quarta-feira, 28 de novembro de 2012

' Downsizing de Lifestyle '

Irritam-me aquela estirpe de pessoas que se sentem superiores às outras pela quantidade de dinheiro que têm nas suas contas bancárias. Irritam-me e metem-me nojo. Provavelmente não deveria viver neste mundo, mas fico sempre à espera que esses capitalistazinhos de merda tenham a decência de não fazerem pouco de quem trabalha e que tenham respeito pelos outros, que são iguais a eles, em direitos e deveres.

Parece, no entanto, que tal não passa pela cabeça dessa gente desmiolada e sem consciência social.

Primeiro, foi a Tia Jonet, com as suas afirmações lapidares de não podemos comer bifes todos os dias, na senda daquele que se apelida de Primeiro-Ministro quando disse que os portugueses tinham que aprender a empobrecer.
Porque toda a gente sabe que este país sempre esteve cheio de gente cheia de dinheiro e condições de vida...
Creio que tentar incutir civismo e decência nas cabeças destas andorinhas já não é suficiente, é preciso partir para a violência e pôr estes abutres a sustentarem os filhos com o ordenado mínimo no bolso. É que largavam logo a postura de otários e iam logo trabalhar.



Agora vem-me esta andorinha atrasada mental, dar entrevistas com conteúdo tão rico como um contentor cheio de merda, num discurso de boda aos pobres, que eu sou tão inteligente de filha da 'coqueterie'. Já me pronunciei, em tempos, sobre esta senhora; creio que ficou tudo dito.
No entanto, parece que a "escritora" gosta muito de dar um ar de sua graça de vez em quando.

Downsizing de lifestyle é o prototipo de linguajar de um autor da língua portuguesa. Já para não falar do mesmo discurso oco e desprovido de sentido. Temos que empobrecer, vivemos acima das possibilidades, vejam, eu própria já me deixei de viver em casas com piscina para agora passar a viver num T11 nas Amoreiras, ou qualquer coisa que o valha.

Que a senhora queira escrever livrinhos de cordel duvidosos e que faça disso vida, é lá com ela; pobres dos que escolhem livremente gastar dinheiro em escrita tão mal e porcamente parida.

Agora vir com esta conversa de novo rico militante da direita dos tesos, que vivem dos frutos do socialismo mas que são incapazes de lhe reconhecer o mérito da boa vida que levam, é que, desculpem lá, mas vão pastar para outra freguesia.

Isso ou fazer um downloading of a brand new brain.

Cinema LXXVI

Nem está mauzinho de todo.
A fotografia e a realização estão muito melhores, a tocar na excelência, as personagens estão mais consistentes e os monstros muito mais ao estilo do jogo.
A história é que deixa um pouco a desejar, já para não falar das discrepâncias entre o argumento do primeiro filme e deste.
Enfim, nem tudo pode ser sempre perfeito.
Está bom, sim senhor.

E tem o Kit Harington, o eterno Jon Snow, que tem muita saúdinha e muito bom aspecto, benzó deus.

Nonsense Talking XXXIV

E eu, na minha imensa sapiência, abordei o funcionário da Fnac e perguntei-lhe se já tinha chegado o filme que encomendei.

Qual filme?, perguntou ele, solícito.
A Ponte do Rio que Vai, respondi eu prontamente.

Operação Natal - Parte I



A parte mais difícil já está (que é convencer o homem que a árvore precisa de abrir uns dias antes de ser enfeitada, e continua a não acreditar em mim, o estupor, porque será?!).
Siga.

Orçamento 2013

Ainda estive ligeiramente esperançada que aqueles senhores que têm domicílio profissional na Assembleia da República tivessem dois dedos de testa e decidissem pelo melhor, que seria mandar o Orçamento de Estado lá para a coisa da mãe dele.
Porém, parece que nunca se deve esperar nada dos políticos porque eles só esperam, afinal, a sua vez de meter as patinhas no poleiro.

E contra isto, batatas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Gaiata Que Em Mim Habita

Faltam 4 míseras semanas até ao Natal.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Do Melhor

Master Drama Khol Ultra Black, Maybelline
Isto é mesmo bom.
Tem uma cor intensa, é de fácil aplicação e não borra, parece tatuado no olho.
Tanto ou tão pouco que se torna difícil de tirar, sendo o seu único aspecto negativo.
De resto, 5 estrelas muito merecidas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Jóhne ... Rato

Sou uma pessoa esquisita.
Estranha.
Bizarra.
Peculiar.
Suis generis.
Completamente anormal, é a mais pura das verdades.

E, consciente da minha condição mental diferente, tenho o maior gosto em assumi-la.
Marimbei para o resto.

Não tenho nem esta mania de anormalidade nem a mania de a assumir há pouco tempo. Tem sido assim desde que me nasceram os dentes.

Esta verdade de estranheza é normal na minha pessoa em todos os quadrantes da existência.
Não é, portanto, esquisito que os meus gostos, a nível de beleza masculina, venham a ser, também eles, vá, esquisitos.

Aprecio homens esquisitos. Grandemente.
Nunca me ouviram suspirar pelo Brad Pitt.
Nunca me ouviram dizer maravilhas astronómicas sobre o George Clooney (apesar de ser uma maravilha). Em miúda, nunca me viram babar pelo Nick Carter, dos Backstreet Boys, que parecia causar um AVC em cada garota de 12/13 anos.
Nem pelo Leonardo Dicaprio, nem por todos esses bonequinhos de prateleira que giram por esse mundo fora. Consigo perceber que são, sim, bonitos e jeitosos, mas nada que me faça suspirar e dizer, sim senhor, era já. Porque não era nada já, coisa nenhuma. Sim, muito bonitos, muito jeitosos, mas nada têm que seja de diferente de todos os outros bonecos articulados bonitos que há por aí.

Então e as vozes maravilhosas? Os cabelos desgrenhados? Os olhos coloridos numa cara vulgar? A barba por fazer? O corpo, mesmo que longe de perfeito, humano, não obstante? O sorriso cheio de dentinhos encavalitados? O sotaque, o accent deslumbrante? O mau feitio? Aquele arquear de uma sobrancelha? A pose, o sex appeal?
Todas essas coisas que tornam uma pessoa única?
Essas coisas não contam para nada? Todos estes aspectos que conferem força e personalidade à pessoa não são tidos em conta?

Todos estes elementos constituem uma fonte de atracção irresístivel para a minha pessoa. O que resulta em gostos masculinos deveras duvidosos. Para os outros. Para mim, é tão claro como água.
Quando os outros dizem, que horror, é horrível, aí sim, eu digo, sim senhor, muita saúde, podia ser já.
Contra isto, meus amigos, batatas.

Barbas por fazer, aspecto desmazelado, barriguinhas de cerveja, sabujinhos com olhinhos verdes ou azuis, dentinhos desalinhados que conferem sorrisos únicos, meus caros, não vale a pena, a minha pessoa há muito que perdeu o tino por causa de tais seres.

Insultem, agridam, critiquem, apedrejem, cruxifiquem.
Though shit.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Reminiscências # 8

Quando era miúda, mesmo muito miúda, volta e meia, era hábito oferecerem-me aqueles caderninhos foleiros, de páginas com cheirinho a papel higiénico de hotel de 5 estrelas, com cadeado dourado e respectiva chave minúscula, folhinhas coloridas, em rosa e azul desmaiado, a que gostavam de chamar diário.
Esperavam que escrevesse ali o meu dia-a-dia, as minhas aventuras e desventuras, as peripécias de todos os dias.
Ora, o que é que uma miúdinha de 5 ou 6 anos tinha para contar além de fui à escola, brinquei, fiz os trabalhos de casa, levei um tabefe porque me portei mal?
Já naquela altura mandava bardamerda àquilo que esperavam de mim e fazia o que me apetecia. Uma mania que nunca me passou, diga-se.
Aproveitava aquelas folhas ranhosas para escrever as minhas histórias, não as reais, que essas não tinham graça nenhuma; aquelas que imaginava, aquelas que construia só com um fio de pensamento. Escrevinhei diários inteirinhos com histórias de aventuras. Não sei o que foi feito daqueles diários, mas devia ser giro voltar a encontrá-los. Para medir a minha própria idiotice a 20 anos de distância.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Hoje, dia tão luminoso para fazer algum bem pela Humanidade, só me apetece mandar tudo pelos ares e ir enroscar-me num sítio qualquer e dormir.
Nem para asneirar me dá.

Estamos mal, assim...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ai Houve Porrada no Parlamento?

Se estavam a ser agredidos, acho muito bem que a Bófia, em forma de corpo de intervenção, desça rapidamente as escadarias e mande umas berlaitadas no pessoal arruaceiro.

Porém, a minha pessoa, que teve oportunidade de assitir às imagens várias vezes, gostaria de perguntar porque razão é que só depois de uma hora e tal a levar com calhaus nas trombas, balões de tinta pelas fussas abaixo, levantamento de barreiras e arremesso de objectos vários, é que decidem bater nos gandins?

É que, sabem, podiam ter feito o vosso trabalho de forma limpa e ordeira e ainda ficavam bem na fotografia, estavam a garantir a segurança e tal, somos muita bons, mas assim só transmitem a ideia de que ficaram à espera que ficasse escuro, que os rufias já não estivessem a atirar pedras e que estivessem descansadinhos a fumar uma broca, para os apanharem desprevenidos e correrem tudo à paulada e a detenções sem terem o trabalho de baterem em quem fez, de facto, asneiras...

Não há vergonha, pois não?

Clap, Clap, Clap!

Rammstein
Os meus velhos e queridos amigos estarão de volta a este país invadido pela Troika em 16 de Abril de 2013.
Estou, portanto, em contagem decrescente até lá.
Ó p'ra mim toda contente!

Ai a Porra

Como já tive oportunidade de expressar inúmeras vezes, faz-me uma certa confusão o facto de existirem motas a circular. Faz-me, fazer o quê?

Não percebo a utilidade de semelhante instrumento, a não ser sofrer de hipotermia diariamente e ser levado por uma rabanada de vento.

As motas servem, apenas e basicamente, para chatear. Chatear os outros, bem entendido.

Quando não estão a passar à frente de toda a gente, circulando pela berma, estão a serpentear alegremente entre as filas de trânsito para chegar ao destino. E ainda têm a lata de apitar para os deixarem passar, só porque sim. Apetece-me e tal, pronto. Não fazendo isto, estão a pastelar no meio da estrada, a empatar toda a gente.


Foda-se, não podem ter um carro, como toda a gente?!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quase, Quase Aí

Extremamente entusiasmada com a sequela do meu filme de terror favorito de todos os tempos.
Só espero é que não se lembrem de estragar tudo...

Nonsense Talking XXXIII

 - Está sim, Registo Comercial da Mitra Land, fáchavôre?
 - Boa tarde, estão em greve?
 - Se estivesse em greve, acha que lhe atendia o telefone?
 - "#$%&*€@, pode ser?

Da Greve Geral

Sobrevivi ao trânsito acumulado devido à greve.

Sendo a minha pessoa socialista e defensora dos direitos dos trabalhadores, não me ouvirão falar mal destes dias 'alumiados' em que os explorados se fazem ouvir.

Na verdade, desta vez nem tenho muito que me queixar dos transtornos causados pela greve.
É certo que me levantei bastante mais cedo que o habitual, mas o meu tempo passado na viatura foi extremamente agradável.
Pude calmamente tomar o pequeno-almoço, ler o meu precioso livro e fumar ininterruptamente, enquanto, de vez em quando, tirava o pé do travão para deixar o carro deslizar cerca de meio metro.
Passou-se num instante este tempinho de lazer e, quando dei por mim, já o trânsito rolava normalmente em direcção à capital.

Tão bom que era se fosse sempre assim...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ai a Porra

Na qualidade de profissional liberal, o conceito de greve é coisa que não me assiste, como dizia aquele sabujo que, parece, está agora enfiado na Casa dos Degredos.

Aparentemente, não tenho entidade patronal, passo uns recibos esverdeados como quitação das cascas de alho que me calham em sorte ao fim do mês e, pela independência a que a minha classe (tão bonito, não é?)está adstrita, não me é permitido estar sujeita a essa vergonha que é ter dever de submissão aos poderes de direcção, disciplinar e de regulamentação (para mais informações, consultar artº 97º e seguintes do Código de Trabalho).

No entanto, creio que a minha entidade pagadora era capaz de ficar ligeiramente aborrecida se amanhã não pusesse os cotos no domicílio profissional. Digo eu, não sei.

Apraz, porém, fazer um pequeno reparo: se amanhã este país pára, significa que os meios de transporte que fazem deslocar o pessoal de casa para o trabalho, e vice-versa estarão, também eles, parados. O que significa que vão estar demasiados carros na rua para ser suportável conduzir.

O que me leva à pergunta fulcral, que podia ter sido formulado logo no início deste texto, evitando a indução de sono no leitor: como caraças chegarei amanhã ao trabalho?

A Miúda Que Há Em Mim

E já só faltam 6 semanas até ao Natal.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Coisas Que Vejo Por Aí # 7

Chorei a rir. Literalmente.
Estes gajos são autenticas pérolas.

De salientar que são todos uns sabujos do pior; porém, no departamento de belos traseiros, ninguém os vence.

Cenas de Natal

- Árvore com mais de dois metros - Check
- Metros e metros de luzinhas - Check
- Três dúzias de bolas coloridas - Check
- 45896 penduricalhos vários - Check
- Estrela gigante - Check
- Coroa obesa para pendurar naquele prego raquitico da porta- Check
- 788678 fitas - Check

Só falta montar tudo.
Nunca mais é dia 1, pá!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sobrevivi ao Serviço de Finanças de Loures 4, sito em Sacavém (que raio de merda de terra vem a ser aquela, porra?!)

Pode parecer pouco mas, para mim que arrotei lá com os ossos, é uma vitória daquelas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ó P'ra Mim a Queixar-me do Tempo Com'ás Velhas

Um ser sai de casa e é logo isto:



Chega ao domicílio profissional e parece que chegou à Terra Prometida.

Rai's ma parta mais ao tempo.


Sim, eu tiro fotografias enquanto conduzo. Tenho um death wish.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

' Tu roubal, tu roubal !! '

O dia de hoje não amanheceu propriamente luminoso para a minha pessoa.

Depois de uma noite com sonhos estúpidos e tenebrosos (ainda não me livrei do espírito de Halloween, fazer o quê?), acordar e saltar para a banheira, onde a água congelou nos canos e estupor do esquentador ainda está a dormir, não é a melhor maneira de dizer bom dia ao mundo.

Passada a dificuldade aquática, e ainda com o cérebro a descongelar, o pote da base resolve tirar férias e o dispensador não funciona.
Aperto, aperto e nada de sair o líquido.
Depois de quinze minutos inteirinhos a puxar, desenroscar e até morder a tampa, numa vã tentativa de a fazer saltar, acabo por mandar o frasco à parede a grande velocidade. Resultou tão bem que acabei por despejar metade do conteúdo no chão e a outra metade na cara. Ca bom, 'tou mesmo linda nesta cor de caramelo deslavado.

Pensado que o infortúnio tinha acabado por ali, há um café muito revoltado e determinado em não ser engolido e que que salta alegremente da chávena para a camisola, branquinha como a neve.
Praguejando entre dentes, vou buscar a única camisa branca que ainda não foi para lavar. Só depois me lembrei porque é que ainda não a tinha usado.
A diferença entre a fossa das Marianas e o decote da supra mencionada camisa é para aí de dois centímetros.
Vicissitudes.

Correndo escada abaixo, que o tempo escasseia, enfio-me na carripana, disposta a voar através de meia Almada para chegar a horas. Já tinha a chave na ignição quando dou pela falta da bolsinha do tabaco.
Enumerando em voz alta todas as asneiras do dicionário de calão, voo novamente escada acima para a ir buscar, enquanto lhe dou pontapés verbais.

Não havia trânsito, a ponte estava livre, chegada ao destino num piscar de olhos. Nem tudo é mau.

O caraças.

Devo ter-me enganado. Vim a conduzir até ao Polo Norte, a julgar pela massa de ar frio e ventania que envolve esta bela comarca. E eu vestida com uma tripa...

Felizmente, pensou a minha pessoa, no escritório estará quentinho.
Mas ainda não é hora de ir para lá.
Faltam mortalhas e filtros, caso contrário a viagem para ir buscar a puta da bolsa de tabaco terá sido em vão. O que o vício faz ao ser humano...

Repetindo todos os impropérios que conheço, vá de descer a rua.
Chega a minha ilustre pessoa à tabacaria da esquina. Não tinha trocos. Volta para trás, rapariga, hoje é o teu dia de sorte.

No multibanco, um velho a pagar todas as contas do mês. E um frio da porra naquela avenida.

Depois de tudo comprado, eis que vem no sentido contrário, no passeio, uma senhora cheia de pressa, empurrando toda a gente, na ânsia de passar.
Atrás dela, uma miúda chinesa berrava qualquer coisa em mandarim, enquanto corria atrás da mulher.
'Tu roubal, tu roubal', dizia ela.
Agarrou a mulher por um braço, enquanto repetia 'roubal, tu roubal', misturado com o que podia ser perfeitamente poesia, não consegui identificar, falava na sua língua.
Ao seu lado, materializou-se imediatamente outra senhora chinesa e as duas agarram a fugitiva, cada uma a segurar um bracinho da dita e toca de levá-la para dentro da loja.

Fiquei a observar. Eu e as outras 452 pessoas que estavam na rua, naquele momento.

Ao passar em frente da loja, podia ver as duas senhoras a gritarem com a mulher, enquanto esta, muito enfiadinha, ia balbuciando, não fui eu, foi o meu sobrinho, ao mesmo tempo que abria o porta moedas.

Não pude deixar de pensar, cá para os meus botões, que mesmo assim, no meio de tantas peripécias e desventuras, que ainda não fui apanhada a roubar. Porque não há quem leve mais a sério a dita vergonha de roubar e ser apanhado que eu.

O dia ainda mal começou e está longe de terminar, dada a papelada sentada na minha secretária.
Porém, pelo menos, já sei que hoje não é um bom dia para deitar a mão à propriedade alheia. Com o meu rasgo de sorte, seria imediatamente apanhada.

E o Resto do Mundo Respira de Alívio

Receei que a estupidez típica dos americanos (perdoem-me, mas é absolutamente verdade) triunfasse desta vez.
Obama é de novo reeleito.
O resto do mundo agradece!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cinema LXXV

Não estará melhor que o primeiro, mas está certamente um grande filme.
Distribuição de fruta com grande classe.
Liam Neeson em grande, como sempre.
Muito bom.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Coisas Potterianas - Parte IV

Depois de muitas voltas à mioleira, continuo sem perceber como é que Sirius Black, depois de tantos anos em Azkaban, aparece com a varinha na mão.
Não é suposto ficarem sem as varinhas quando são presos?

Cada vez percebo menos...

Nonsense Talking XXXII

Moral da história: comezaina, festividades, reunião familiar e a idade, juntamente com o ar da serra e o cheiro do inverno, não são não um bom cocktail

Dizia senhora minha mãe, dirigindo-se à minha pessoa:

- Ai o nosso casamento foi tão lindo, filha... Não te lembras?
- ... er... não, Mãe...
- Não te lembras?! Como é que isso é possível?!
- ... Nasci depois, Mãe.
- Ah, pois é...

Não contente com tal façanha, volta a repetir a graça, desta feita, com mais nível:

- Tu eras muito pequena no 25 de Abril. Não te lembras como era antes...
- ...?! Muito pequena no 25 de Abril?!
- Pois!
- Mãe...! O que é que andas a beber?! Nasci 12 anos depois!
- Depois? Então, mas... Ah, pois é!
- ...

Tradução: não sei se a senhora está naquela fase em que tem a sensação que tudo passou a correr ou se estou tão acabada que já nem aos olhos da minha própria Mãe pareço jovem...

Pão-Por-Deus

Nunca é mau saber que algumas tradições não morrem.

Na minha ilustre terra natal, continua a haver um bando de miúdos ranhosos, a bater a todas as portas, de mãozinha esticada, à espera das goluseimas, de saco do pão em riste.
E os putos continuam a correr alegremente pela rua fora, sempre nas gargalhadas costumeiras, a ver quem chega primeiro à próxima casa.

Saudades dos tempos em que corria também essas ruas, com um saco de pão tão atafulhado de bolos, chocolates, rebuçados, chupa-chupas, caramelos e outras iguarias, que comia durante semanas a fio, mas que continuavam sempre com aquele sabor do ar frio e chuvoso do 1º de Novembro.