quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Queixume Gestacional #9

Pois que continuo por aqui, sem grande coisa para fazer, mas a tentar, mesmo assim, manter-me ocupada com as mais variadíssimas coisas, como croché e aprendizagem de origami.

É mentira, mas podia muito bem ser a mais absoluta das verdades, se não preferisse andar sempre à procura de mais roupa para lavar, dedicar-me à decoração de interiores - actividade essa que o meu Ilustríssimo Marido apelida de trocar os potes de sítio - ler e ver todos os filmes e séries que passam na televisão. Um autêntico programa de idosa, nem mais. Até estou ligeiramente viciada na Miss Marple, por isso já se pode ver o tamanho da decadência.

Esta semana, eu e Esposo  celebrámos dois anos de casamento. Para festejar em grande, organizámos um dia em cheio, que passou por ir petiscar a uns sítios em Lisboa para lá de bons entre outras actividades lúdicas.

Ora, a minha pessoa pode estar grávida até à rotunda da Centro Sul, mas não deixa de ser a mesma vaidosona que sempre foi. Maneiras que achei conveniente e bom de ver vestir a melhor farpela que neste momento consigo arranjar (uma coisa parecida com uma tenda de circo) e apostar forte e feio nos acessórios, a modos que para disfarçar o facto de parecer um hipopótamo com problemas de tiróide. E, de uma certa forma nostálgica e verdadeiramente bimba, e à semelhança do que fiz no ano passado, alguns acessórios que usei no dia do casamento propriamente dito voltam a sair à rua.

Sucede, porém, que com algumas nuances. Este ano não consegui usar muito tempo a pulseira. Anel de noivado nem pensar - já a aliança foi arrumada no cofre há umas belas semanas atrás.
Mas nada me deixou mais entristecida do que não poder calçar os meus ricos sapatinhos prateados. Quer dizer, calçar ainda é como o outro, anda com eles nem que quisesse, dado o tamanho descomunal dos meus cascos. De maneira que voltei às minhas lindas sabrinas tamanho 41 que adquiri recentemente e foi um pau.

Foda-se mais a isto.
Não há direito...

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