quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Final das Meias Finais

Caríssimos, este será provavelmente o texto mais porcalhão que alguma vez escreverei, tamanhas as asneiras que por aqui vão aparecer. Peço desde já desculpa às pessoas mais sensíveis, bem educadas e de boas famílias que não dizem palavrões e acham o cúmulo da falta de nível escrever obscenidades, mas não há hipotese de alinhavar um texto sobre o jogo de ontem sem passar ao nível da asneira.

Dito isto, passemos ao que interessa.

Que merda veio a ser aquela ontem, caralho?
Cabrões de espanhóis duma figa, enrabadores das próprias avós, que conseguiram levar por diante a sua cruzadazinha estúpida até à final! Filhos da puta imundos, deslavados, porcos e nojentinhos da merda!!
Tanta cagança, por serem campeões do mundo e da Europa de futebol e, afinal, cagam-se todos a jogaram connosco? Tanto festival, tanta festa antes do jogo para depois jogarem assim? É desta cepa que são feitos os campeões? Ora, vão-se lavar por baixo, mais à puta que vos pariu! Paneleirões!
Por mim, hoje de manhã havia já bombardeamento de fronteiras e o início de construção de uma barragem na fronteira do Tejo tão alta que a puta da água do rio havia de migrar toda até Madrid e afogar-vos a todos, grandes cabrões! E que a austeridade que a crise impõe vos acompanhe até 2020. Porcalhões!
Mas deixem, filhos, deixem que no domingo vão levar com a Alemanha até cuspirem sangue e cagarem as chuteiras que eles vos enfiarem pelo cu acima, charoleses da porra!

Quanto aos nossos putos, escusado será dizer que estou tremendamente orgulhosa deles, que se bateram valentemente e que ensinaram os pretensos hermanos da gaita a jogar futebol. (Exceptuando aquela maçã podre do João Moutinho e o idiota do Bruno Alves, que bem podem arrumar as botas e dedicarem-se à pesca que o futebol não é para eles. Bodes, pá! Chamam àquilo penalties?! Borregos!)

Enfim, o quarto lugar. Eternamente o quarto lugar. Nunca passamos do mesmo lugar, sempre a mesma coisa, sempre a mesma mediocridade. Tanto querer, tanta garra e nada de concretização. E que não se ponham já com a conversinha costumeira do coitadinhos de nós que somos pequeninos, não tínhamos hipotese contra os grandes, já foi bom assim, em 2014 é que é, agora vem aí o apuramento para o mundial, aí é que vai ser, vamos conseguir.
Merda para isso, sim? Somos tão capazes como outro qualquer, temos tudo dentro de nós, temos obrigação de fazer sempre mais e sempre melhor! Por amor da santa, quando esses paízecos ainda andavam em guerras tribais e de penachos na cabeça à roda de fogueiras já nós éramos país, foda-se! Não são melhores que nós! Não se deixem ficar!
Para a próxima, haverá paella cozinhada por nós!
'Bora lá!

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