Já estava cá a fazer falta, não era?
Apesar de todos os componentes de Eurovisão estarem presentes (música pop fácil, triunvirato mamas-cu-pernas em quase todas as canções e azeite q.b.), até foi dos anos em que a música teve mais qualidade. Consegui reunir numa lista de Spotify 11 músicas muito jeitosas e audíveis sem embaraço por pertencerem a este tipo de certame (again, linguagem de feira de gado a ganhar terreno), o que, tendo em conta a temática, é dizer bastante.
Não me apela por aí além a música vencedora. Talvez seja por estar farta de ouvir bandas do género desde há décadas, ou de ter aturado milhentas vezes aquelas atitudes de bad boy em vocalistas armados em parvinhos (como é claramente o caso deste; que veio a ser aquela simulação de snifanço?!) ou de ter ouvido aquele chavão de rock n'roll neves dies em todos os álbuns e concertos alguma vez dados por bandas que se acham a última Coca-Cola do deserto. Não traz nada de novo, mas podia ser pior, é verdade.
A minha preferida era esta, apesar de não ter qualquer tipo de ilusões quanto a poder vencer:
A Ucrânia estava poderosíssima aqui (seguida de perto pela Lituânia, pela Bélgica e pela Rússia):
Nós estivemos muitíssimo bem e tivemos direito a uma votação do público miserável que foi tremendamente injusta. Cheios de graça e de talento.
No entanto, acho que deveria verdadeiramente ter ganho esta:
Não porque a música fosse por aí além de boa (é pavorosa), mas o rapaz é fofo que só ele e merecia mais atenção.
Para o ano, em Itália, então.