica, ó cristo como é que esta merda tem a categoria de disciplina, é favor avisar com antecedência para o pessoal poder estudar e levar a legislação apropriada.
Já estou mesmo a ver que sexta-feira, em vez de Penal e Constitucional, que é uma cadeira que se dá na faculdade e não nas formações posteriores, deve haver perguntinhas de direito cemiterial ou direito da bioética, ou qualquer merda que o valha.
Foda-se, só me calham duques.
E cenas tristes.
Muito tristes.
Puta que te pariu.
Da próxima vez que haja teste de direito comercial e societário em vez de Deontologia e Informática Jurídica, ó cristo como é que esta merda tem a categoria de disciplina, é favor avisar com antecedência para o pessoal poder estudar e levar a legislação apropriada.
Já estou mesmo a ver que sexta-feira, em vez de Penal e Constitucional, que é uma cadeira que se dá na faculdade e não nas formações posteriores, deve haver perguntinhas de direito cemiterial ou direito da bioética, ou qualquer merda que o valha.
Foda-se, só me calham duques.
E cenas tristes.
Muito tristes.
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Teorias do Homicídio Qualificado
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Já só Faltam 4 Metades de Exame!
Tenho uma colega que é, assim, a modos que engraçada.
Depois de um exame matinal bem estúpido, o pessoal teve que ir comer a algum lado e foi-se logo enfiar no tasco mais cheio que havia nas redondezas.
Logo que lá entrou, a moça saiu disparada para um canto do restaurante, deixando todos os seus pertences para trás, certamente tinha visto uma mesa onde coubessem 10 macacos jurídicos.
Não, não, nem pensar.
A rapariga tinha visto um moço que achava giro ao fundo da sala e portanto toca de ir a correr para lá, na esperança, dizia ela, que ele a deixasse sentar na mesa dele.
Tentando não pensar no dever geral de urbanidade e correcção a que já se está vinculado a esta altura do campeonato, ainda pensei em chamar-lhe parva.
Mas depois lembrei-me da minha própria cara de parva quando, no meio do metro, um bófia brasa e bom nas horas, muito simpaticamente, se dirigiu à minha pessoa e me disse para fechar a mala por causa dos carteiristas e que a minha pessoa, em vez de agradecer, ficou especada a olhar para a autoridade, pensando no que poderia acontecer se, de repente, deixasse a carreira judiciária para me dedicar à patrulha de cidadãos na esquadra do Marquês de Pombal.
E não disse nada.
O que é que me falta para ter a inimputabilidade plena?
Nem mais, a sentença.
Depois de um exame matinal bem estúpido, o pessoal teve que ir comer a algum lado e foi-se logo enfiar no tasco mais cheio que havia nas redondezas.
Logo que lá entrou, a moça saiu disparada para um canto do restaurante, deixando todos os seus pertences para trás, certamente tinha visto uma mesa onde coubessem 10 macacos jurídicos.
Não, não, nem pensar.
A rapariga tinha visto um moço que achava giro ao fundo da sala e portanto toca de ir a correr para lá, na esperança, dizia ela, que ele a deixasse sentar na mesa dele.
Tentando não pensar no dever geral de urbanidade e correcção a que já se está vinculado a esta altura do campeonato, ainda pensei em chamar-lhe parva.
Mas depois lembrei-me da minha própria cara de parva quando, no meio do metro, um bófia brasa e bom nas horas, muito simpaticamente, se dirigiu à minha pessoa e me disse para fechar a mala por causa dos carteiristas e que a minha pessoa, em vez de agradecer, ficou especada a olhar para a autoridade, pensando no que poderia acontecer se, de repente, deixasse a carreira judiciária para me dedicar à patrulha de cidadãos na esquadra do Marquês de Pombal.
E não disse nada.
O que é que me falta para ter a inimputabilidade plena?
Nem mais, a sentença.
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O Direito tornou-me inimputável
domingo, 17 de julho de 2011
OMG!
sábado, 16 de julho de 2011
Cinema XLVII
E pronto, o último lamento sobre a Saga Potter no cinema chega ao fim; desde há dez anos que ando a espumar da boca por causa desta merda de filmes a que chamam adaptação da obra escrita.
Adaptação?
Mais um eufemismo. Não passa de uma reles invenção e destruição de tudo o que foi escrito pelas mãos de mestre daquela senhora que, afinal, não passa de uma vendida e de uma qualquer que não tem noção nenhuma do que fez ao vender os direitos para fazerem oito filmes de merda sobre uma saga maravilhosa.
Enfim, ainda vou no intróito e já tenho um lago de espuma no teclado...
Vamos por partes, então.
Desde quando é que se faz uma merda dum filme, meramente baseado num livro, claro, apenas meramente baseado, sem explicar os pormenores importantes que fazem do sétimo livro o mais brilhante e emocionante da história?
Desde quando é que o Dumbledore, na cena de encontro com o Potter em King's Cross, NÃO explica o que aconteceu, nem sequer menciona a história dos Talismãs da Morte?
Desde quando é que o Snape se transformou num travesti? Já se sabe que o Alan Rickman está com a bela idade de 65 anos, mas não precisam de pintar os olhos ao homem como se fosse uma drag queen para que pareça mais novo!
Desde quando é que o que interessa mais é ver que as personagens envelheceram 19 anos quando não se conta o mais importante da história?
Cambada de Muggles que não respeita nada!
Sem vergonhas que se limitaram a pegar nas personagens de uma história e a inventar uma outra história, mais ranhosa e sem nexo, à volta do original!
Tirando isso não está mal.
Deixei Tudo Por Ela, Deixei, Deixei...
Coisas que deixei de fazer todos os dias, a toda a hora, durante não sei quanto tempo por causa desta merda para aí vem para a semana:
- Deixei de ler livros normais, daqueles que não versam sobre direito, desde que a merda das aulas começaram. E para aqueles que não sabem, este facto, na minha pessoa, não só é sinal de grande sacrifício, como é sinal de que algo vai irremediavelmente mal. Todas as horas de almoço, todos os minutos antes do deitar, todos os minutos do dia que eram reservados à leitura, desde Março até agora, foram na mesma reservados à leitura, mas à leitura de obras jurídicas. Jurídicas. Exclusivamente;
- Deixei de ir a Festivais e outros eventos para não me deitar tarde, para poder acordar cedo e estudar o dia todo sem interrupções ou cansaço extremo;
- Deixei de ir a sessões de café com amigos, amigos esses que por acaso até precisavam que estivesse lá para eles em momentos de dificuldade, mas que a minha agenda super preenchida entre casa e a biblioteca não permitia;
- Deixei de ter férias porque houve alguém que não foi capaz de me dar tempo de estudo para fazer 6 cadeiras e tive que roubar tempo do meu descanso;
- Deixei de saber o que é uma noite descansada, sem pesadelos, insónias ou outros distúrbios nocturnos, desde há 3 meses para cá;
- Deixei de ter paciência para as coisinhas normais do dia-a-dia, parecendo que estou em permanente estado de tensão pré-menstrual;
- Deixei de ver filmes e séries à noite para, mais uma vez, não me deitar tarde, para poder acordar cedo e não morrer de sono no tempo em que devia estar a usar para estudar;
- Deixei, portanto, de ver os meus programas preferidos;
- Deixei de ter objectivos imediatos que não os exames;
- Deixei que o meu quarto se transformasse numa central nuclear; tem lixo tóxico até ao tecto, espalhando uma nuvem de porcaria pela casa fora;
- Deixei de ter (ainda mais) amor à vida e já perdi a conta aos cigarros que fumo por dia;
- Deixei de preparar com o tempo devido as coisas para o casamento dos meus amigos, que devia ser uma cena gira e divertida para se ir fazendo. Não, nem pensar; comprei a roupa, os sapatos e os acessórios todos quase no fim-de-semana em que recebi o convite, para deixar tudo pronto e não perder tempo com pormenores, não me esforcei para escolher uma prenda gira e original e não pensei como é que vou fazer para domar a minha melena louca naquele dia (vou, portanto, mascarada de leão); está tudo pronto há tanto tempo que nem sei a cor da merda do fato;
- Deixei de tratar decentemente as pessoas que me rodeiam, o que leva a que as minhas relações sociais se limitem a falar baixinho para os apontamentos e casos práticos que fui fazendo;
Resumindo, deixei tudo o que me fazia feliz por causa desta coisa estúpida.
Mas como sou uma pessoa crescida, também este tempo resultou numa aprendizagem excelente, não só de conhecimento jurídico e judiciário, mas de outros elementos, reletivamente importantes: deixei de pensar que sou uma pobre infeliz por me ter metido em testes e exames quando podia ter uma vida descansada, deixei de me ter como uma coitadinha que está sempre com um pé na forca e outro no cadafalso da avaliação constante e tenho agora mais coragem em tempo de guerra do que tive em qualquer outra altura da minha carreira académica.
Ou isto ou estou a fingir que não penso a toda a hora no imenso sacrifício que pode nunca ter valido a pena.
- Deixei de ler livros normais, daqueles que não versam sobre direito, desde que a merda das aulas começaram. E para aqueles que não sabem, este facto, na minha pessoa, não só é sinal de grande sacrifício, como é sinal de que algo vai irremediavelmente mal. Todas as horas de almoço, todos os minutos antes do deitar, todos os minutos do dia que eram reservados à leitura, desde Março até agora, foram na mesma reservados à leitura, mas à leitura de obras jurídicas. Jurídicas. Exclusivamente;
- Deixei de ir a Festivais e outros eventos para não me deitar tarde, para poder acordar cedo e estudar o dia todo sem interrupções ou cansaço extremo;
- Deixei de ir a sessões de café com amigos, amigos esses que por acaso até precisavam que estivesse lá para eles em momentos de dificuldade, mas que a minha agenda super preenchida entre casa e a biblioteca não permitia;
- Deixei de ter férias porque houve alguém que não foi capaz de me dar tempo de estudo para fazer 6 cadeiras e tive que roubar tempo do meu descanso;
- Deixei de saber o que é uma noite descansada, sem pesadelos, insónias ou outros distúrbios nocturnos, desde há 3 meses para cá;
- Deixei de ter paciência para as coisinhas normais do dia-a-dia, parecendo que estou em permanente estado de tensão pré-menstrual;
- Deixei de ver filmes e séries à noite para, mais uma vez, não me deitar tarde, para poder acordar cedo e não morrer de sono no tempo em que devia estar a usar para estudar;
- Deixei, portanto, de ver os meus programas preferidos;
- Deixei de ter objectivos imediatos que não os exames;
- Deixei que o meu quarto se transformasse numa central nuclear; tem lixo tóxico até ao tecto, espalhando uma nuvem de porcaria pela casa fora;
- Deixei de ter (ainda mais) amor à vida e já perdi a conta aos cigarros que fumo por dia;
- Deixei de preparar com o tempo devido as coisas para o casamento dos meus amigos, que devia ser uma cena gira e divertida para se ir fazendo. Não, nem pensar; comprei a roupa, os sapatos e os acessórios todos quase no fim-de-semana em que recebi o convite, para deixar tudo pronto e não perder tempo com pormenores, não me esforcei para escolher uma prenda gira e original e não pensei como é que vou fazer para domar a minha melena louca naquele dia (vou, portanto, mascarada de leão); está tudo pronto há tanto tempo que nem sei a cor da merda do fato;
- Deixei de tratar decentemente as pessoas que me rodeiam, o que leva a que as minhas relações sociais se limitem a falar baixinho para os apontamentos e casos práticos que fui fazendo;
Resumindo, deixei tudo o que me fazia feliz por causa desta coisa estúpida.
Mas como sou uma pessoa crescida, também este tempo resultou numa aprendizagem excelente, não só de conhecimento jurídico e judiciário, mas de outros elementos, reletivamente importantes: deixei de pensar que sou uma pobre infeliz por me ter metido em testes e exames quando podia ter uma vida descansada, deixei de me ter como uma coitadinha que está sempre com um pé na forca e outro no cadafalso da avaliação constante e tenho agora mais coragem em tempo de guerra do que tive em qualquer outra altura da minha carreira académica.
Ou isto ou estou a fingir que não penso a toda a hora no imenso sacrifício que pode nunca ter valido a pena.
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O Direito tornou-me inimputável
Eu e Ele #11
Sempre fui apologista de que a dose certa de saudades numa relação faria milagres.
E, afinal de contas, sempre venho a ter razão. Pelo menos, de vez em quando.
Quando antes não havia sequer a paciência para olhar, para falar, quando antes só havia lugar a coices e a bocas fruto do ressabiamento ou coisa que o valha, duas semanas de ausência depois, é tudo maravilhoso, a estagiária faz tanta falta, tantas saudades, tanta simpatia, tanta disponibilidade.
Duas semanas de ausência, sem ninguém com quem implicar, sem ninguém para lhe fazer as vontadinhas todas, sem ninguém para lhe beijar o cu a toda a hora, fazem toda, toda a diferença.
Uma certa dose de saudades numa relação fazem sempre bem.
E, afinal de contas, sempre venho a ter razão. Pelo menos, de vez em quando.
Quando antes não havia sequer a paciência para olhar, para falar, quando antes só havia lugar a coices e a bocas fruto do ressabiamento ou coisa que o valha, duas semanas de ausência depois, é tudo maravilhoso, a estagiária faz tanta falta, tantas saudades, tanta simpatia, tanta disponibilidade.
Duas semanas de ausência, sem ninguém com quem implicar, sem ninguém para lhe fazer as vontadinhas todas, sem ninguém para lhe beijar o cu a toda a hora, fazem toda, toda a diferença.
Uma certa dose de saudades numa relação fazem sempre bem.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
(Outra)Pausa na sabática - II
Destilando o ódio que se me corre nas veias depois de um dia de trabalho exaustivo a encontrar soluções para todos os clientes imaginários que os testes do passado gostam de dar, apraz dizer que não há maneira de um ser viver descansado.
Não há.
Há-de sempre existir um Queixinhas ao virar da esquina, há-de sempre existir o Violador de Telheiras que podia morrer mas não morre, há-de sempre existir aquela corja de gente que, só porque dá aulas naquele Antro, se acha a última coca-cola jurídica do deserto judiciário.
Hão-de sempre existir, onde quer que se vá.
Sempre.
O que quer que se faça, estão lá sempre.
Contra isto, batatinhas, por está claro, que não há felicidade se não houver um batatal daqui até Colares.
Não há.
Há-de sempre existir um Queixinhas ao virar da esquina, há-de sempre existir o Violador de Telheiras que podia morrer mas não morre, há-de sempre existir aquela corja de gente que, só porque dá aulas naquele Antro, se acha a última coca-cola jurídica do deserto judiciário.
Hão-de sempre existir, onde quer que se vá.
Sempre.
O que quer que se faça, estão lá sempre.
Contra isto, batatinhas, por está claro, que não há felicidade se não houver um batatal daqui até Colares.
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Teorias do Homicídio Qualificado
terça-feira, 12 de julho de 2011
(Outra) Pausa na Sabática
A prova plena de que para inimputável só me falta mesmo, mesmo, a sentença, é que comprei um presente para me oferecer depois dos exames terem acabado.
O que vale é que estava em saldo.
Tentei usar aquele slogan da L'oreal, o tal do eu mereço, mas acabei por me sentir daquelas velhas solitárias que mandam flores a si mesmas por alturas do Dia dos Namorados.
Enfim.
O que vale é que estava em saldo.
Tentei usar aquele slogan da L'oreal, o tal do eu mereço, mas acabei por me sentir daquelas velhas solitárias que mandam flores a si mesmas por alturas do Dia dos Namorados.
Enfim.
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Há coisas que não valem assim tanto para que se gastem horas e horas com preocupação acerca delas.
Há coisas que têm tão pouca importância que se tornam estúpidas.
Só são importantes porque as pessoas que se preocupam não estão, de facto, preocupadas; estão obcecadas.
E isso faz toda a diferença.
Na coisa em si.
Na importância que se lhe dá.
Na maneiran como se vê.
Toda a diferença.
Há coisas que têm tão pouca importância que se tornam estúpidas.
Só são importantes porque as pessoas que se preocupam não estão, de facto, preocupadas; estão obcecadas.
E isso faz toda a diferença.
Na coisa em si.
Na importância que se lhe dá.
Na maneiran como se vê.
Toda a diferença.
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O Direito tornou-me inimputável
Cinema XLVI
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Bad Hair Day
Uma pequena pausa no tempo de estudo e dedicação à causa jurídica para duas ou três coisinhas, muito rápidas, à laia de desabafo, que é para essas coisas que as pessoas escrevem, para desabafar, para exorcisar os seus males e para parirem no mundo os disparates que lhes passam pela cabeça.
Uma breve nota sobre a merda de gente que anda no comboio como se este fosse sua propriedade. É tudo nosso, tudo do povo, os outros que se lixem. Pois bem, meus amigos, para o raio que vos parta, sim?
Uma outra breve nota para os senhores da Panrico que agora lhes deu para empacotar os donuts em merdinhas de plástico. Pois bem, o que é que vos passou pela cabeça? Até parece que sabem a plástico. Já para não falar no facto de estarem cada vez mais mirrados. Fodam-se mais a mania da modernidade, sim?
Uma outra, claro, notinha sobre a escumalha que se vê na FDL, aka Antro, nestes dias. De repente, parece que aquilo se transformou na sede do CDS-PP tamanha a quantidade de amontoado de betinhos e capitalistazinhos nojentos que se vêem a passear pelos cantos. Já para não falar na corja que agora dá lá aulas, parece que é critério não valer nada como pessoa e pode ser-se assistente daquela casa.Pois bem, ardam para aí, what do I care?
Uma quase-última nota para os filhos da puta desta merda deste distrito que se lembraram de ir a correr comprar o DVD do Harry Potter, tanto que deixaram os coleccionadores habituais apeados. Cambada de carneiros infectos, não podem ver nada na televisão que vai tudo a correr comprar. Enfiem essa merda no rêgo do ass e vejam se dá música, sim?
Finalmente, mesmo finalmente, uma última palavra para aqueles, não sabendo o que querem, chateiam toda a gente para conseguir sabe-se lá o quê, para aqueles que se julgam os maiores e para aqueles que podem ir andando que fazem cá tanta falta como a fome, vão se foder, sim?
Agora que já tirei isto do sistema já posso voltar a estudar.
Uma breve nota sobre a merda de gente que anda no comboio como se este fosse sua propriedade. É tudo nosso, tudo do povo, os outros que se lixem. Pois bem, meus amigos, para o raio que vos parta, sim?
Uma outra breve nota para os senhores da Panrico que agora lhes deu para empacotar os donuts em merdinhas de plástico. Pois bem, o que é que vos passou pela cabeça? Até parece que sabem a plástico. Já para não falar no facto de estarem cada vez mais mirrados. Fodam-se mais a mania da modernidade, sim?
Uma outra, claro, notinha sobre a escumalha que se vê na FDL, aka Antro, nestes dias. De repente, parece que aquilo se transformou na sede do CDS-PP tamanha a quantidade de amontoado de betinhos e capitalistazinhos nojentos que se vêem a passear pelos cantos. Já para não falar na corja que agora dá lá aulas, parece que é critério não valer nada como pessoa e pode ser-se assistente daquela casa.Pois bem, ardam para aí, what do I care?
Uma quase-última nota para os filhos da puta desta merda deste distrito que se lembraram de ir a correr comprar o DVD do Harry Potter, tanto que deixaram os coleccionadores habituais apeados. Cambada de carneiros infectos, não podem ver nada na televisão que vai tudo a correr comprar. Enfiem essa merda no rêgo do ass e vejam se dá música, sim?
Finalmente, mesmo finalmente, uma última palavra para aqueles, não sabendo o que querem, chateiam toda a gente para conseguir sabe-se lá o quê, para aqueles que se julgam os maiores e para aqueles que podem ir andando que fazem cá tanta falta como a fome, vão se foder, sim?
Agora que já tirei isto do sistema já posso voltar a estudar.
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sabática
sábado, 2 de julho de 2011
Resoluções Para A Vida Futura #7
Não idolatrar ninguém só porque essa pessoínha tem a mania que é uma grande peça.
Não alimentar admiração por pessoa alguma que mostre o menor dos laivos de distúrbio de personalidade com tendência para a megalomania.
Não gostar de gente que se acha a última Coca-cola jurídica do deserto judiciário.
Dá asneira.
E eventualmente leva-se na boca.
Não alimentar admiração por pessoa alguma que mostre o menor dos laivos de distúrbio de personalidade com tendência para a megalomania.
Não gostar de gente que se acha a última Coca-cola jurídica do deserto judiciário.
Dá asneira.
E eventualmente leva-se na boca.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Déjà Dans La Merde
Imposto Inconstitucional?
Começamos muito bem, Ó Senhor dos Passos; a falar mal do Ti Sócras mas a fazer a mesma coisa.
Daqui a nada, de cada vez que se vai à casa-de-banho, também se paga imposto... Até nem era mal pensado; não estavam V.Exas. preocupados com a igualdade e por essa razão é que puseram toda a gente a pagar e a não bufar? Toda a gente caga, meus amigos, era uma óptima ideia para uma nova taxa.
Primeira bofa na boca dos capitalistazinhos que votaram nesta coisa que se auto-denomina Governo. Ai votaram neles?
Agora arrotem.
Começamos muito bem, Ó Senhor dos Passos; a falar mal do Ti Sócras mas a fazer a mesma coisa.
Daqui a nada, de cada vez que se vai à casa-de-banho, também se paga imposto... Até nem era mal pensado; não estavam V.Exas. preocupados com a igualdade e por essa razão é que puseram toda a gente a pagar e a não bufar? Toda a gente caga, meus amigos, era uma óptima ideia para uma nova taxa.
Primeira bofa na boca dos capitalistazinhos que votaram nesta coisa que se auto-denomina Governo. Ai votaram neles?
Agora arrotem.
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