Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Bye, Game of Thrones!
Parece que ainda agora começou... passou num instante.
Pessoalmente, esta deve ter sido das melhores temporadas da série. Tanto pelo facto finalmente se poder ver para onde segue a história, tanto também (e, confesso, esta é a melhor parte, pelo menos para mim) pelo facto de não haver aldrabices e a história simplesmente seguir uma linha contínua sem estupidez à mistura.
Daquilo que li sobre este último episódio (sim, eu vou propositadamente à procura de spoilers) vai ser bom. Muito bom.
O problema será, como sempre, a longa espera de 10 meses que ainda teremos até à próxima temporada.
Já quanto ao ilustre (not) George R.R. Martin, que está desde 2011 a embarretar os seus fãs ao transmitir-lhes que está a escrever o próximo livro, espero que vá levar bem no meio do olho do seu gigante traseiro. Quem me dera poder fazer uma promessa solene em como nunca mais leria mais nada dele nem nunca iria ler mais nenhum livro da saga A Song of Ice and Fire, que era o que o nojento merecia, mas não vale a pena; já se sabe que não vou cumprir, não é verdade?
Amostra de Gato - XXX
E depois há esta miséria que, vingando-se de ter estado um fim-de-semana sozinho, resolve alapar o seu peludo cu no lavatório, logo pela manhã, quando uma pessoa precisa desesperadamente de se despachar...
Da Passeata
Pois que estive em Serralves e achei um piadão.
As exposições são magníficas e o espaço exterior é qualquer coisa de extraordinário.
Vale muito a pena.
Apetece-me Grandemente Ser Porca 55
Tenho para mim, mas mesmo só para mim, que não são coisas que se andam aí pela rua fora a badalar, e eu que até gosto de ingleses e até gosto de badalar, que a 'resposta' popular a este referendo não é mais do que um resquício de desculpa para justificar o xenofobismo e chauvinismo que, lamento, mas estes caros amigos sempre tiveram um bocadinho, contra quem acham que não deve estar na terra deles.
Mas isso sou só eu, claro.
Mas isso sou só eu, claro.
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Comentário Jurídico da Latrina,
Posição Doutrinária
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve
Este deve ter sido o livro com a história mais triste que tive oportunidade de ler.
Não me recordo de ficar tão angustiada com a miséria, tristeza e sofrimento de personagens como as de Esteiros. Talvez Levantado do Chão tenha tido um efeito semelhante, mas aí, que me perdoem, o génio de Saramago colmata qualquer miséria.
Não é o caso deste; a miséria é mesmo real e está à porta de qualquer um.
Depois ainda estranham que seja de esquerda...
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Queixume Gestacional #1
A primeira coisa que fiz quando descobri que carregava uma nova vida na minha pança foi deixar de fumar.
E por acaso, nos primeiros tempos, e para minha própria surpresa, foi coisa que não me custou nada; de um dia para o outro, a bolsa do tabaco foi arrumada numa gaveta, juntamente com os 257895 isqueiros e nunca mais pensei no assunto. O que, para quem fuma há 15 anos, foi um feito e tanto.
Claro que nessa altura passava meio dia com a cabeça enfiada na pia a vomitar todo o conteúdo do estomago até ao sangramento, sendo que a outra metade era passada enjoada como uma pescada, evitando até beber porque até a porra da água me dava vómitos. Portanto, pensar em fumar não estava nos meus planos mais próximos.
E nisto entrei no 2º trimestre. Deixei de ter vómitos, deixei de ter enjoos, deixei de parecer uma bulímica em fase aguda. E continuei a deixar os cigarros de lado.
Porém, sinto a falta do tabaco como se não houvesse amanhã.
Quando ninguém está a ver, ganhei o hábito de esgueirar-me para as salas dos meus colegas fumadores e enfiar o nariz nos maços de tabaco que guardam nas gavetas ou deixam em cima das mesas, inalando profundamente aquele aroma divino, matando, com o nariz, as saudades dos tempos em que me armava em chaminé da siderurgia.
Nunca mais acendi um cigarro. Nunca mais dei uma passinha que fosse.
E, porra, tenho tantas saudades.
Há uma avestruz aqui no escritório que teima comigo que eu devia fumar porque assim passo a vida ansiosa e isso passa para o puto. Ainda me explicarão convenientemente esta teoria... Não fumo na mesma. O meu guilty pleasure passa agora por cheirar ao longe, muito ao longe, o fumo que os outros expelem. Whatever.
Porém, nunca o tabaco me fez tanta falta como quando tenho picos de trabalho e preciso severamente de me concentrar.
Por exemplo, agora; tenho uma merda dum recurso para acabar, chato, enfadonho, difícil, sem fundamento.
A inspiração não vem. Antes, ia lá fora, fumava dois ou três cigarros e quando me voltava a sentar, em frente ao computador, sabia mais ou menos o que escrever.
Agora, levanto-me e vou lá fora na mesma, mas dou três voltas ao jardim e volto para dentro, frustrada e completamente vazia de novos pensamentos jurídicos.
Moral da história: ainda surgirá uma nova teoria médica em que, para além de associarem o tabaco a uma data de malefícios para a saúde, ainda o vão relacionar com uma inteligência maior e descoberta de novas invenções ou qualquer porra que o valha.
Podem crer.
E por acaso, nos primeiros tempos, e para minha própria surpresa, foi coisa que não me custou nada; de um dia para o outro, a bolsa do tabaco foi arrumada numa gaveta, juntamente com os 257895 isqueiros e nunca mais pensei no assunto. O que, para quem fuma há 15 anos, foi um feito e tanto.
Claro que nessa altura passava meio dia com a cabeça enfiada na pia a vomitar todo o conteúdo do estomago até ao sangramento, sendo que a outra metade era passada enjoada como uma pescada, evitando até beber porque até a porra da água me dava vómitos. Portanto, pensar em fumar não estava nos meus planos mais próximos.
E nisto entrei no 2º trimestre. Deixei de ter vómitos, deixei de ter enjoos, deixei de parecer uma bulímica em fase aguda. E continuei a deixar os cigarros de lado.
Porém, sinto a falta do tabaco como se não houvesse amanhã.
Quando ninguém está a ver, ganhei o hábito de esgueirar-me para as salas dos meus colegas fumadores e enfiar o nariz nos maços de tabaco que guardam nas gavetas ou deixam em cima das mesas, inalando profundamente aquele aroma divino, matando, com o nariz, as saudades dos tempos em que me armava em chaminé da siderurgia.
Nunca mais acendi um cigarro. Nunca mais dei uma passinha que fosse.
E, porra, tenho tantas saudades.
Há uma avestruz aqui no escritório que teima comigo que eu devia fumar porque assim passo a vida ansiosa e isso passa para o puto. Ainda me explicarão convenientemente esta teoria... Não fumo na mesma. O meu guilty pleasure passa agora por cheirar ao longe, muito ao longe, o fumo que os outros expelem. Whatever.
Porém, nunca o tabaco me fez tanta falta como quando tenho picos de trabalho e preciso severamente de me concentrar.
Por exemplo, agora; tenho uma merda dum recurso para acabar, chato, enfadonho, difícil, sem fundamento.
A inspiração não vem. Antes, ia lá fora, fumava dois ou três cigarros e quando me voltava a sentar, em frente ao computador, sabia mais ou menos o que escrever.
Agora, levanto-me e vou lá fora na mesma, mas dou três voltas ao jardim e volto para dentro, frustrada e completamente vazia de novos pensamentos jurídicos.
Moral da história: ainda surgirá uma nova teoria médica em que, para além de associarem o tabaco a uma data de malefícios para a saúde, ainda o vão relacionar com uma inteligência maior e descoberta de novas invenções ou qualquer porra que o valha.
Podem crer.
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Do Estabelecimento da Maternidade
Até Metem Nojo
Chamam àquilo jogar?!
Foda-se, vão-se lavar por baixo!!!
Deviam ter perdido; era de maneira que se acabavam logo as peneiras.
Foda-se, vão-se lavar por baixo!!!
Deviam ter perdido; era de maneira que se acabavam logo as peneiras.
Cinema Nº ... Coiso
Não costumo desgostar dos filmes que este senhor faz. Normalmente são profundos e têm sempre uma ideia original a suster a coisa.
Não é o caso deste.
Não que as cenas de foda não estejam boas, que estão, e bem realizadas e tudo mais
; mas a história subjacente é fraquinha e assaz insípida, o que faz com que o filmes seja, afinal, um filme pornográfico como tantos outros só que realizado por um gajo francês e sobejamente conhecido.
O que é uma pena.
Não é o caso deste.
Não que as cenas de foda não estejam boas, que estão, e bem realizadas e tudo mais
; mas a história subjacente é fraquinha e assaz insípida, o que faz com que o filmes seja, afinal, um filme pornográfico como tantos outros só que realizado por um gajo francês e sobejamente conhecido.
O que é uma pena.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Nonsense talking Nº ... Qualquer Coisa
- Sr. Y, não se esqueça que amanhã é o dia do julgamento. Esteja lá a horas para falarmos um pouco antes, está bem?
- Sim, Dra. Fique descansada.
(no dia seguinte:)
- Estou, Dra.? Já estou aqui.
- Aqui, onde?
- Na esquadra.
- Na esquadra?!
- Sim, então hoje não é o dia do julgamento?
- Mas o julgamento não é na esquadra, Sr. Y!
- Ai não? Então é onde?
- No tribunal, Sr. Y.
- Aaaaaaahhhh. Está bem, então vou lá ter, Dra.
- Sim, Dra. Fique descansada.
(no dia seguinte:)
- Estou, Dra.? Já estou aqui.
- Aqui, onde?
- Na esquadra.
- Na esquadra?!
- Sim, então hoje não é o dia do julgamento?
- Mas o julgamento não é na esquadra, Sr. Y!
- Ai não? Então é onde?
- No tribunal, Sr. Y.
- Aaaaaaahhhh. Está bem, então vou lá ter, Dra.
Nonsense Talking Nº ... Qualquer Coisa
(conversa via SMS com cliente)
- Sr. Y, envie-me por favor nome e morada completa da testemunha.
- Vou já mandar, Dra.
(envia o nome mas a morada está incompleta)
- Sr. Y., falta o código postal.
- Meu ou dele?
- Sr. Y, envie-me por favor nome e morada completa da testemunha.
- Vou já mandar, Dra.
(envia o nome mas a morada está incompleta)
- Sr. Y., falta o código postal.
- Meu ou dele?
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Informação Dramática
Daqui a um mísero mês, devo já estar de férias.
E o resto, interessa muito pouco.
E o resto, interessa muito pouco.
Qualquer Semelhança com a Realidade é Pura Coincidência - parte 52º
Mesmo assim à bruta.
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Teorias do Homicídio Qualificado
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Queixume do Fim-de-Semana Prolongado
Não haverá com certeza sentimento mais português do que andar aos pulinhos pela casa fora, todos contentinhos e alegres, só porque amanhã é feriado.
E se é feriado, não se trabalha.
E se não se trabalha, vai tudo a correr esticar-se ao sol.
E se vai tudo a correr esticar-se ao sol, normalmente vão todos abancar na Margem Sul.
E se vão todos abancar para a Margem Sul, significa que, para aqueles que lá vivem, é deveras chato e ninguém lá pode estar.
E é muito aborrecido. É uma merda, vá.
Toda a gente às cotoveladas uns aos outros, nas filas para os gelados, nas filas para as bebidas, nas filas do trânsito, e nas filas para a casa-de-banho. Mais os putos a berrar, mais os animais a jogar à bola, mais uns idiotas a correr entre toalhas que atiram areia para cima de toda a gente, mais aqueles que levam aqueles cãezinhos minúsculos para a praia, mais todo o santo povo no mesmo sítio ao mesmo tempo.
Vão para o caralho, foda-se.
Tomara que chova.
E se é feriado, não se trabalha.
E se não se trabalha, vai tudo a correr esticar-se ao sol.
E se vai tudo a correr esticar-se ao sol, normalmente vão todos abancar na Margem Sul.
E se vão todos abancar para a Margem Sul, significa que, para aqueles que lá vivem, é deveras chato e ninguém lá pode estar.
E é muito aborrecido. É uma merda, vá.
Toda a gente às cotoveladas uns aos outros, nas filas para os gelados, nas filas para as bebidas, nas filas do trânsito, e nas filas para a casa-de-banho. Mais os putos a berrar, mais os animais a jogar à bola, mais uns idiotas a correr entre toalhas que atiram areia para cima de toda a gente, mais aqueles que levam aqueles cãezinhos minúsculos para a praia, mais todo o santo povo no mesmo sítio ao mesmo tempo.
Vão para o caralho, foda-se.
Tomara que chova.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Ao Vivo e a Cores
E agora, para algo completamente diferente, um momento de verdadeira felicidade.
Não que seja meu hábito pespegar aqui as minhas trombas, até porque não desejo de forma alguma ser processada por gente que ganhou glaucomas à minha custa, mas este é um episódio particularmente especial.
Este senhor enorme que insiste em rodear-me com o seu bracinho é Simon Scarrow.
Simon Scarrow é autor de vários livros que já tive o privilégio de ler (e mandar bitaites a seguir aqui, como é meu apanágio) e um dos melhores autores da actualidade no que toca ao romance histórico, pelo que obviamente que não poderia perder a oportunidade de lhe pedir um ou dois autógrafos (pedi 3, na realidade).
Não é senhor de grandes falas (ou é muito tímido ou incrivelmente mal educado), mas é simpático o bastante para deixar-se fotografar ao lado de uma idiota com o sorriso mais estúpido alguma vez visto.
Têm de me perdoar; para além das hormonas que abundam no meu corpo e que operam as mais diversas transformações no meu cérebro já de si desguarnecido, não é todos os dias que se conhece um escritor predilecto.
Não que seja meu hábito pespegar aqui as minhas trombas, até porque não desejo de forma alguma ser processada por gente que ganhou glaucomas à minha custa, mas este é um episódio particularmente especial.
Este senhor enorme que insiste em rodear-me com o seu bracinho é Simon Scarrow.
Simon Scarrow é autor de vários livros que já tive o privilégio de ler (e mandar bitaites a seguir aqui, como é meu apanágio) e um dos melhores autores da actualidade no que toca ao romance histórico, pelo que obviamente que não poderia perder a oportunidade de lhe pedir um ou dois autógrafos (pedi 3, na realidade).
Não é senhor de grandes falas (ou é muito tímido ou incrivelmente mal educado), mas é simpático o bastante para deixar-se fotografar ao lado de uma idiota com o sorriso mais estúpido alguma vez visto.
Têm de me perdoar; para além das hormonas que abundam no meu corpo e que operam as mais diversas transformações no meu cérebro já de si desguarnecido, não é todos os dias que se conhece um escritor predilecto.
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Comentário Jurídico da Latrina
Touch Da Fishy
Lá está, para inimputável só me falta mesmo a sentença...
Qualquer Semelhança com a Realidade é Pura Coincidência - parte 50º
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Teorias do Homicídio Qualificado
Mais do Mesmo
A parte boa de ver "Game of Thrones" nesta temporada é que como não há livros onde basear a série, basicamente não há nada que aldrabar, visto que está tudo por fazer e tudo por dizer.
O que para mim é óptimo, diga-se.
Era deveras chato para a minha pessoa estar constantemente a espumar da boca ao ver todas as alarvidades que inventavam e todas as barbaridades que faziam acontecer sem o mínimo de adesão à realidade descrita na obra.
Assim é muito mais fácil e, diga-se, muito mais aliciante; o que antes era só uma adaptação de uma obra extraordinária tornou-se agora uma série quase extraordinária em si.
Nada mau.
Nada mau, mesmo
O que para mim é óptimo, diga-se.
Era deveras chato para a minha pessoa estar constantemente a espumar da boca ao ver todas as alarvidades que inventavam e todas as barbaridades que faziam acontecer sem o mínimo de adesão à realidade descrita na obra.
Assim é muito mais fácil e, diga-se, muito mais aliciante; o que antes era só uma adaptação de uma obra extraordinária tornou-se agora uma série quase extraordinária em si.
Nada mau.
Nada mau, mesmo
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Piadas de Propriedade Privada,
Posição Doutrinária
O Sr. Presidente
Entretanto, o Ti Marcelo, todo contente por ser finalmente Presidente da República (e, porra, há muito tempo que não via uma pessoa tão feliz por ocupar um cargo público) já começou a fazer das suas.
Ai e tal tenho dúvidas sobre as barrigas de aluguer.
Exacto, ponham um padreca a decidir sobre estas coisas, ponham e quando deram por isso estamos de volta aos tempos em que a interrupção voluntária da gravidez também era proibida.
Enfim, com este ser naquele cargo, diria eu, é, desafortunadamente, o mínimo que se pode esperar...
Ai e tal tenho dúvidas sobre as barrigas de aluguer.
Exacto, ponham um padreca a decidir sobre estas coisas, ponham e quando deram por isso estamos de volta aos tempos em que a interrupção voluntária da gravidez também era proibida.
Enfim, com este ser naquele cargo, diria eu, é, desafortunadamente, o mínimo que se pode esperar...
I'm Back Again ... Naturally
Não me lembro de ter feito tamanho interregno neste espaço.
Meses havia que escrevia pouco, meses havia que escrevia demais, só coisas parvas maioritariamente. Mas escrevia sempre alguma coisa, mais que não fosse vinha cá postar uma música ranhosa qualquer, daquelas que costumo ouvir. Nestes últimos tempos, nem isso.
Pensava em mil coisas para escrever, mas acabava por nunca o fazer. A azáfama do dia-a-dia também não ajudou grande coisa, e havia sempre alguma coisa mais premente que vir ao espaço que me acompanha já há quase 9 anos, sem nunca me falhar. E eu acabei por lhe falhar.
Porém, tive um bom motivo. Um grande motivo.
Um motivo que me tira o folego e me enche ainda de surpresa. Um motivo que me faz ter mais medo do que alguma vez tive e, simultaneamente, me faz sentir mais adulta e completamente diferente do que tenho sido até agora.
Quem é que estou a tentar enganar?
Preciso de me queixar e de expiar todos os meus temores e nada melhor do que recorrer ao depositário de parvoíces que tem sido um belo escape ao longo de todos estes anos.
Preciso de exorcizar todo o queixume de batalhar dentro de mim para sair antes que me deixe louca. Haverá razão melhor para voltar?
Volto um pouco mais pesada, já está bom de ver.
Mas é um peso bom. Muito bom.
Meses havia que escrevia pouco, meses havia que escrevia demais, só coisas parvas maioritariamente. Mas escrevia sempre alguma coisa, mais que não fosse vinha cá postar uma música ranhosa qualquer, daquelas que costumo ouvir. Nestes últimos tempos, nem isso.
Pensava em mil coisas para escrever, mas acabava por nunca o fazer. A azáfama do dia-a-dia também não ajudou grande coisa, e havia sempre alguma coisa mais premente que vir ao espaço que me acompanha já há quase 9 anos, sem nunca me falhar. E eu acabei por lhe falhar.
Porém, tive um bom motivo. Um grande motivo.
Um motivo que me tira o folego e me enche ainda de surpresa. Um motivo que me faz ter mais medo do que alguma vez tive e, simultaneamente, me faz sentir mais adulta e completamente diferente do que tenho sido até agora.
Quem é que estou a tentar enganar?
Preciso de me queixar e de expiar todos os meus temores e nada melhor do que recorrer ao depositário de parvoíces que tem sido um belo escape ao longo de todos estes anos.
Preciso de exorcizar todo o queixume de batalhar dentro de mim para sair antes que me deixe louca. Haverá razão melhor para voltar?
Volto um pouco mais pesada, já está bom de ver.
Mas é um peso bom. Muito bom.
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