Your eyes they were my paradise
Your smile made my sun rise
Apeteceu-me escrever isto. Andar todo o dia com uma música na cabeça dá nisto.
Quando só se tem um objecto mental.
AS
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Coisas Giras
A surdez é capaz de ser o maior problema da humanidade. Como tal, se não se ouve nada do que os outros dizem, também a comunicação será estranha, porque, e com todo o respeito por outras formas de comunicação, quem é surdo também não consegue exprimir-se na perfeição.
Quando à surdez e, subsequentemente, falta de jeito a comunicar, se alia a estupidez militante, está o baile armado.
Conclusões a que se chegam em certas aulas a que se assitem calmamente, eis senão quando há uma interrupção, uma escaramuça, um alarido porque alguém que não percebe o que está a ser dito, tem mais que fazer e vai a sua vida.
Está ou não no seu pleno direito?
Surdez ou estupidez, eis a questão.
AS
Quando à surdez e, subsequentemente, falta de jeito a comunicar, se alia a estupidez militante, está o baile armado.
Conclusões a que se chegam em certas aulas a que se assitem calmamente, eis senão quando há uma interrupção, uma escaramuça, um alarido porque alguém que não percebe o que está a ser dito, tem mais que fazer e vai a sua vida.
Está ou não no seu pleno direito?
Surdez ou estupidez, eis a questão.
AS
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
IX
Tempo suficiente para gerar um puto, diria eu.
Tempo suficiente para o deixar fechado no cacifo, a comer folhas velhas de um Código Civil a cair de podre.
Diria mais, tempo que deixa de ser tempo para passar a ser o tempo, a vida, o seguimento que se almejava desde cedo.
Missão mais que cumprida, o tempo está para continuar, sem necessidade de injecção, não de capital, mas de dopamina.
Palavras a mais são desperdicio, quando as podemos usar para outros efeitos, que fiquem aquém de consequências tão profundas como esta, mas creio que olhar para o céu, e ter vontade de agradecer, será também perda de tempo?
Certamente, mas não sem antes desejar fortemente ter alguém lá em cima a quem dizer obrigado por sememlhante dádiva.
Agradece-se, então, a quem vive entre os mortais, que torna o que se vive imortal e intemporal.Mas discretamente, sem dar nas vistas. Porque quem merece nunca gosta de ser agradecido.
Porque será?
Tempo suficiente para o deixar fechado no cacifo, a comer folhas velhas de um Código Civil a cair de podre.
Diria mais, tempo que deixa de ser tempo para passar a ser o tempo, a vida, o seguimento que se almejava desde cedo.
Missão mais que cumprida, o tempo está para continuar, sem necessidade de injecção, não de capital, mas de dopamina.
Palavras a mais são desperdicio, quando as podemos usar para outros efeitos, que fiquem aquém de consequências tão profundas como esta, mas creio que olhar para o céu, e ter vontade de agradecer, será também perda de tempo?
Certamente, mas não sem antes desejar fortemente ter alguém lá em cima a quem dizer obrigado por sememlhante dádiva.
Agradece-se, então, a quem vive entre os mortais, que torna o que se vive imortal e intemporal.Mas discretamente, sem dar nas vistas. Porque quem merece nunca gosta de ser agradecido.
Porque será?
AS
sábado, 23 de fevereiro de 2008
The rest is silence
Para encerrar uma semana engraçada.
Esta descreve-a bem.
Velhos tempos destes senhores.
Nightwish, End of All Hope
It is the end of all hope
To lose the child, the faith
To end all the innocence
To be someone like me
This is the birth of all hope
To have what I once had
This life unforgiven
It will end with a birth
No will to wake for this morn
To see another black rose born
Deathbed is slowly covered with snow
Angels, they fell first but I'm still here
Alone as they are drawing near
In heaven my masterpiece will finally be sung
Wounded is the deer that leaps highest
And my wound it cuts so deep
Turn off the light and let me pull the plug
Mandylion without a face
Deathwish without a prayer
End of hope
End of love
End of time
The rest is silence
AS
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
The Day After Today
Amanhã é um novo dia, disse ele.
Verdade, no dia seguinte começa tudo outra vez.
Mas até lá, o que cá está vai fazendo a cama, dando voltas, acomodando-se, fazendo estragos por onde passa. Dificilmente o dia de amanhã, em que tudo recomeça, é lembrado no dia presente. Porque o dia presente e a sua negritude cercam tudo à sua volta e não deixam ver mais nada.
Mas o dia seguinte surge na mesma, pouco se importando com o que foi antes. Amanhece e recomeça tudo do zero, nasce tudo outra vez. Independentemente de quem esteja preparado ou não.
Amanhã é outro dia, disse ele.
Pois é, respondeu ela.
Deixa ser. O que esteve no dia presente instalado, ja se levantou e foi se embora.
É como acordar a meio da noite, olhar para o relógio e constatar que ainda restam umas boas horas de sono.
Deixa vir. Como se não houvesse amanhã.
AS
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Manual de Instruções
Uma das verdades incontornáveis da vida do ser humano é que cada um procura o seu lugar na ordem das coisas, ou seja, na vida, na sociedade, no mundo.
Tudo se encaixaria na perfeição se o dito lugar não se pusesse a rejeitar quem se vai sentar nele. E aí está o baile armado, gera-se a confusão.
É a pessoa que escolhe o lugar, ou o lugar tem vontade própria?
Lendo atentamente o manual de instruções para o básico dos lugares ao sol da existência, descobrem-se requisitos que, afinal, não se possuem, e aí entra o direito do lugar rejeitar quem lá vai pôr o traseiro.
Muito bem feito, na minha humilde opinião.
Moral da história : quem é burro, fode-se - verdade universal da existência - e o direito à rejeição prevalece no que a estes seres diz respeito.
Happens to be one of them.
Tudo se encaixaria na perfeição se o dito lugar não se pusesse a rejeitar quem se vai sentar nele. E aí está o baile armado, gera-se a confusão.
É a pessoa que escolhe o lugar, ou o lugar tem vontade própria?
Lendo atentamente o manual de instruções para o básico dos lugares ao sol da existência, descobrem-se requisitos que, afinal, não se possuem, e aí entra o direito do lugar rejeitar quem lá vai pôr o traseiro.
Muito bem feito, na minha humilde opinião.
Moral da história : quem é burro, fode-se - verdade universal da existência - e o direito à rejeição prevalece no que a estes seres diz respeito.
Happens to be one of them.
AS
sábado, 16 de fevereiro de 2008
É assim ...
Porque, quer se queira mascarar a censura com demagogias fofas e altamente democráticas, ela ainda existe.
Queria outra música, para ironicamente ou não, ilustar o post dedicado ao materialismo do dia de ontem, perdão, Dia dos Namorados, mas não pude porque ainda há censura por aí, em época de democracia.
Fica-se tão indignado que se escolhe outra muúsica, muito menos romântica que a que inicialmente pretendia, mas aqui fica.
A banda é do melhor que se tem ouvido nos últimos tempos, a mísica igualmente apreciável. Só menos romântica.
Censurada...
Freak on a leash, Korn
(A música escolhida seria ADIDAS, dos mesmos autores.)
AS
Valentine's Day
Dias os há que são apenas criados para satisfazer o monstro capitalista, habitante desta sociedade.
Considerações muito ou pouco sociais à parte, vale a pena salientar que este é a repetição de todos os outros 364 restantes dias do ano, graças à companhia.
AS
Considerações muito ou pouco sociais à parte, vale a pena salientar que este é a repetição de todos os outros 364 restantes dias do ano, graças à companhia.
AS
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Balanço
Para os seres academizados, o tempo e o mundo são divididos em blocos. Blocos de semestres, de horas, de exames, de cadeiras, e de outras tantas classificações que se perdem em si mesmas.
Para os pobres que não têm outra forma de vida senão fussar em páginas de desencantos, o tempo divide-se em tempo ocupado e tempo livre que, de facto, não existe, mas fingimos que sim, porque parece que não, mas ninguém acredita que se trabalha tanto sem receber um cêntimo pelo trabalho dispendido.
Enfim, há coisas piores.
O tempo dito livre passou. E passou rápido demais. Num piscar de olhos, passou-se todo o tempo de férias que ao longo de 4 anos nunca existiu. Gastou-se, foi-se.
As memórias e as marcas que deixa este tempo, afinal tão raro, são inigualáveis, inesquescíveis, imbatíveis. O que se viu e viveu, não deixará jamais a mente e a memória de quem viveu. Inicia-se uma nova era, um novo tempo, um espaço em que não haverá contagem de segundos, porque o relógio agora, não pára até ao verão.
E o que se viu?
O que se viveu?
A companhia?
Fica para trás, fadado a um canto na memória, remetido a um tempo bom, mas pertencente ao passado?
Nao, está constantemente presente, a ser relembrado, um cd que toca sem cessar, sem nunca cansar, nem riscar.
Fecha um ciclo, começa outro. Temporal, apenas. O ciclo nunca fecha, porque nem sequer existe ; é uma linha contínua que corre para o infinito.
Olha-se pa trás, custa deixar um tempo assim tão bom. Dá vontade de nunca deixar, nunca ir embora, nunca ter de deixar de fazer o que se tem feito até aqui.
O melhor disto tudo?
O que fez com que tudo assim fosse continua aqui. Independente à passagem do tempo, livre ou ocupado. Está para continuar.
E não podia ser melhor.
AS
Para os pobres que não têm outra forma de vida senão fussar em páginas de desencantos, o tempo divide-se em tempo ocupado e tempo livre que, de facto, não existe, mas fingimos que sim, porque parece que não, mas ninguém acredita que se trabalha tanto sem receber um cêntimo pelo trabalho dispendido.
Enfim, há coisas piores.
O tempo dito livre passou. E passou rápido demais. Num piscar de olhos, passou-se todo o tempo de férias que ao longo de 4 anos nunca existiu. Gastou-se, foi-se.
As memórias e as marcas que deixa este tempo, afinal tão raro, são inigualáveis, inesquescíveis, imbatíveis. O que se viu e viveu, não deixará jamais a mente e a memória de quem viveu. Inicia-se uma nova era, um novo tempo, um espaço em que não haverá contagem de segundos, porque o relógio agora, não pára até ao verão.
E o que se viu?
O que se viveu?
A companhia?
Fica para trás, fadado a um canto na memória, remetido a um tempo bom, mas pertencente ao passado?
Nao, está constantemente presente, a ser relembrado, um cd que toca sem cessar, sem nunca cansar, nem riscar.
Fecha um ciclo, começa outro. Temporal, apenas. O ciclo nunca fecha, porque nem sequer existe ; é uma linha contínua que corre para o infinito.
Olha-se pa trás, custa deixar um tempo assim tão bom. Dá vontade de nunca deixar, nunca ir embora, nunca ter de deixar de fazer o que se tem feito até aqui.
O melhor disto tudo?
O que fez com que tudo assim fosse continua aqui. Independente à passagem do tempo, livre ou ocupado. Está para continuar.
E não podia ser melhor.
AS
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Estranha forma de vida?
A existência é uma coisa misteriosa.
Há momentos insuportáveis, há pessoas insuportáveis, situações incomportáveis.
Outras vezes, existem momentos que se tornam insuportáveis e situações que tendem a ser incomportáveis porque pessoas não constam.
E há ainda aquela sensação de que se passsaram anos inteiros, vida completa, a aguentar o que era insuportável, a viver incomportabilidades.
E há os dias em que está tudo em harmonia, e a conjugação entre todos os elementos é sublime.
O que inexistiu duante anos está finalmente presente. E mais não necessitara deser dito ou explicado, fala por si. Momentos e situações são perfeitos porque há quem esteja presente, fazendo a insuportabilidade ser uma vocábulo sem sentido.
Não será bem uma estranha forma de vida.
Há momentos insuportáveis, há pessoas insuportáveis, situações incomportáveis.
Outras vezes, existem momentos que se tornam insuportáveis e situações que tendem a ser incomportáveis porque pessoas não constam.
E há ainda aquela sensação de que se passsaram anos inteiros, vida completa, a aguentar o que era insuportável, a viver incomportabilidades.
E há os dias em que está tudo em harmonia, e a conjugação entre todos os elementos é sublime.
O que inexistiu duante anos está finalmente presente. E mais não necessitara deser dito ou explicado, fala por si. Momentos e situações são perfeitos porque há quem esteja presente, fazendo a insuportabilidade ser uma vocábulo sem sentido.
Não será bem uma estranha forma de vida.
Forma de vida sem falhas, será mais o caso.
Forma suprema.
AS
Adeus, oh Boazona
Finally the hills are without eyes
They are tired of painting a dead man’s face
red with their own blood
They used to love having so much to lose
Blink your eyes just once and see everything in ruins
[Chorus:]
Did you ever hear what I told you?
Did you ever read what I wrote you?
Did you ever listen to what we played?
Did you ever let in what the world said?
Did we get this far just to feel your hate?
Did we play to become only pawns in the game?
How blind can you be, don’t you see?
You chose the long road, but we’ll be waiting
Bye bye, beautiful
Jacob`s ghost for the girl in white
Blindfold for the blind
Dead Siblings walking the dying Earth
Noose around a choking heart
Eternity torn apart
Slow toll now the funeral bells
"I need to die to feel alive"
[Chorus]
Bye bye, beautiful
It’s not the tree that forsakes the flower
But the flower that forsakes the tree
Someday I`ll learn to love these scars
Still fresh from the red-hot blade of your words
How blind can you be, don’t you see?
That the gambler lost all he does not have...
[Chorus]
Bye bye, beautiful
Nightwish, Bye Bye Beautiful
Ainda hoje falei mal deste clip. Mas não da música, nem da banda.
A bem da verdade, seria capaz?
Fica a música para a última semana de interregno jurídico.
AS
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