Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
domingo, 30 de dezembro de 2012
Feliz 2013!
Bona Mater Familias deseja a todos um Feliz Ano de 2013, com todas as mariquices que se costumam dizer nesta quadra!
Coisas Que Vejo Por Aí # 8
Nem sei muito bem como deixei ficar para trás uma obra de Saramago...
Deliciosa, magnífica, um conto tão pequeno e tão simples com tão grande magia contida em si.
Por causa de obras destas que o autor viverá para sempre.
Excelente.
Deliciosa, magnífica, um conto tão pequeno e tão simples com tão grande magia contida em si.
Por causa de obras destas que o autor viverá para sempre.
Excelente.
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Quanto Mais Leio Mais Gosto De Saramago
Leituras LXV
A história, apesar de amplamente conhecida (existem só cerca de 436578659 filmes sobre a temática da conquista de Tróia), é interessante e bem descrita.
A insersão do aspecto mitológico está razoavelmente bem feita e permite uma outra visão, quase divinizada, do enredo.
A escrita, porém, é absolutamente horrenda, uma mistura de romance de cordel com textos extraídos da Família Cristã, a recordar as descrições das caixas de brinquedos dos gloriosos anos 80. Demasiada pretensão para tão pouco talento.
Fraquinho.
A insersão do aspecto mitológico está razoavelmente bem feita e permite uma outra visão, quase divinizada, do enredo.
A escrita, porém, é absolutamente horrenda, uma mistura de romance de cordel com textos extraídos da Família Cristã, a recordar as descrições das caixas de brinquedos dos gloriosos anos 80. Demasiada pretensão para tão pouco talento.
Fraquinho.
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 27
Gosto mesmo é daquela estirpe de gente que enche a boca para dizer aos quatro ventos que não se vê crise nenhuma porque os centros comerciais estão cheios de gente. Que não há crise nenhuma porque tudo o que é gaja anda com unhas de gel. Que não há crise nenhuma porque ainda há gente a beber o cafézinho na rua todos os dias e a tomar o pequeno-almoço fora.
Gosto. Gosto mesmo.
E gostava também de perguntar a essa raça de gente como sabem que os centros comerciais estão cheios. É porque estão lá também a encher, não é?, caso contrário não saberiam que estava lá assim tanta gente...
Gostava, ainda, de perguntar a essa mesma gentinha o que lhes faz tanta comichão no facto de os outros terem e fazerem não-sei-bem-o-quê. Alguém tem alguma coisa a ver com isso?
Acaso o governo já publicou em Diário da República o manual de boas práticas em tempo de vacas magras? (pouco faltará...) Há alguma biblia com procedimentos a seguir em caso de crise económica? Há algum impedimento que as pessoas façam as suas próprias escolhas mesmo em tempo de miséria? Ou porque não há dinheiro e emprego temos todos que fazer aquilo que a Caridadezinha manda?
Cambada de invejosos, é o que me apraz dizer.
Tuga que é tuga que se preze não vive sem desejar aquilo que o outro tem e, simultaneamente, dizer mal de tudo o que os outros fazem. Calha assim, pois então.
E irem trabalhar, não?
Gosto. Gosto mesmo.
E gostava também de perguntar a essa raça de gente como sabem que os centros comerciais estão cheios. É porque estão lá também a encher, não é?, caso contrário não saberiam que estava lá assim tanta gente...
Gostava, ainda, de perguntar a essa mesma gentinha o que lhes faz tanta comichão no facto de os outros terem e fazerem não-sei-bem-o-quê. Alguém tem alguma coisa a ver com isso?
Acaso o governo já publicou em Diário da República o manual de boas práticas em tempo de vacas magras? (pouco faltará...) Há alguma biblia com procedimentos a seguir em caso de crise económica? Há algum impedimento que as pessoas façam as suas próprias escolhas mesmo em tempo de miséria? Ou porque não há dinheiro e emprego temos todos que fazer aquilo que a Caridadezinha manda?
Cambada de invejosos, é o que me apraz dizer.
Tuga que é tuga que se preze não vive sem desejar aquilo que o outro tem e, simultaneamente, dizer mal de tudo o que os outros fazem. Calha assim, pois então.
E irem trabalhar, não?
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Posição Doutrinária
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Cinema LXXIX
Tão bom, mas tão bom que bate uma pena imensa e uma pontinha de desilusão ver acabar um filme destes.
Felizmente virão mais dois.
Efeitos especiais espectaculares, argumento e fotografia dignos de nota, realização soberba.
É a evolução de Senhor dos Anéis.
Excelente!
Ressaca de Natal
Ainda me dói o figado de todos os abusos gastronómicos que cometi nestes últimos dias.
O pior é que continuo a pensar em comida e em comer alarvemente como se fosse outra vez Natal já amanhã.
Não está a correr nada bem, não...
O pior é que continuo a pensar em comida e em comer alarvemente como se fosse outra vez Natal já amanhã.
Não está a correr nada bem, não...
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Isto Só a Mim
Depois de uma longa noite de copos com os companheiros jurídicos, esta manhã estão duas miúdas eléctricas aos gritos e aos saltos pelo escritório fora.
Acho que alguém ainda está ligeiramente ébrio e trouxe as garotas a pensar que era a lancheira do almoço...
Acho que alguém ainda está ligeiramente ébrio e trouxe as garotas a pensar que era a lancheira do almoço...
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Teorias do Homicídio Qualificado
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Leituras LXIV
Confesso que não gosto lá muito dos escritores russos.
Transmitem sempre a sensação de que as personagens estão num mundo paralelo, que caem no colo do leitor sem explicação alguma e que, de um momento para o outro, cometerão uma loucura qualquer que os desgraçará para sempre.
O Jogador não é excepção. A sensação de tragédia latente é avassaladora e acaba por se concretizar no fim da obra, quando o personagem principal cede à decadência e ao vício.
Razoável, vá.
Esquecimento
Com tanta azáfama por causa do trabalho e das festividades que se avizinham, esqueci-me de evidenciar que ultimamente tem-me entrado muitas vezes pelos olhos dentro aqueles pelinhos sinistros da peitaça do Miguel Relvas, esse projecto de ministro esquisito.
E ir trabalhar, não, senhor Ministro?
Talvez o senhor ache que não fiz disparates suficientes em público e, por isso, acha boa ideia vir despido para a frente dos jornalistas, a dar uma imagem pseudo-sexy.
Jantas de Natal
Ainda estou ligeiramente ensushizada da comezaina natalícia de ontem.
Hoje há mais, não sushi, mas comezaina.
Se sobreviver aos convívios de Natal sem apanhar diabetes ou sem ter uma congestão ou, coisa mais leve, rebentamento de estômago ou paredes de intestino, será milagre.
Hoje há mais, não sushi, mas comezaina.
Se sobreviver aos convívios de Natal sem apanhar diabetes ou sem ter uma congestão ou, coisa mais leve, rebentamento de estômago ou paredes de intestino, será milagre.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 27
Depois de largos anos de observação e análise cuidada, concluo que não sou lá grande apreciadora de manicuras. Sem qualquer desprimor ou preconceito por uma profissão tão digna como qualquer outra.
Apenas me irritam, tanto ou mais que educadoras de infância, outra classe igualmente nobre, mas que alguns dos seus membros me fazem uma comichão na parede interna da cana do nariz.
Com as manicuras é a mesma coisa.
Não encontrei ainda uma única que faça o seu trabalho sem estar a mandar toda a espécie de bitaites sobre os trabalhos unhais das suas colegas.
Ou porque não é assim que se faz, ou porque assim está mal feito, ou porque isto agora está tudo liberalizado e toda a gente faz unhas e é tudo uma pouca vergonha.
Está sempre tudo mal.
Sempre.
Invariavelmente mal. Exceptuando quando são as próprias a fazer. Nesses casos, a perfeição chega às mãos das clientes.
Ou então a eterna conversa, para que é que foi fazer isto, vinha ter comigo que eu tratava do assunto. Pois claro, que conveniente...
Parecem os advogados com os seus estagiários; são todos uma merda, saem da faculdade cada vez mais burros, não aprendem nada, no meu tempo não era nada assim, eu era espertíssimo quando era estagiário.
Para quem tem mãos de cavadora, que é o meu caso, e preciso de recorrer frequentemente aos serviços destas profissionais, torna-se um sacrifício enorme estar constantemente a ouvir estas larachas da treta.
Parecem umas comadres invejosas da carpete nova da vizinha.
E irem trabalhar, não?
Apenas me irritam, tanto ou mais que educadoras de infância, outra classe igualmente nobre, mas que alguns dos seus membros me fazem uma comichão na parede interna da cana do nariz.
Com as manicuras é a mesma coisa.
Não encontrei ainda uma única que faça o seu trabalho sem estar a mandar toda a espécie de bitaites sobre os trabalhos unhais das suas colegas.
Ou porque não é assim que se faz, ou porque assim está mal feito, ou porque isto agora está tudo liberalizado e toda a gente faz unhas e é tudo uma pouca vergonha.
Está sempre tudo mal.
Sempre.
Invariavelmente mal. Exceptuando quando são as próprias a fazer. Nesses casos, a perfeição chega às mãos das clientes.
Ou então a eterna conversa, para que é que foi fazer isto, vinha ter comigo que eu tratava do assunto. Pois claro, que conveniente...
Parecem os advogados com os seus estagiários; são todos uma merda, saem da faculdade cada vez mais burros, não aprendem nada, no meu tempo não era nada assim, eu era espertíssimo quando era estagiário.
Para quem tem mãos de cavadora, que é o meu caso, e preciso de recorrer frequentemente aos serviços destas profissionais, torna-se um sacrifício enorme estar constantemente a ouvir estas larachas da treta.
Parecem umas comadres invejosas da carpete nova da vizinha.
E irem trabalhar, não?
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Posição Doutrinária
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Só Me Fodem
E desgostam.
E desiludem.
E eu deixo, o que é sobejamente mais grave.
Estou oficialmente inimputável.
E desiludem.
E eu deixo, o que é sobejamente mais grave.
Estou oficialmente inimputável.
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O Direito tornou-me inimputável
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Cinema LXXVIII
Boa adaptação de um clássico memorável, boas interpretações, bom argumento.
A realização está muito original e seria extraordinária se a ideia primária fosse mantida ao longo do filme, o que não acontece.
Mesmo assim, está muito bom.
Porca Miséria
Tenho pensado nesta cena deste filme (Liar, Liar, com Jim Carrey) durante todos os dias desta longa semana.
Porque é a única coisa que me ocorre dizer àqueles que me chateiam para lhes resolver os problemas.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 26
A quantidade de velhos que insistem em meter-se à minha frente na caixa do supermercado, ou que insistem em meter-se comigo enquanto esperam a sua vez na fila, ou que passeiam na rua quando estou cheia de pressa, ou que vão pagar todas as contas do mês quando vou levantar dinheiro no multibanco, ou que acham bem passar em frente do expositor quando estou a escolher coisas numa loja é proporcional à vontade que tenho de pegar num taco de baseball e começar a partir-lhes as perninhas, de forma lenta e dolorosa.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Depois da 45785ª leitura de todos os livros da saga, continuo a sentir a mesma tristeza quando os acabo de ler. Continuo a sentir a cabeça a andar à roda com todos os pormenores e teorias mirabolantes do livro final. Continuo a admirar a mestria de um cérebro que imaginou esta história tão completa e tão perfeita.
Continuo a sentir Harry Potter como se tivesse acabado de o ler pela primeira vez.
Continuo a sentir Harry Potter como se tivesse acabado de o ler pela primeira vez.
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Posição Doutrinária
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Oscar Niemeyer
1907-2012
Mais um grande génio que desaparece.
Fica a obra que, essa, é imortal, fazendo perpetuar o seu mentor.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Conclusão
Quem manda, pode tudo.
Quem manda e simultaneamente paga salários, pode tudo e mais alguma coisa.
Quem manda, paga salários e é estúpido, é o rei da Escócia.
E contra isto, meus caros, as habituais batatas.
Quem manda e simultaneamente paga salários, pode tudo e mais alguma coisa.
Quem manda, paga salários e é estúpido, é o rei da Escócia.
E contra isto, meus caros, as habituais batatas.
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Posição Doutrinária
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Cinema LXXVII
Dos melhores filmes que já tive oportunidade de ver.
Pitt tem uma interpretação digna de nota.
A realização é soberba, acompanhada de uma sonoridade brilhante e de um argumento excelente.
Bruto, vívido e realista, não existem adjectivos suficientes para qualificar devidamente este filme.
Excelente!
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