Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A Verdade É Que...
Mas porque raio é que há feriados, senhores, se o dia que os antecede é o pior que pode existir na vida de um português, que dá o rabinho e um salário para não ter que trabalhar?
Cenas & Iniciativas #3
Depois de muito esfregar, varrer, limpar, encher sacos do lixo com porcaria e andar de cu para o ar a limpar chão e loiça sanitária, janelas e azulejos, aquilo já parece menos um canto escuro e mais uma casa de gente.
Parvoíce do Dia
Obrigado, senhor, por mais um dia com a caldeira empanada, que faz com que tenhamos que receber a visita do moço de olhos azuis e sorriso brilhante na nossa capoeira, perdão, no nosso escritório.
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Piadas de Propriedade Privada
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Nonsense Talking XXVI
- Vais ter que deixar a comida feita todos os dias para ele.
- Tenho a certeza que ele tem mãos, Mãe.
- Não foi essa a educação que eu te dei.
Por acaso, até foi.
Mas é impagável as mães da Idade das Trevas a tentar evangelizar as filhas para que sejam submissas e inferiores ao homem.
- Tenho a certeza que ele tem mãos, Mãe.
- Não foi essa a educação que eu te dei.
Por acaso, até foi.
Mas é impagável as mães da Idade das Trevas a tentar evangelizar as filhas para que sejam submissas e inferiores ao homem.
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Cinema LXIII
Muita acção, porrada com fartura, sem lamechices, sem dramas.
Momentos hilariantes e um elenco de luxo.
Muito bom!
De luxo é também o Sr. Thor, que está cada vez melhor, com muita saúdinha que é o que é preciso.
Muito bom!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Recordar Abril - Parte III
Os chicos-espertinhos que gostam de apregoar aos quatro ventos que o '25 de Abril é coisa de comunistas' deviam poder ser enviados, por um mês, para países com ditaduras, daquelas mesmo boas, que matam pessoas por terem ideias diferentes, à laia de campo de férias.
De certeza que vinham de lá mais fresquinhos, mais conscientes e, quando cá chegassem, gostariam de colocar um cravo vermelho na lapela e comemorar a festa da Liberdade.
Remédio santo, pois então.
Os chicos-espertinhos que gostam de ser da direita estúpida, porque a direita estúpida está agora na mó de cima, confundem a Revolução com o período conturbado que se seguiu e arranjam sempre maneira de ler a História de forma a que os que fizeram o 25 de Abril fiquem mal na fotografia.
Porém, como são apenas chicos-espetinhos, e falta-lhes a inteligência de um ser humano médio, não percebem que a situação é exactamente a inversa, que o que celebra no dia de hoje é um ideal maior que os PREC's e os Verões Quentes que se seguiram, e que tais ocorrências, embora não esquecidas, ficam diluídas pelo 'bens maiores' que que a Revolução trouxe, maiores que conspirações políticas: Liberdade, Democracia, Prosperidade.
Lembrem-se disso, almas do senhor, de cada vez que abrirem a boca com palavras mal agradecidas àqueles que devolveram a este país da decência e a dignidade.
Porque essa 'devolução' será sempre a ideia por detrás deste dia.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Estou Pior que os Velhos
Creio que cheguei ao fatídico dia da minha existência em que percebi que quanto mais sei, menos desejo saber.
Não Pode Ser Só Falar Bem...
Isto é, vá, uma bela merda.
Base líquida my ass.
Base líquida my ass.
Espesso, dificil de espalhar, cobertura péssima, cheiro esquisito e, depois de seco, transforma-se numa 'poeira' que gravita alegremente em volta da cara.
A Verdade É Que...
Sinto-me tipicamente tuga.
Sendo véspera de feriado, o que equivale a dizer, hoje é tudo à balda, não me apetece trabalhar.
Vá, processem-me.
Sendo véspera de feriado, o que equivale a dizer, hoje é tudo à balda, não me apetece trabalhar.
Vá, processem-me.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Não Querem Lá Ver...
Que isto até é engraçado e um grande ideia?
Para quem, como a minha pessoa, é absolutamente viciado em Harry Potter, isto é o Natal em pleno Abril!Ora espreitai.
Cenas & Iniciativas #2
Haverá desafio maior, para quem é pseudo-daltónico e completamente inexperiente em matéria de conjugação de têxteis, que combinar a colcha (que palavra mais estúpida) da cama com os cortinados que, na hora do vai-se-a-ver, não passam de bocados grandes de tecido pendurados num pau, diante de uma janela?
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Quesitos da Base Instrutória
Leituras LVI
Ainda sem a escrita típica de Saramago, mas já com o 'travo' final característico deste autor.
Ainda sem a densidade das palavras e sentimentos, mas já com o alvorecer da escrita futura de Saramago.
Uma história simples, que deixa o leitor tirar as próprias conlusões, com personagens com uma vida interior muito para além da tinta e do papel. Deixam saudades.
Excelente!
Cinema LXII
Leve e descontraído a falra de coisas sérias, com o típico humor inglês e um elenco de luxo.
Muito, muito bom!
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Cenas & Iniciativas
Depois de um dia inteiro de preocupação e azia, a puta da parede continua grande o suficiente para comportar a porra da cama e a merda das mesas de cabeceira.
Foda-se, pá!
Foda-se, pá!
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Ca Merda Esta
Em casa português, reside um médico, um advogado, um treinador de futebol, um juiz, um mediador imobiliário, um político, um presidente da República, um ministro, enfim, um sem-número de especialistas confinados ao espaço do corpo de um habitante destas belas terras.
Tradução: todos têm sempre uma opinião a dar acerca de tudo e mais alguma coisa, principalmente quando se relaciona com o que os outros fazem nas suas vidinhas.
E, na senda desta exposição, eis que surge algo de extrema importância e que nunca ninguém se lembra de perguntar:
Alguém vos pediu opinião?
Tradução: todos têm sempre uma opinião a dar acerca de tudo e mais alguma coisa, principalmente quando se relaciona com o que os outros fazem nas suas vidinhas.
E, na senda desta exposição, eis que surge algo de extrema importância e que nunca ninguém se lembra de perguntar:
Alguém vos pediu opinião?
domingo, 15 de abril de 2012
Leituras LV
Este foi um dos melhores livros sobre a Mossad que alguma vez li.
Claro, preciso, duro, realista, mostra aquilo que se faz para proteger a soberania de um estado contra o terrorismo.
Suspeitas à parte (que nunca escondi a minha simpatia pela causa isrealita), mostra um mundo tenebroso e sombrio das pessoas e ideiais por trás de todas as acções do Instituto.
Excelente.
Claro, preciso, duro, realista, mostra aquilo que se faz para proteger a soberania de um estado contra o terrorismo.
Suspeitas à parte (que nunca escondi a minha simpatia pela causa isrealita), mostra um mundo tenebroso e sombrio das pessoas e ideiais por trás de todas as acções do Instituto.
Excelente.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Mas o Rapaz Era Mesmo Uma Estampa...
Trabalhar num escritório cheio de gajas tem coisas giras.
Por exemplo, quando se avaria a caldeira e vem um técnico para arranjar, calha sempre o moço dos olhos azuis, simpático e prestável, com uma traseira digna de jogador de futebol, de sorrisinho fácil e boa disposição.
E é vê-las todas, todas sem excepção, a ir tirar fotocópias, fumar ou beber café, ir perguntar coisas estúpidas umas às outras só com o pretexto de passar pelo rapazinho e ver o seu olhar azul e sorriso brilhante.
E depois os homens é que são todos iguais...
Por exemplo, quando se avaria a caldeira e vem um técnico para arranjar, calha sempre o moço dos olhos azuis, simpático e prestável, com uma traseira digna de jogador de futebol, de sorrisinho fácil e boa disposição.
E é vê-las todas, todas sem excepção, a ir tirar fotocópias, fumar ou beber café, ir perguntar coisas estúpidas umas às outras só com o pretexto de passar pelo rapazinho e ver o seu olhar azul e sorriso brilhante.
E depois os homens é que são todos iguais...
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Deixem-me Da Mão
E ao segundo ano de casa, fico a saber dos segredos podres dos outros.
Percebo agora que era uma pessoa muito mais feliz se não tivesse sabido de coisa alguma.
Percebo agora que era uma pessoa muito mais feliz se não tivesse sabido de coisa alguma.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Ca Merda Esta
Ele há fases e fases na vida de uma pessoa.
Fases boas, fases em que tudo irrita, fases em que tudo corre mal, fases estranhas, fases péssimas, fases de perdas, fases felizes, fases maravilhosas, fases estúpidas.
Eventualmente tudo passa. Por isso é que são fases.
Por estes lados, reina uma fase em que a conversa gira toda em volta do mesmo tema e daí não sai. Sempre, a toda a hora, em todos os momentos que me apanham distraída, lá vem a merda da conversa.
E a conversa não é outra senão a do enxoval.
Ora, o enxoval é um aglomerado de tretas têxteis sem serventia alguma que não seja a de atazanar a vida de quem o leva consigo.
Para quem começa uma nova vida, até é capaz de ser alguma coisa que dê jeito; pelo menos, é dinheiro que se poupa. Há tantos tapetes e sofás para comprar, sempre se poupam uns trocos nas toalhas de banho e nos panos de cozinha que não se compram.
Porém, quando o enxoval consiste em coisas que se podem realmente usar e não peças de museu ou objectos arqueológicos, até poderia correr bem e deixar toda a gente feliz.
Não é o caso.
O caso é que se lembraram de fazer enxoval - leia-se, encher três camiões TIR com trapos - com 26 anos de antecedência, no meio dos loucos anos 80, em que tudo era foleiro e com folhos. Tudo tinha rendas e atavios. Tudo tinha laços e picots (whatever that is). Em que tudo era, já para aquela época, completamente ultrapassado.
E teimam, porque sim, e porque tem de ser, que tenho forçosamente que levar tudo comigo para onde quer que vá. Porque parece mal, porque tiveram trabalho, porque fizeram tudo com amor e carinho, porque têm desgosto se afinal aquela para quem tudo aquilo fizeram não passa de uma ingrata que se recusa a pertencer à geração do naperon.
Ora, há mais que fazer, há outras coisas que preocupam um ser. Tipo, como é que se monta um esquentador? Como é que vou arrastar um sofá de três lugares pelas escadas acima até ao segundo andar sem elevador? Como é que raio se monta uma cama? Como é que se liga o tubo do gás à merda do fogão? Como é que o roupeiro cabe no quarto? E todas as perguntas que gente normal e medianamente saudável faz quando se depara com enfiar em 5 divisões o que antes cabia num quarto.
Não. Não senhor.
O que interessa é que tenho que levar toda a trapada que escolheram ao longo de quase 30 anos, sem me consultar, sem me dar cavaco algum, simplesmente limitando-se a encher não sei quantas malas de tretas que sabem perfeitamente que nunca vou usar. Respeitar-me que é bom, nem pensar.
Um qualquer dia da minha triste vida, já tive oportunidade de expressar a teoria de que teria de matar toda a gente para poder guiar a minha própria existência como bem entendesse.
E cada dia que passa tenho mais a certeza de que estou correcta.
Esteja onde estiver.
Fases boas, fases em que tudo irrita, fases em que tudo corre mal, fases estranhas, fases péssimas, fases de perdas, fases felizes, fases maravilhosas, fases estúpidas.
Eventualmente tudo passa. Por isso é que são fases.
Por estes lados, reina uma fase em que a conversa gira toda em volta do mesmo tema e daí não sai. Sempre, a toda a hora, em todos os momentos que me apanham distraída, lá vem a merda da conversa.
E a conversa não é outra senão a do enxoval.
Ora, o enxoval é um aglomerado de tretas têxteis sem serventia alguma que não seja a de atazanar a vida de quem o leva consigo.
Para quem começa uma nova vida, até é capaz de ser alguma coisa que dê jeito; pelo menos, é dinheiro que se poupa. Há tantos tapetes e sofás para comprar, sempre se poupam uns trocos nas toalhas de banho e nos panos de cozinha que não se compram.
Porém, quando o enxoval consiste em coisas que se podem realmente usar e não peças de museu ou objectos arqueológicos, até poderia correr bem e deixar toda a gente feliz.
Não é o caso.
O caso é que se lembraram de fazer enxoval - leia-se, encher três camiões TIR com trapos - com 26 anos de antecedência, no meio dos loucos anos 80, em que tudo era foleiro e com folhos. Tudo tinha rendas e atavios. Tudo tinha laços e picots (whatever that is). Em que tudo era, já para aquela época, completamente ultrapassado.
E teimam, porque sim, e porque tem de ser, que tenho forçosamente que levar tudo comigo para onde quer que vá. Porque parece mal, porque tiveram trabalho, porque fizeram tudo com amor e carinho, porque têm desgosto se afinal aquela para quem tudo aquilo fizeram não passa de uma ingrata que se recusa a pertencer à geração do naperon.
Ora, há mais que fazer, há outras coisas que preocupam um ser. Tipo, como é que se monta um esquentador? Como é que vou arrastar um sofá de três lugares pelas escadas acima até ao segundo andar sem elevador? Como é que raio se monta uma cama? Como é que se liga o tubo do gás à merda do fogão? Como é que o roupeiro cabe no quarto? E todas as perguntas que gente normal e medianamente saudável faz quando se depara com enfiar em 5 divisões o que antes cabia num quarto.
Não. Não senhor.
O que interessa é que tenho que levar toda a trapada que escolheram ao longo de quase 30 anos, sem me consultar, sem me dar cavaco algum, simplesmente limitando-se a encher não sei quantas malas de tretas que sabem perfeitamente que nunca vou usar. Respeitar-me que é bom, nem pensar.
Um qualquer dia da minha triste vida, já tive oportunidade de expressar a teoria de que teria de matar toda a gente para poder guiar a minha própria existência como bem entendesse.
E cada dia que passa tenho mais a certeza de que estou correcta.
Esteja onde estiver.
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Posição Doutrinária
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Quem Não Sabe, Pesquisa no Google
O que me dava mesmo jeito era ter uma equipa de kidon à minha disposição.
Era cá uma limpeza...
Era cá uma limpeza...
Cinema LX
Para um filme que é baseado em livro infanto-juvenil, até nem está mal de todo.
Estava à espera de uma seca e de uma estupidez igual ao Twilight.
Saiu-me uma coisa engraçadinha, vá.
Estava à espera de uma seca e de uma estupidez igual ao Twilight.
Saiu-me uma coisa engraçadinha, vá.
Pois que Sim, que É isto
Deve haver uma explicação científica para o facto de os idosos adorarem a minha pessoa.
Se há um velhote nas imediações, é certo e sabido que vem ter comigo.
Se há clientes velhos, pedem para falar comigo.
Se vem um velho na rua, vem meter conversa comigo.
Não que tenha alguma coisa contra velhos, não senhor.
Preferia somente que os gajos novos também gostassem tanto de me chatear como os velhos.
Se há um velhote nas imediações, é certo e sabido que vem ter comigo.
Se há clientes velhos, pedem para falar comigo.
Se vem um velho na rua, vem meter conversa comigo.
Não que tenha alguma coisa contra velhos, não senhor.
Preferia somente que os gajos novos também gostassem tanto de me chatear como os velhos.
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