Amanhã, tudo muda.
Ser crescido tem destas coisas.
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Ora bolas...
Há um fenémeno algures na Secretaria de uma Casinha cheia de Monstros Civilistas, em Lisboa.
Chama-se Madeixas.
Para quem não é conhecedor da personagem, Madeixas é o ser sentado do lado de lá do vidro de um espaço de atendimento ao público, que tem claramente a percepção que quem lá vai é só com o intuito de o fazer perder tempo.
Não tem é a noção do tempo que faz perder.
Qual é o sentido e utilidade de uma pessoa que serve para resolver problemas e despachar papelada se não sabe o que está lá a fazer?
Qual é a utilidade de uma pessoa, funcionário de secretaria de faculdade, se não sabe responder às perguntas? Até teria desculpa se fosse novo no serviço, mas não; é uma coluna do Antro. Uma coluna rachada e prestes a cair.
Ai isso não sei, é aqui com a minha colega do lado, trate com ela.
Então, porque não disse logo?
Se não sabe, o que estará ele ali a fazer?
Chama-se Madeixas.
Para quem não é conhecedor da personagem, Madeixas é o ser sentado do lado de lá do vidro de um espaço de atendimento ao público, que tem claramente a percepção que quem lá vai é só com o intuito de o fazer perder tempo.
Não tem é a noção do tempo que faz perder.
Qual é o sentido e utilidade de uma pessoa que serve para resolver problemas e despachar papelada se não sabe o que está lá a fazer?
Qual é a utilidade de uma pessoa, funcionário de secretaria de faculdade, se não sabe responder às perguntas? Até teria desculpa se fosse novo no serviço, mas não; é uma coluna do Antro. Uma coluna rachada e prestes a cair.
Ai isso não sei, é aqui com a minha colega do lado, trate com ela.
Então, porque não disse logo?
Se não sabe, o que estará ele ali a fazer?
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Piadas de Propriedade Privada
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
A quem servir a carapuça II
- Estou a pensar em ir à Lua.
- Aaaaaiiiii!! Muito mau!! Eu conheço um primo de uma colega da uma tia de um cunhado da minha avó que foi lá e morreu, 'tadinho! Apanharam-no logo à entrada da Lua, roubaram-lhe a carteira, baixaram-lhe as calças e toca de o sodomizar, e depois morreu de urticária por causa da poeira lunar! Muito mau!
Ah pois é!
- Aaaaaiiiii!! Muito mau!! Eu conheço um primo de uma colega da uma tia de um cunhado da minha avó que foi lá e morreu, 'tadinho! Apanharam-no logo à entrada da Lua, roubaram-lhe a carteira, baixaram-lhe as calças e toca de o sodomizar, e depois morreu de urticária por causa da poeira lunar! Muito mau!
Ah pois é!
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Piadas de Propriedade Privada
sábado, 26 de setembro de 2009
XXVIII
Não que tenha muito a ver. Na verdade, não tem nada, muito pelo contrário.
Porém...
Esta música passou na rádio num momento particularmente especial. Inesquecível.
Como todo o tempo que tem passado.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Tempo da Outra Senhora
Parece que a censura anda por aí.
Estamos a ser vigiados.
Tenham medo.
Muito medo...
Estamos a ser vigiados.
Tenham medo.
Muito medo...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Amanhã é dia de São Sobrenatural
Qualquer dia, canso-me e deixo de escrever em críptico
Às vezes, dá vontade de partir para a violência.
Dá.
Dá vontade de partir as trombas a pessoas até lhes deixar todos os ossinhos da cara feitos em pó.
Oh sim, aquelas pessoas que "mandam e desmandam, fazem todos andar ao sabor dos seus humores, amuam e voltam a ficar bem, são ingratas e esquecidas, mandam boquinhas maldosas e inventam mil histórias para verem os outros sofrer, incapazes de um gesto de amizade e, como se não bastasse, ainda apresentam o velho mas nunca cansativo número da vítima incompreendida, ultrajada e vilipendiada por todos, coitadinhos, uns mártires do senhor", e que, com toda a certeza, terão grandes problemas mentais que explicarão toda esta tramóia, ainda não foram atropeladas por nenhum camião.
Continuam vivas, de saúde e a foder o juízo aos outros.
Porque os outros tentam por tudo que as coisas corram bem, que seja tudo perfeito, dentro do possível, agora que a existência mudou, têm ainda que levar com a loucura de quem nada tem para fazer a não ser desestabilizar.
Não há respeito.
Não há ponta de compreensão.
Não há o mínimo de apreço e decência.
Simplesmente, não há.
Dá.
Dá vontade de partir as trombas a pessoas até lhes deixar todos os ossinhos da cara feitos em pó.
Oh sim, aquelas pessoas que "mandam e desmandam, fazem todos andar ao sabor dos seus humores, amuam e voltam a ficar bem, são ingratas e esquecidas, mandam boquinhas maldosas e inventam mil histórias para verem os outros sofrer, incapazes de um gesto de amizade e, como se não bastasse, ainda apresentam o velho mas nunca cansativo número da vítima incompreendida, ultrajada e vilipendiada por todos, coitadinhos, uns mártires do senhor", e que, com toda a certeza, terão grandes problemas mentais que explicarão toda esta tramóia, ainda não foram atropeladas por nenhum camião.
Continuam vivas, de saúde e a foder o juízo aos outros.
Porque os outros tentam por tudo que as coisas corram bem, que seja tudo perfeito, dentro do possível, agora que a existência mudou, têm ainda que levar com a loucura de quem nada tem para fazer a não ser desestabilizar.
Não há respeito.
Não há ponta de compreensão.
Não há o mínimo de apreço e decência.
Simplesmente, não há.
Isto Só Aqui
Há por aí um programa de televisão ( ultimamente, é só disto... ) que vai por montes e vales mostrar o que os cidadãos acham estar mal em suas terras. Alertado pelas queixas das pessoas, mostra a toda a gente o que de mal vai por esse país fora, constata as situações negativas e confronta quem de direito para as resolver devidamente. Um verdadeiro serviço comunitário. ( sem qualquer ponta de ironia )
Ora, parece que os munícipes do concelho de Sintra, talvez por serem muitos, talvez por haver demasiados problemas, recorrem com frequência ao dito programa, da SIC, para fazer valer os seus direitos, que de outra forma parecem não ter solução à vista. Queixam-se à televisão quando já se fartaram de queixar à autoridade competente, que nada fez, ou simplesmente fingiu nada ver.
Confrontado com a situação de muitas vezes ter que se justificar perante as câmaras sobre os problemas, que de facto existem, mas para os quais ninguém se mexe para solucionar, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra mostrou-se indignado com a frequência das visitas dos jornalistas do programa ( Nós Por Cá ). Achou o Senhor Presidente que já eram demais as visitas em busca de resposta para os problemas dos seus munícipes, e que em vez de o visitarem para se queixarem e o confrontarem com questões bicudas por explicar, deviam era, senhores jornalistas, visitar o concelho para comer uma queijada ou um travesseiro, quem sabe comer um leitãozinho de Negrais, beber um vinho de Colares, ou sentar o rabo na Piriquita a bebericar ginger ale, em vez de virem chatear o senhor Presidente com essas coisinhas pequenas.
Ora, ora, senhor Presidente...
Não tem vergonha?
Em vez de se dedicar à profissão de guia turístico, devia era resolver, de facto, os problemas levantados em vez de mandar as pessoas comer pastéis. Devia esforçar-se para, pelo menos, fingir, que se preocupa com o cargo que ocupa e com as questões inerentes a ele. E não sentir-se indignado quando o confrontam com assuntos que já deviam estar mais que resolvidos. Porque não é mais que a sua obrigação.
Talvez seja tempo de lembrar, senhor Presidente, que há que governar o município em vez de andar a comentar futebol.
Talvez seja tempo de lembrar que, se o confrontam tanto, é porque estão coisas por fazer.
Talvez seja tempo de ter consciência que, se as pessoas se queixam, não é verdadeiramente para o chatear; é porque o seu dever não está cumprido.
Ou não é?
Ora, parece que os munícipes do concelho de Sintra, talvez por serem muitos, talvez por haver demasiados problemas, recorrem com frequência ao dito programa, da SIC, para fazer valer os seus direitos, que de outra forma parecem não ter solução à vista. Queixam-se à televisão quando já se fartaram de queixar à autoridade competente, que nada fez, ou simplesmente fingiu nada ver.
Confrontado com a situação de muitas vezes ter que se justificar perante as câmaras sobre os problemas, que de facto existem, mas para os quais ninguém se mexe para solucionar, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra mostrou-se indignado com a frequência das visitas dos jornalistas do programa ( Nós Por Cá ). Achou o Senhor Presidente que já eram demais as visitas em busca de resposta para os problemas dos seus munícipes, e que em vez de o visitarem para se queixarem e o confrontarem com questões bicudas por explicar, deviam era, senhores jornalistas, visitar o concelho para comer uma queijada ou um travesseiro, quem sabe comer um leitãozinho de Negrais, beber um vinho de Colares, ou sentar o rabo na Piriquita a bebericar ginger ale, em vez de virem chatear o senhor Presidente com essas coisinhas pequenas.
Ora, ora, senhor Presidente...
Não tem vergonha?
Em vez de se dedicar à profissão de guia turístico, devia era resolver, de facto, os problemas levantados em vez de mandar as pessoas comer pastéis. Devia esforçar-se para, pelo menos, fingir, que se preocupa com o cargo que ocupa e com as questões inerentes a ele. E não sentir-se indignado quando o confrontam com assuntos que já deviam estar mais que resolvidos. Porque não é mais que a sua obrigação.
Talvez seja tempo de lembrar, senhor Presidente, que há que governar o município em vez de andar a comentar futebol.
Talvez seja tempo de lembrar que, se o confrontam tanto, é porque estão coisas por fazer.
Talvez seja tempo de ter consciência que, se as pessoas se queixam, não é verdadeiramente para o chatear; é porque o seu dever não está cumprido.
Ou não é?
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Sim, isto é Real - IV
Na intensa actividade em que consiste o zapping,repara-se que estava a ser transmitido um programa, também ele de intensa e profunda actividade cerebral para quem assiste, algures num canal que prima pela grande inteligência da sua programação.
Daqueles que dão logo 3000€ por se acertar numa letra, que o dinheiro anda por aí sem fazer nada e tem de ser dado a qualquer preço. e tal. Como diz uma que eu cá sei, isto é fazer pouco de quem trabalha.
Assim, surge no concurso em causa uma pergunta, simples, a que duas concorrentes deveriam responder correctamente.
Ora, as duas senhoras respondem com números, porque a pergunta exigia como resposta uma data. Uma delas responde 1847. A outra diz 1974.
Qual era a pergunta?
Em que ano foi implantada a República em Portugal?
Sim, isto é mesmo real.
Sim, estamos muito mal.
Daqueles que dão logo 3000€ por se acertar numa letra, que o dinheiro anda por aí sem fazer nada e tem de ser dado a qualquer preço. e tal. Como diz uma que eu cá sei, isto é fazer pouco de quem trabalha.
Assim, surge no concurso em causa uma pergunta, simples, a que duas concorrentes deveriam responder correctamente.
Ora, as duas senhoras respondem com números, porque a pergunta exigia como resposta uma data. Uma delas responde 1847. A outra diz 1974.
Qual era a pergunta?
Em que ano foi implantada a República em Portugal?
Sim, isto é mesmo real.
Sim, estamos muito mal.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Subtilezas
Quando se diz :
Paizinho, o espelho do lado do condutor está a abanar como doido. Podes ver o que se passa?
A tradução é :
Paizinho querido, parti o espelho com as minhas próprias mãos ao tentar virá-lo para dentro, já tentei de tudo, mas aquela merda não encaixa. Por favor, não grites.
Paizinho, o espelho do lado do condutor está a abanar como doido. Podes ver o que se passa?
A tradução é :
Paizinho querido, parti o espelho com as minhas próprias mãos ao tentar virá-lo para dentro, já tentei de tudo, mas aquela merda não encaixa. Por favor, não grites.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Ai a política, a política...
Isto é o cúmulo.
Não há vergonha nenhuma na política nacional.
Também, ao que parece, não mais nada para fazer.
Não está em curso uma campanha eleitoral? Não têm com que se ocupar?
Francamente...
Não há vergonha nenhuma na política nacional.
Também, ao que parece, não mais nada para fazer.
Não está em curso uma campanha eleitoral? Não têm com que se ocupar?
Francamente...
A quem servir a carapuça
Há gente sem vergonha nenhuma na cara.
Reformulando, há gente sem vergonha absolutamente nenhuma na puta da cara.
Mandam e desmandam, fazem toda a gente andar ao sabor dos seus humores, amuam e voltam a ficar bem, têm grandes problemas mentais que certamente desculparão toda esta dança, são ingratos e esquecidos, mandam boquinhas maldosas e inventam mil histórias para verem os outros sofrer, são incapazes de um gesto de amizade e, como se não bastasse todas as minhoquices, ainda há o velho mas nunca cansativo número da vítima incompreendida, ultrajada e vilipendiada por todos, coitadinhos, uns mártires do senhor.
Quantos haverá por esse mundo fora?
Certamente um número considerável.
Porquê, então, existir apenas uma pessoa a ter que levar com isto?
Porque é que há só um desgraçado que atura este concurso de dança para esquizofrénicos?
E depois ainda ousam falar em justiça, senhor!
Reformulando, há gente sem vergonha absolutamente nenhuma na puta da cara.
Mandam e desmandam, fazem toda a gente andar ao sabor dos seus humores, amuam e voltam a ficar bem, têm grandes problemas mentais que certamente desculparão toda esta dança, são ingratos e esquecidos, mandam boquinhas maldosas e inventam mil histórias para verem os outros sofrer, são incapazes de um gesto de amizade e, como se não bastasse todas as minhoquices, ainda há o velho mas nunca cansativo número da vítima incompreendida, ultrajada e vilipendiada por todos, coitadinhos, uns mártires do senhor.
Quantos haverá por esse mundo fora?
Certamente um número considerável.
Porquê, então, existir apenas uma pessoa a ter que levar com isto?
Porque é que há só um desgraçado que atura este concurso de dança para esquizofrénicos?
E depois ainda ousam falar em justiça, senhor!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
E por falar em...
... ver como se saem os outros no programa do Gato Fedorento, Manuela Ferreira Leite, que lá esteve ontem, não teria futuro algum se acaso decidisse enveredar pela comédia quando a sua carreira política chegar ao fim.
Minha senhora, poderá ter muitos outros talentos, mas o de se fazer engraçadinha não está, definitivamente, contemplado.
Descontraia, é só uma brincadeira!
Feitiozinho...
Minha senhora, poderá ter muitos outros talentos, mas o de se fazer engraçadinha não está, definitivamente, contemplado.
Descontraia, é só uma brincadeira!
Feitiozinho...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Como Foi Isto Arranjado?
Às vezes, não há certeza de que os senhores que fazem a política vejam nas pessoas mais do que números. Números, bem entendido, que apenas servem para lhes dar votos, e pouco mais. Ou então, estão convencidos que as pessoas são todas parvas.
Vejamos, por exemplo, a Dra. Manuela Ferreira Leite.
Não quer o TGV. Não quer, porque não, porque é caro, porque não temos dinheiro, porque não podemos esbanjar, porque estamos em crise.
Tudo bem, até aqui. Cada um saberá o que defende, há que ser coerente com as políticas e projectos do partido para o futuro.
E onde é que entram os espanhóis?
Ah, os espanhóis são maus, e porcos, e gandins, e só cá vêm para bater na gente, e matar a gente, e chupar o dinheiro da gente. Toda a gente sabe que os grandes problemas deste país são todos da responsabilidade dos espanhóis.
O que nunca se tinha reparado é que Portugal não é, afinal, uma província de Espanha. Ai não? Não se sabia, há quanto tempo foi isso? Pensava-se que eram uns vizinhos mal encarados, uma espécie de senhorios maldosos ou assim. E desde quando é que é assim?
Não se sabia que ainda tínhamos que levar com aquela frase lapidar de Espanha nem bom vento nem bom casamento, ou não estivesse o preceito um pouco ultrapassado.
Sim, os espanhóis tem interesse em construir o TGV até à fronteira. Mas os portugueses também. Ou acham que o dinheirinho fica cá a ganhar pó? Sim, os espanhóis podem não ser as melhores pessoas do mundo, só pensam nos interesses deles; todos os países fazem o mesmo. É preciso não esquecer que as negociações, em varias áreas, com os ditos porcos espanhóis, são também para ajudar a desenvolver este quadradinho à beira mar plantado. Que bem precisa. Além disso, se fossemos esperar que tivéssemos dinheiro, que não estivéssemos em crise, que pudéssemos investir sem ponderar os custos, ainda vivíamos em grutas e andávamos todos nus.
Que me lembre nunca houve dinheiro para nada, esteve-se sempre em crise, sempre com grandes défices, sempre com grandes percentagens de desemprego, com baixa produtividade. Com todas aquelas coisas que alegram os dias de toda a gente quando se levanta. Nunca houve um dia sequer em que a ideia base fosse estamos muita bem. Se fossem perguntarem pela rua fora no melhor dia de todos, todos haveriam de responder está mau.
Portanto, Sra. Dra., olhe para a frente.
Diz uma tira de BD, a melhor de sempre, Mafalda, de Quino, que o "problema dos velhos é que vêem o futuro com a nuca".
Explica muita coisa, não?
Vejamos, por exemplo, a Dra. Manuela Ferreira Leite.
Não quer o TGV. Não quer, porque não, porque é caro, porque não temos dinheiro, porque não podemos esbanjar, porque estamos em crise.
Tudo bem, até aqui. Cada um saberá o que defende, há que ser coerente com as políticas e projectos do partido para o futuro.
E onde é que entram os espanhóis?
Ah, os espanhóis são maus, e porcos, e gandins, e só cá vêm para bater na gente, e matar a gente, e chupar o dinheiro da gente. Toda a gente sabe que os grandes problemas deste país são todos da responsabilidade dos espanhóis.
O que nunca se tinha reparado é que Portugal não é, afinal, uma província de Espanha. Ai não? Não se sabia, há quanto tempo foi isso? Pensava-se que eram uns vizinhos mal encarados, uma espécie de senhorios maldosos ou assim. E desde quando é que é assim?
Não se sabia que ainda tínhamos que levar com aquela frase lapidar de Espanha nem bom vento nem bom casamento, ou não estivesse o preceito um pouco ultrapassado.
Sim, os espanhóis tem interesse em construir o TGV até à fronteira. Mas os portugueses também. Ou acham que o dinheirinho fica cá a ganhar pó? Sim, os espanhóis podem não ser as melhores pessoas do mundo, só pensam nos interesses deles; todos os países fazem o mesmo. É preciso não esquecer que as negociações, em varias áreas, com os ditos porcos espanhóis, são também para ajudar a desenvolver este quadradinho à beira mar plantado. Que bem precisa. Além disso, se fossemos esperar que tivéssemos dinheiro, que não estivéssemos em crise, que pudéssemos investir sem ponderar os custos, ainda vivíamos em grutas e andávamos todos nus.
Que me lembre nunca houve dinheiro para nada, esteve-se sempre em crise, sempre com grandes défices, sempre com grandes percentagens de desemprego, com baixa produtividade. Com todas aquelas coisas que alegram os dias de toda a gente quando se levanta. Nunca houve um dia sequer em que a ideia base fosse estamos muita bem. Se fossem perguntarem pela rua fora no melhor dia de todos, todos haveriam de responder está mau.
Portanto, Sra. Dra., olhe para a frente.
Diz uma tira de BD, a melhor de sempre, Mafalda, de Quino, que o "problema dos velhos é que vêem o futuro com a nuca".
Explica muita coisa, não?
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Uau!!
Grande projecto, o do Gato Fedorento.
De chorar a rir.
Também ajuda que os convidado deêm o cuzinho à paródia, não é só fazer campanha eleitoral à descarada. Não é, Sr. Primeiro Ministro?
Deixe estar, levou que contar. Mas esteve razoável, descontraído e tal.
( não se pode estar sempre a falar bem, porque ainda julgam que o PS me paga alguma coisa )
Veremos como se saem os outros.
sábado, 12 de setembro de 2009
O Cancro vestido de Gala
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
A sério, que merda vem a ser esta?
Anda por aí uma revista feminina, muito conceituada, tanto na cena nacional como internacional, que se propõe revolucionar o mundo das mulheres.
Uma revista que se auto intitula moderna, futurista, que proclama ter renovado o perfil feminino na sociedade, ajudando e aconselhando as fêmeas a usarem o que têm para conquistar o seu lugar no mundo. Uma revista do século XXI, para mulheres de mente aberta, independentes, decididas...
E, lá para o meio, há uma tirada assim:
Para recuperar um namorado que anda desaparecido ou não telefona, escreva o nome dele por baixo de uma vela rosa. Acenda e espere!
Lá para os lados do 7º ano, revistas juvenis tinham secções inteiras dedicadas à feitiçaria de vão de escada para resolver todo o tipo de coisas. Era comum, estava na moda. E também era direccionado a cabecinhas bem mais frescas e verdes do que o público alvo da dita revista feminina.
Onde está a credibilidade de uma publicação com "dicas" destas?
Onde fica a expectativa das pessoas que a leiem com trampa desta?
Saber-se-á das dificuldades de uma editora em pôr nas bancas todos os meses novidades e assuntos cativantes, mas será preciso recorrer ao Alcina Lameiras style para segurar leitores?
Se a memória não falha, num passado não muito distante, uma publicação da mesma revista revelava o que, em anos incontáveis de existência, tinham sido os piores conselhos dirigidos à plateia feminina, de onde se destacava, claramente e sem qualquer sombra de dúvida, o dever de plantar uma cebola num vaso de cada vez que se arranjava um namorado novo, para que desse força à relação.
Ora, quem, num momento exactamente anterior, que é como quem diz, na revista do mês passado, afirma, como quem não teme, que fazer inveredar por caminhos de feitiçaria, tiradas directamente das páginas da SuperPop de 1997, não era a melhor solução para colocar as mulheres na vanguarda da sociedade, estará agora confiante que quem lê, para além de esquecer o que leu, vá a correr encher a casa de velas rosa com papeluchos lá debaixo para fazer voltar um tipo que nem se digna a ligar?
Pois sim.
Moral da história : quem lê o que não presta, habilita-se a encher o cérebro com areia.
Sim, está bem. Toda a gente enche a boca para dizer mal e apelidar de frivolidade as revistas femininas, mas a verdade é que, de uma maneira ou de outra, vão lá todas enfiar o nariz, nem que seja numa sala de espera de dentista.
Ver frases como a supra citada é que não.
Se não têm do que falar, deixem em branco. Fica melhor.
Uma revista que se auto intitula moderna, futurista, que proclama ter renovado o perfil feminino na sociedade, ajudando e aconselhando as fêmeas a usarem o que têm para conquistar o seu lugar no mundo. Uma revista do século XXI, para mulheres de mente aberta, independentes, decididas...
E, lá para o meio, há uma tirada assim:
Para recuperar um namorado que anda desaparecido ou não telefona, escreva o nome dele por baixo de uma vela rosa. Acenda e espere!
Lá para os lados do 7º ano, revistas juvenis tinham secções inteiras dedicadas à feitiçaria de vão de escada para resolver todo o tipo de coisas. Era comum, estava na moda. E também era direccionado a cabecinhas bem mais frescas e verdes do que o público alvo da dita revista feminina.
Onde está a credibilidade de uma publicação com "dicas" destas?
Onde fica a expectativa das pessoas que a leiem com trampa desta?
Saber-se-á das dificuldades de uma editora em pôr nas bancas todos os meses novidades e assuntos cativantes, mas será preciso recorrer ao Alcina Lameiras style para segurar leitores?
Se a memória não falha, num passado não muito distante, uma publicação da mesma revista revelava o que, em anos incontáveis de existência, tinham sido os piores conselhos dirigidos à plateia feminina, de onde se destacava, claramente e sem qualquer sombra de dúvida, o dever de plantar uma cebola num vaso de cada vez que se arranjava um namorado novo, para que desse força à relação.
Ora, quem, num momento exactamente anterior, que é como quem diz, na revista do mês passado, afirma, como quem não teme, que fazer inveredar por caminhos de feitiçaria, tiradas directamente das páginas da SuperPop de 1997, não era a melhor solução para colocar as mulheres na vanguarda da sociedade, estará agora confiante que quem lê, para além de esquecer o que leu, vá a correr encher a casa de velas rosa com papeluchos lá debaixo para fazer voltar um tipo que nem se digna a ligar?
Pois sim.
Moral da história : quem lê o que não presta, habilita-se a encher o cérebro com areia.
Sim, está bem. Toda a gente enche a boca para dizer mal e apelidar de frivolidade as revistas femininas, mas a verdade é que, de uma maneira ou de outra, vão lá todas enfiar o nariz, nem que seja numa sala de espera de dentista.
Ver frases como a supra citada é que não.
Se não têm do que falar, deixem em branco. Fica melhor.
Aquilo que é, e mais nada
Não se luta, há que aceitar.
Desde o berço até à cova, trabalho duro. Pelo meio, nada.
De todos os sonhos, nem um sobrevive para contar a história, morreram todos pelo caminho sinuoso, sem regresso. Ou será que alguma vez chegaram a nascer?
Não se esperneia, há que calar.
De todos, o pior. Não havia nada mais a escolher que fosse mais podre. Pois foi esse mesmo o eleito.
Descrença.
Desrespeito.
Despeito.
De que vale?
Puta que te pariu.
Desde o berço até à cova, trabalho duro. Pelo meio, nada.
De todos os sonhos, nem um sobrevive para contar a história, morreram todos pelo caminho sinuoso, sem regresso. Ou será que alguma vez chegaram a nascer?
Não se esperneia, há que calar.
De todos, o pior. Não havia nada mais a escolher que fosse mais podre. Pois foi esse mesmo o eleito.
Descrença.
Desrespeito.
Despeito.
De que vale?
Puta que te pariu.
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Lado Contrário do Espelho
Assim é
Soa por aí que existem, algures nesse Portugal profundo, uns campos de rezas que fornecem ao rezador umas luzes no campo da orientação de voto.
Nem se vai entrar por áreas pantanosas; havendo liberdade de ir ajoelhar onde mais lhe aprouver, cada um saberá o que faz.
Mas, chegará a longa mão da religiosidade tão longe quanto chega a decisão sagrada de escolher governantes?
Chegará o campo do obscurantismo a ser tão negro que influencia a consciência do que deveria estar a salvo de quaisquer flutuações?
Haverá que remexer no que de mais profundo possui a alma democrática?
Até onde chega a cegueira de quem conduz almas?
Até onde vai a estupidez de quem ajoelha?
Nem se vai entrar por áreas pantanosas; havendo liberdade de ir ajoelhar onde mais lhe aprouver, cada um saberá o que faz.
Mas, chegará a longa mão da religiosidade tão longe quanto chega a decisão sagrada de escolher governantes?
Chegará o campo do obscurantismo a ser tão negro que influencia a consciência do que deveria estar a salvo de quaisquer flutuações?
Haverá que remexer no que de mais profundo possui a alma democrática?
Até onde chega a cegueira de quem conduz almas?
Até onde vai a estupidez de quem ajoelha?
terça-feira, 8 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Pergunta do Dia
Porque são as pessoas umas filhas da puta para os seus pares?
Porque não conseguem aguentar a sua vidinha miserável sem olhar para a dos outros com uma dor de corno tão grande que chega a causar urticária.
Porque não descansam enquanto não estragam o que os outros têm para, assim, serem iguais.
Porque são nojentas, pobres almas perdidas e quebradas, que sujam o conceito de amizade.
Porque são iguais a si mesmas.
Porque não conseguem aguentar a sua vidinha miserável sem olhar para a dos outros com uma dor de corno tão grande que chega a causar urticária.
Porque não descansam enquanto não estragam o que os outros têm para, assim, serem iguais.
Porque são nojentas, pobres almas perdidas e quebradas, que sujam o conceito de amizade.
Porque são iguais a si mesmas.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Here We Go
Seguindo a dica de E., isto é brutal.
Pergunta-se o que acontece a uma selecção nacional que não tem jogadores portugueses suficientes para jogar como deve ser...
Pergunta-se o que acontece a uma selecção nacional que não tem jogadores portugueses suficientes para jogar como deve ser...
'Ya!
Vejamos:
Há um certo Telejornal, às sextas-feiras, num certo canal, com uma certa senhora jornalista que gosta de primar pela originalidade de apresentação e enveredar pelos caminhos do comentário político.
Há um senhor Primeiro Ministro que se queixou, uma ou duas vezes, que o certo Telejornal, no certo canal, com certa senhora jornalista lhe fazia uma perseguição sem precedentes, que falava mal dele, que era uma caça ao homem, uma pouca vergonha.
Até que um dia...
Quem manda no certo canal resolve cancelar o dito Telejornal com a dita senhora.
O que sucede?
2+2=5
Tente-se, então, a lógica aristotélica:
O Telejornal foi mandado cancelar.
O Primeiro Ministro não gosta do Telejornal.
O Primeiro Ministro mandou cancelar o Telejornal. Porque não gosta dele.
Fácil, não? Assim se chega rapidamente à conclusão de que o Primeiro Ministro é mauzão que faz o que bem entende e manda os opositores para a Bastilha, para que morram lá e sejam comidos pelos ratos, que aqui ninguém fala mal de mim, mas qué isto, eu é que sei.
Exacto.
Porque toda a gente sabe que o Primeiro Ministro é mentecapto, para além de parvinho e idiota, e vai fazer mesmo um espalhafato destes praticamente à boca das urnas para causar um furacão e pôr em causa a eleição dele mesmo.
Exacto.
Porque o Governo anda a dormir e vai fazer pressão anti-democrática, que é como quem diz, cala aí a boca de quem não gosto, que este país já anda com a rédea solta desde 74.
Exacto.
Porque o senhor Primeiro Ministros escolhe mesmo agora, na altura em que anda tudo sensível por causa das eleições, tentar calar alguém à força toda, para dar nas vistas, topas?, porque antes não fazia mal falarem dele.
Ah, mas espera lá, que o dito Telejornal tinha umas informações muito importantes sobre o caso Freeport.
Ah, então está bem, a culpa é do Primeiro-Mauzão-Ministro que persegue os inocentes portadores da verdade.
Qual verdade?
É que quem assiste àquele Telejornal pode ficar informado sobre muita coisa, mas sobre o caso Freeport, ui!, aquilo é um desatino!
O Sócras é culpado no Freeport
Ah! De quê?
Não sei, mas que é culpado, lá isso é de certeza.
Incrível.
Belisca-se o bracinho de um telejornal pouco idóneo, e a culpa é do Governo. Exerce pressões, o malandro. Porque a empresa detentora da estação não manda na televisão, pois. Quem manda é o Governo, mau e tirano, que controla tudo, tudo!
Clap, clap, clap! Uma salva de palmas para a oposição, que tão brilhantemente se soube aproveitar de uma situação destas!!! Porque obviamente ter argumentos, mesmo que parvos, para descredibilizar o Governo é muito mais importante que ter ideias e empenhar-se na campanha.
Há um certo Telejornal, às sextas-feiras, num certo canal, com uma certa senhora jornalista que gosta de primar pela originalidade de apresentação e enveredar pelos caminhos do comentário político.
Há um senhor Primeiro Ministro que se queixou, uma ou duas vezes, que o certo Telejornal, no certo canal, com certa senhora jornalista lhe fazia uma perseguição sem precedentes, que falava mal dele, que era uma caça ao homem, uma pouca vergonha.
Até que um dia...
Quem manda no certo canal resolve cancelar o dito Telejornal com a dita senhora.
O que sucede?
2+2=5
Tente-se, então, a lógica aristotélica:
O Telejornal foi mandado cancelar.
O Primeiro Ministro não gosta do Telejornal.
O Primeiro Ministro mandou cancelar o Telejornal. Porque não gosta dele.
Fácil, não? Assim se chega rapidamente à conclusão de que o Primeiro Ministro é mauzão que faz o que bem entende e manda os opositores para a Bastilha, para que morram lá e sejam comidos pelos ratos, que aqui ninguém fala mal de mim, mas qué isto, eu é que sei.
Exacto.
Porque toda a gente sabe que o Primeiro Ministro é mentecapto, para além de parvinho e idiota, e vai fazer mesmo um espalhafato destes praticamente à boca das urnas para causar um furacão e pôr em causa a eleição dele mesmo.
Exacto.
Porque o Governo anda a dormir e vai fazer pressão anti-democrática, que é como quem diz, cala aí a boca de quem não gosto, que este país já anda com a rédea solta desde 74.
Exacto.
Porque o senhor Primeiro Ministros escolhe mesmo agora, na altura em que anda tudo sensível por causa das eleições, tentar calar alguém à força toda, para dar nas vistas, topas?, porque antes não fazia mal falarem dele.
Ah, mas espera lá, que o dito Telejornal tinha umas informações muito importantes sobre o caso Freeport.
Ah, então está bem, a culpa é do Primeiro-Mauzão-Ministro que persegue os inocentes portadores da verdade.
Qual verdade?
É que quem assiste àquele Telejornal pode ficar informado sobre muita coisa, mas sobre o caso Freeport, ui!, aquilo é um desatino!
O Sócras é culpado no Freeport
Ah! De quê?
Não sei, mas que é culpado, lá isso é de certeza.
Incrível.
Belisca-se o bracinho de um telejornal pouco idóneo, e a culpa é do Governo. Exerce pressões, o malandro. Porque a empresa detentora da estação não manda na televisão, pois. Quem manda é o Governo, mau e tirano, que controla tudo, tudo!
Clap, clap, clap! Uma salva de palmas para a oposição, que tão brilhantemente se soube aproveitar de uma situação destas!!! Porque obviamente ter argumentos, mesmo que parvos, para descredibilizar o Governo é muito mais importante que ter ideias e empenhar-se na campanha.
Tarantino à Presidência
Falemos Mal
Pois sim, que se está com disposição de matar alguém.
Não há mais nada para fazer, é o mote.
Exacto, até aqui, é facto assente; no meio de tanta gente honesta e trabalhadora, há sempre um peru qualquer que não tem ocupação, ou pelo menos, não uma no verdadeiro sentido da palavra.
Sim, e depois?
Depois, meus caros?
Depois inventa-se, não é óbvio?
Porque só claramente quem não tem o que fazer é que vai inventar, há que passar o tempo; lá diz o outro que a necessidade aguça o engenho.
Navega um ser, descansado e relaxado da vida, este sim, sem nada para fazer, pela blogosfera fora, quando se depara com publicidade do outro mundo. Alguém se dedica a embelezar calhaus, a metê-los em bolsas e a vendê-los como se fosse um jogo de dominó. Ou jogo do galo. Ou das Barbies. Ou outra merda qualquer.
Para que serve? Er...
Indefinido.
Ai, mente mundana, que só diz asneiras, que nada produz e nada constrói, só critica e não compreende o sentido além do materialismo.
Exacto, mas e para que servem os calhaus?
Vazio.
Ainda por cima vindo de uns lados que mereciam ser abalroados por um camião. Bem, talvez dois, para ficar tudo destruidinho, just to make sure.
Mas, por outro lado, seria desnecessário o estrago material dos camiões, usados por pessoas de bem, que trabalham; bastava que os lados mordessem a língua e morreriam instantaneamente, tal a quantidade de veneno expelido.
Sim, claro.
E os calhaus, para que servem?
Não há mais nada para fazer, é o mote.
Exacto, até aqui, é facto assente; no meio de tanta gente honesta e trabalhadora, há sempre um peru qualquer que não tem ocupação, ou pelo menos, não uma no verdadeiro sentido da palavra.
Sim, e depois?
Depois, meus caros?
Depois inventa-se, não é óbvio?
Porque só claramente quem não tem o que fazer é que vai inventar, há que passar o tempo; lá diz o outro que a necessidade aguça o engenho.
Navega um ser, descansado e relaxado da vida, este sim, sem nada para fazer, pela blogosfera fora, quando se depara com publicidade do outro mundo. Alguém se dedica a embelezar calhaus, a metê-los em bolsas e a vendê-los como se fosse um jogo de dominó. Ou jogo do galo. Ou das Barbies. Ou outra merda qualquer.
Para que serve? Er...
Indefinido.
Ai, mente mundana, que só diz asneiras, que nada produz e nada constrói, só critica e não compreende o sentido além do materialismo.
Exacto, mas e para que servem os calhaus?
Vazio.
Ainda por cima vindo de uns lados que mereciam ser abalroados por um camião. Bem, talvez dois, para ficar tudo destruidinho, just to make sure.
Mas, por outro lado, seria desnecessário o estrago material dos camiões, usados por pessoas de bem, que trabalham; bastava que os lados mordessem a língua e morreriam instantaneamente, tal a quantidade de veneno expelido.
Sim, claro.
E os calhaus, para que servem?
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Que grande pouca Vergonha...
Tudors.
Grande série.
Bela história.
Grande e belo protagonista.
Assiste um ser, descansadinho ao que parece uma boa reconstituição histórica, quando, lá para o início, aparece a irmã de Henrique VIII forçada a casar com o rei português por razões de aliança politica. Nada de espanto até aqui, prática mais que comum ao longo dos séculos por gente a dormir com outros de outros países para tudo se dar bem e serem uma grande família.
Vai a Dama para a corte portuguesa, onde desposa o rei tuga, que sofria de gota, era velho e tinhoso, de pés encardidos e ar de rufia tarado, baboso e infame.
Digno de nota também o facto de o rei falar um português que mete nojo, claramente um inglês que aprendeu português num curso por correspondência, enquanto que os senhores que habitavam na corte falarem português correcto porque, enfim, são portugueses.
De relevar ainda que os insultos proferidos contra a Dama inglesa estarem em perfeita harmonia com as regras gramaticais. Obviamente que soa muito melhor puta, vaca e cabra maldita em português a sério do que o personagem real no apogeu das suas falas.
Lindo.
Não fosse tudo inventado para a grande série e acrescentado à bela história.
Nunca houve tal Dama, muito menos tal rei português.
Nunca existiu.
Bem, pelo lado positivo, já se deixou de configurar o rectângulo à beira mar plantado como região espanhola, há evolução.
Mas porque é que calha sempre um tinhoso qualquer a fazer de tuga, um que nem os pés lava?? Raio de diplomacia...
Não que seja comum aqui, mas não há mais nada para fazer...
José Sócrates esteve bem, ontem na entrevista.
Vá, esteve muito bem.
Ora bolas, deixemos os eufemismos, há que dar ênfase a coisa...
José Sócrates esteve muita bem ontem, na entrevista à RTP.
Calmo e sereno, esqueceu os tempos de gritaria e prepotência, e deu uma imagem de candidato seguro, responsável e credível. Longe vão os tempos do eu é que sei, vocês não percebem nada, eu é que sei governar. Agora, é tempo de assumir erros ( sim, isto é mesmo verdade! ), mas sobretudo de olhar para o futuro com vontade de trabalhar, com vontade de fazer mais, de levar o país para a frente.
Oh deus, qualquer dia ainda o PS me vem buscar a casa só para lhes escrever os panfletos de campanha...
José Sócrates esteve mesmo bem. Está a apostar forte na campanha e começa desde cedo a tentar marcar uma posição. mas..., e perdoe-se o tendencialismo implícito, ou não, o baile que deu a Judite de Sousa foi impressionante. Não que ele seja algum principiante no que concerne pisar os nervos da dita senhora, só que desta vez, em vez de lhe abrir os olhos e de lhe mandar duas ou três rebocadas daquelas dignas de arrancar uma arvore, limitou-se a sorrir, a usar a ironia de vez em quando, e a responder como gente grande, sem medo, concisamente.Ao que parece, a dita senhora e o Sr. primeiro ministro não se dão muito a relações cordiais em entrevistas. Mas desta vez, em vez de fazer perguntas que pretendem ser embaraçosas, com laivos de pretenciosismo e um nada implícito tendencialismo político, levou que contar.
Ou nunca tinham reparado que a senhora não gosta muito dos candidatos socialistas?
Vá, esteve muito bem.
Ora bolas, deixemos os eufemismos, há que dar ênfase a coisa...
José Sócrates esteve muita bem ontem, na entrevista à RTP.
Calmo e sereno, esqueceu os tempos de gritaria e prepotência, e deu uma imagem de candidato seguro, responsável e credível. Longe vão os tempos do eu é que sei, vocês não percebem nada, eu é que sei governar. Agora, é tempo de assumir erros ( sim, isto é mesmo verdade! ), mas sobretudo de olhar para o futuro com vontade de trabalhar, com vontade de fazer mais, de levar o país para a frente.
Oh deus, qualquer dia ainda o PS me vem buscar a casa só para lhes escrever os panfletos de campanha...
José Sócrates esteve mesmo bem. Está a apostar forte na campanha e começa desde cedo a tentar marcar uma posição. mas..., e perdoe-se o tendencialismo implícito, ou não, o baile que deu a Judite de Sousa foi impressionante. Não que ele seja algum principiante no que concerne pisar os nervos da dita senhora, só que desta vez, em vez de lhe abrir os olhos e de lhe mandar duas ou três rebocadas daquelas dignas de arrancar uma arvore, limitou-se a sorrir, a usar a ironia de vez em quando, e a responder como gente grande, sem medo, concisamente.Ao que parece, a dita senhora e o Sr. primeiro ministro não se dão muito a relações cordiais em entrevistas. Mas desta vez, em vez de fazer perguntas que pretendem ser embaraçosas, com laivos de pretenciosismo e um nada implícito tendencialismo político, levou que contar.
Ou nunca tinham reparado que a senhora não gosta muito dos candidatos socialistas?
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Olhai, senhor,
tua ovelha perdida no vale das sombras,
teme pela vida, enquanto busca salvação.
Vede, senhor,
tua serva amada no meio da perdição,
no meio do esgoto, no meio da podridão, no meio da luz.
Olhai, senhor,
pedaços dela que os lobos arrancam,
sedentos da sua alma.
Vede, senhor,
que fizestes dela, para onde a levastes, por que montes a arrastastes,
em que inferno a fizestes cair.
Olhai, senhor,
tua serva quebrada.
tua ovelha perdida no vale das sombras,
teme pela vida, enquanto busca salvação.
Vede, senhor,
tua serva amada no meio da perdição,
no meio do esgoto, no meio da podridão, no meio da luz.
Olhai, senhor,
pedaços dela que os lobos arrancam,
sedentos da sua alma.
Vede, senhor,
que fizestes dela, para onde a levastes, por que montes a arrastastes,
em que inferno a fizestes cair.
Olhai, senhor,
tua serva quebrada.
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Lado Contrário do Espelho
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