quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nonsense Talking XXI

(Num café, perdido nos nenhures de Lisboa, meia dúzia de putos comparavam os músculos dos pulsos de cada um. Go figure...)

- Olha, olha, o teu pulso é muito fininho!
- Não é nada!
- É, é! Já viste o meu? Muito mais desenvolvido!
- É?
- É! É da punheta!

WTF?

Arrotei, forte e feio, para cima de um dinheirão por uma chave destas.
Fossem roubar para a estrada, acreditem, faziam melhor figura.

No entanto, maior simpatia não poderia haver.
Tanta que até fizeram um (minúsculo) desconto no preço final.


Moral da história: se és gaja, sempre que fores a uma oficina, leva saia. Sempre.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vou TÃO ver isto...!

Querido Pai Natal - Vol. IV

Vi uma porra destas algures, grande como a terra, com 400 páginas, para todo o ano de 2012, dia a dia.
Cara como o raio que a parta, mas tão, tão gira...

Querido Pai Natal - Vol. III

Para arriar em gente que não sabe estacionar e ocupa o espaço de 3 veículos.

My Land, The Mitra Land

Hoje, almoçou-se aqui :
Com esta vista :




E, porra, que a minha terra é mesmo sem igual.

Leituras XLVII

Bom texto descritivo, personagens densas, história interessante.
Só peca pela incapacidade de pontuar frases.

Sublime II



Sempre em modo repeat.

No Praguejar É Que Está o Ganho

Esses cabrões, filhos de vacas leiteiras desgovernadas, coirões como suas mães que estacionam a merda do carro num espaço que suportava, no mínimo, mais três carros estacionados, deviam ter chumbado no exame de condução, mas os examinadores deviam estar a beber o cafézinho matinal, deviam ser multados por obstruirem as vias e não deixarem mais ninguém estacionar, mas a bófia está noutro lado a chatear quem tem de ir trabalhar, e deviam, ainda, ser mortos à paulada com tacos de basebol, mas hoje esqueci-me do meu em casa.

Ah, espera lá, não tenho nenhum...

Mas posso pedi-lo ao Pai Natal...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eu e a Administração V

Devo ser a única pessoa a quem, na maior merda de conservatória do Registo Civil do mundo, recusam a entrada de um requerimento porque o mesmo contém um certificado de tradução, feito por Advogado, no qual consta, em primeiro lugar, a assinatura do Advogado e só depois a do tradutor.


Porque não é assim que se faz, não, não, eu é que sei, que sou funcionária de conservatória antes de você ter dentes.

Ah sim, meus caros, isto é verídico.

Para quem não é perseguido pela peçonha jurídica, atentem na estupidez que é eu escrever uma carta ao Pai Natal e pedir-lhe um tractor e o tractor ter que assinar a carta em primeiro lugar e só depois eu.

Giro, não?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estupidez

'Dói-me' o cabelo.
Deve ser da merda da trança.

Mania de ser medieval no penteado.

Sublime



Em modo repeat.

Greve

Hoje é o dia em que tudo o que é parvinho dá o ar de sua graça a falar mal da greve, leia-se, o transtorno que causa às suas vidinhas o facto de haver gente em luta.

Não lhes interessa que a greve seja um direito fundamental, não lhes interessa que as pessoas reivindiquem e protestem, como lhes assiste, não lhes interessa que os trabalhadores não baixem a cabeça à decadência e à miséria social.

Interessa que lhes faz estorvo e os transtorna. E isso, ai meus deuses, é um crime de lesa-qualquer-coisa.
Indignam-se, fazem barulho, dizem alarvidades que não pertencem ao Estado de Direito onde vivem.

Esquecem-se, coitadinhos, que o que lhes dá o direito de dizer mal do direito à greve tem a mesma raíz do exercício do direito à greve. Direitos. Num Estado Democrático. Num Estado de Direito Democrático.

Esquecem-se. Convenientemente.

Ontem à Noite Desgracei-me Toda...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Coisas Irritantes como a Merda, que Tiram a Paciência a um Santo e que, Caralho, Só Dá Vontade de Distribuir Chapadas a Eito

1 - Ir de propósito ao supermercado só para adquirir uma coisinha de nada e haver tudo naquela loja, com a graça do senhor, até merdas inúteis que não interessam ao caralho, menos aquilo que se procura e tão desesperadamente se necessita.

2 - Puxar uma folha de secar as mãos no dispensador da casa-de-banho e só sair um bocadinho de folha rasgada, continuar a puxar e rasgar o resto da folha e conseguir entupir a ranhura com bocados de papel. Tudo porque houve alguém que se lembrou de encher o dispensador até não caber mais nada e, com o peso, não é possível tirar puta de folha alguma.

3 - Estúpidos na estrada, incluindo gente acéfala que não faz piscas, que entra à papo-seco nas rotundas e vias principais, que anda a 20km/h, que gosta de se encostar à traseira dos outros em andamento (devem ter falta de calor humano, com certeza), que passam sinais vermelhos e os outros que ça fodam, que deixam passar toda a gente nos cruzamento, que estacionam no espaço de 5 lugares, que têm a mão colada na buzina apesar de serem os próprios a fazer merda, que travam em cima do acontecimento, em resumo, que tiraram a carta no pacote das bolachas e só chateiam.

4 - Bófia, em toda e qualquer circunstância; bófia na estrada, bófia a patrulhar a rua, bófia em andamento, bófia em acção, bófia em marcha de emergência para ir almoçar, bófia nas rotundas, bófia na escola, bófia no tribunal, bófia a passar multas, bófia a comandar o trânsito. Requisito para ser bófia? Dois neurónios, um em coma e o outro morto, e capacidade de dizer 7 vezes nomeadamente numa frase de 8 palavras. E servem para quê, exactamente? Chatear, ora nem mais.

5 - Gente de direita, daquela direita dos tesos, daqueles que não têm onde cair mortos, filhos e netos de operários, como eu, que estudaram na escola pública e vão ao centro de saúde como os restantes pobres quando têm caganeira, mas que, como querem ganhar muito dinheiro quando forem grandes, renegam as origens e privatizam tudo a eito, fomentando o neo-liberalismo, a teoria da manápula invisível e a exploração do homem pelo homem. Vão lá perguntar a essa gente se sabe o que quer dizer neo-liberalismo ou luta de classes. Não sabem. Mas ficarão mais do que satisfeitos por papaguearem as teorias que lhes buzinam aos ouvidos. Para além de pobres envergonhados, são estúpidos, 'tadinhos.

6 - Multidões às compras, coisa a que se tem assistido bastante ultimamente, põem-se todos na rua ao mesmo tempo, todos nos mesmos sítios, nas mesmas lojas, nos mesmos restaurantes, nas mesmas salas de cinema, nas mesmas casas-de-banho, nos mesmos bares, na puta que os pariu. E porque é que se formam multidões? Porque os caralhos que saem à rua não sabem fazê-lo sem trazer a sua magnífica prole, vamos todos para sermos muitos, dizem eles, enchamos as ruas com toda a gente lá de casa, a começar nos gaiatos e a acabar na avózinha mais o seu canário para que, no dia de amanhã, não haja nada nas prateleiras. Foda-se mais à mania.

7 - Gente que insiste em levar carrinhos de bebé para todos os lugares onde não caiba nem uma agulha, para depois ainda barafustarem e deitarem olhares muito indignados a quem não se desvia dos panzers que empurram. Gente de merda sem serventia alguma, não haverá noção de civismo ou esta merda é toda vossa?

8 - Crendices e religiosidade, sempre com um dente de alho no bolso, para afastar o mau olhado e mãozinha no peito e joelhinho dobrado, que ovelhinhas tão lindas, a criticar e a julgar toda a gente que pensa e age de modo diferente daquilo que se ensina na catequese, sempre prontos a evangelizar os outros e a mostrar-lhes a luz fenomenal do amor de cristo. E trabalhar que é bom, não se arranja?

9 - Mentalidades medievais, o homem por cima, a mulher sempre por baixo, sempre, em qualquer circunstância, que não há modernidade, progresso ou evolução que pague aquilo a que chamam de princípios e valores, ai tão lindo, que amoroso, princípios puritanos, hipócritas e descabidos, desfazados da realidade que, por mais que se lavem, não se conseguem livrar. Vergonha de ser atrasado mental, não há?

10 - Perguntas acerca da data do casamento, como se fosse a única coisa que interessa nesta vida, casar e ter filhos, o resto não interessa nada, interessa que já se está com uma certa idade e, a partir daí, já se é velho, logo, solteirão, por isso, interessa perguntar para ver se as pessoas ganham vergonha e arranjam uma vidinha decente. Vão-se lavar por baixo, seus animais, acaso devo satisfações das minhas acções a alguém?



Caralho, que estou assanhada, hoje...

Ai Sim?

Sou uma pessoa tão inteligente, tão clarividente e tão espertinha que adquiri umas calças com as quais não me consigo sentar, dobrar ou descer umas simples escadas sem que as costuras das ditas gritem e protestem violentamente contra a opressão, esmagamento e compressão dos mais fracos.

E você?

Diz-se Tentativa Quando Corre Mal

Todos os dias, chega-se a casa com uma ideia: a de, finalmente, arrumar o armário da roupa para evitar que, qualquer dia, salte de lá um monstro, tamanha a bagunça e porcaria que lá consta.

Todos os dias, chega-se a casa, atiram-se os pertences para o sofá e pensa-se: é hoje a merda do dia de tirar tudo do armário, fazer uma selecção das coisas boas e das coisas a deitar fora, arrumar as tralhas e deixar aquele espaço minimamente apresentável e utilizável. Arregasse-se as mangas, hoje é dia de trabalho.

Porém, chegada a hora do vá-lá-ver, especada em frente à coisa, outro pensamento ocorre: senhores, que tenho tanta coisa... Uma noite não me chega para fazer isto com pés e cabeça, vou precisar de um dia inteiro. Um dia? Antes um fim-de-semana. Que se calhar também não chega...

Mas, ó infortúnio, aos fins-de-semana há tanta coisa para fazer, um dia inteiro desperdiçado no meio dos trapos sabe a coisa nenhuma, fora todos os filmes que estão a passar na televisão, todas as séries a que se assiste religiosamente, mais todas as outras que estão armazenadas no disco externo, mais os postais de Natal que têm que ser feitos, mais os amigos e os cafés e os jantares, mais a família, o gato e o hóme, mais o caralho a sete e mais não-sei-o-quê...

E o armário engorda, engorda... E cria uma base de lixo textil sem memória.

Todos os dias, chega-se a casa com uma ideia, fixa, útil e necessária que é protelada por, basicamente, tudo e mais alguma coisa.

Se isto é assim com uma actividade tão simples como arrumar uma gaita de armário, o que será quando estiverem em causa a resolução de verdadeiros problemas... Questão tipicamente tuga, já se vê...

Assim se percebe porque raio é que este país não avança.

?

Gostava de saber se mais alguém, para além da minha pessoa, consegue ver a contradição entre conservadorismo liberal.

Não?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Querido Pai Natal - Vol. III

Para completar a colecção.
Vá lá, por favor, por favor, por favor...!

?

Gostaria de perguntar a essa andorinha gorda que se passeia nessa instituição do social que é o Facebook,a dizer à boca cheia de despesismo e socialismo são sinónimos, se gostaria de ter pago propinas ao valor real por todos os anos que chumbou na FDL, mais aqueles em que lá andou a passear os livros e pouco mais.

Não, pois não?

Bem me parecia.
Todos temos ódios de estimação.
Pessoas ou coisas que adoramos odiar. Que fazemos questão de ter por perto para poder desancar a toda a hora, que fazemos questão de não gostar de nada do que façam ou digam, que adorávamos que estivessem sempre à distância de um bracinho para levarem um murrinho na boca, que constituiriam motivo de grande alegria e algazarra se esticassem o pernil de forma violenta e dolorosa.
Pessoalmente, tenho uma colecção deles. Crescente, diga-se.
É bom.
Faz bem à saúde.
É relaxante. Quase tão bom como fumar, tocar ao bicho ou dar umas quecas. Quase.

E para inimputável só me falta mesmo o quê?

A sentença, pois claro.

Eu e a Administração IV

De todo o funcionalismo público que, verdade seja dita, até funciona de maneira bastante razoável, exceptuando algumas andorinhas trabalhadoras do Fisco, que gostam de chatear e não deixar passar mandatários à frente, os piores, mas mesmo os piorzinhos de todos, são os senhores funcionários dos CTT.

Nunca, em toda a minha existência, fui bem atendida numa estação de correios. Ora porque está muita gente e não há funcionários que cheguem, ora porque está pouca gente e a lentidão é ainda maior (mistério dos deuses, esta), ora porque não percebem o que lhes é dito, ora porque respondem com bugalhos quando lhes perguntam pelos alhos, a verdade é que não há vontade de fazer ponta de corno naquela instituição.

Os desta terra do demónio são como o supra descrito e mais um par de botas.

Conversam uns com os outros quando deviam estar a atender, mexem-se como se tivessem dois sacos de batatas de 20kg atados aos bracinhos, dificultam a vida ao cidadão, contam piadas uns aos outros, estão todos em amena cavaqueira cá fora com a estação a abarrotar de gente, mandam toda a gente a outros sítios. A frase preferida daquelas gentes de vermelho e cinzento deve ser ai isso não pode ser tratado aqui, tem de ir a outro lado. Uma vez, tive que esperar que a senhora atendedeira acabasse de pentear o cabelo e arranjar a maquilhagem para chamar o meu número. True story.
Nem a merda do site funciona como deve ser...

Como gostam de melgar e colocar obstáculos, lêem minuciosamente as moradinhas nas cartinhas; tudo para verem se têm defeitos.

- Ai, que esta carta não tem o país de destino.
- Mas ... diz Sevilha! É em Espanha!
- Ai, mas não pode ser. Tem de escrever o país. Escreva aí.
E, feita parva, ainda escrevo.
- Desculpe lá, mas tem mesmo de ser. É que sem isto não se sabe para onde vai.
- ... Desculpe lá, mas Sevilha é em Espanha. Toda a gente sabe isso.
- Mas nós não temos obrigação de saber onde fica.
- Ai não?
- Não.

Esta conversa da treta acontecer uma vez, ainda escapa.
Repetidas vezes, perdoem-me, mas vão bardamerda.

É por estas e por outras que esses capitalistazinhos de camisa aos quadradinhos e sapatinho de vela enchem a boca para falar em reforma da administração (leia-se despedimentos e privatizações).
É que só fica na memória o mau serviço público, ou não fossemos todos portugueses.
E este é péssimo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apetece-me Grandemente Ser Porca #8

Digo eu, que nada sei, nem pretendo saber, que antes meter-me com um chungoso, mal lavado, mitra, agressor de mães e avós do que ir conspurcar o corpo em intimidades com um qualquer gajo de direita, com intrincada militância neo-liberal e com tendência para achar que o mundo será muito melhor se for todo privatizado.
É que é preferível levar com a peçonha física que, essa, ao menos, sai com a lavagem, do que ter que ter de ir ao psiquiatra raspar do subconsciente a gosma mental que essa gente deita.

Nonsense Talking XX

- Então, teve problemas com os requerimentos nas Finanças?
- Não, nenhuns. O homem nem olhou para mim, quanto mais fazer ondas...
- Não olhou para si? Era paneleiro, com certeza...

Ovelhas chonés como patronos dá nisto.
Depois de muito foçar, chega-se à conclusão de que a brilhante ideia que se teve acerca de manufacturar os próprios postais de Natal acaba por ser uma ideia da treta.
Nada funciona.
É tudo impraticável.
E vai chegar ao destino feito num oito.

Um grande pote de merda para mim e para as minhas ideias mirabolantes.

Bradley Cooper, o Homem Mais Sexy do Mundo, segundo a People

Bradley Cooper
Ó meus amigos, (será mais adequado minhas amigas, mas enfim) outra vez a mesma conversa?
Quando é que começamos a acertar em homens de jeito para eleger como o ser mais sexy do mundo?
Bradley Cooper?!
A sério?
Este monstrinho com ar de tio de Cascais, armado em aristocrata cheio de vento, com um nariz sinistro?
Realmente, o gajedo é todo igual; não podem ver um zézinho de olho azul que fica tudo com o pipi aos saltinhos...
Temos mesmo que recordar o que já foi dito anteriormente sobre esta mesma temática?
Temos?

Duas palavras, apenas, então: Luke Evans.

Entendido?

Olha Quem São Eles...



E cá estão os meus velhos amigos, com mais uma musiquinha tão gira e com um clip tão merdoso.
Honestamente, ó gente do demónio, tantos clips engraçadinhos e agora vão-me fazer uma destas?!
Está bem que vocês são todos rapazinhos já entradotes, e com 50 anos no bucho, andar de calçõezinhos e não ter (muitas) peles caídas não é para qualquer um mas, mesmo assim, aposto que conseguiam fazer melhor...
Não?

Anda Cá

Uma noite qualquer, confisquei o saco de pulgas a que chamas cão e parti-lhe o crânio com um pé-de-cabra.
Ontem, apanhei-te sozinho e cortei-te às fatias. Bem fininhas.


Se faço isto a dormir, imagina o que farei na plena posse das minhas faculdades mentais no dia em que te puser as patas em cima.
Segunda-feira é o dia do silêncio.
Entra-se na casinha jurídica e está tudo a dormir em pé, tanto e de tal forma, que ninguém se fala e vai tudo dormir para a frente do computador, martelando de vez em quando no teclado, só para dar a ideia de que estão, de facto, a trabalhar.
Way to go...

Pois Sim

Chegou-se à conclusão ilustre de que ficar sentada no sofá a ver séries dava uma imensa vontade de fumar.
E como as vontades não são para ignorar, acabava-se por fumar mais que a conta devida numa só noite. Fora os litros de Coca-cola que desandavam num ápice, claro.

O que é que se faz, então?
Susbtitui-se os cigarros e a cola por leite.
Leitinho e séries. Pois então.

Quando o devaneio já deu o que tinha a dar, leia-se quando a cola acabou, fuma-se e bebe-se leite; um adianta, outro atrasa. A saúde, com certeza, que a estupidez fica cá toda.

Moral da história: ver televisão na cama é o melhor remédio, já que a mãezinha ensinou que na cama não se bebe, come ou fuma.
Deve resultar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

As pessoas não podem ter poder, é a conclusão.
Porque a primeira coisa que fazem com ele é abusar e usá-lo para praticar o mal.

Apesar de já ter passado algumas passas bem grossinhas e amargas durante o loooooongo tempo de estágio que já tenho no pêlo, a primeira coisinha que faço com a merda da cédula é usá-la para passar à frente de pessoas na fila das Finanças.

Tirar gente da pildra?
Fazer julgamentos interessantes?
Elaborar peças com discussões interessantes de problemas jurídicos?

Não.

Passar à frente na puta da fila, cheia de pobres gentes a serem executadas pela trupe do Vitor Gaspar, isso é que é.

O funcionário é que não achou lá muita piada ao exercício desse grande e esplendoroso direito.
Fez cara feia e ficou que tempos à procura de defeitos e falsificações na porcaria da cédula.
Cabrão.
Deve ter topado que era virgem naquelas andanças, só pode...

(só desculpo pelos seus lindos olhos, sr. guadião-da-lei-e-da-ordem-no-seio-do-fisco).



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu e Ele #14

Quem me vem chatear pelo facto de ter uma letra a mais numa palavra e depois escreve 'os meus sentidos pesamos, minha senhora', o que é que merece senão uma trapada no focinho?

Só Me Apetece Praguejar

Burros dum cabrão. Não podem estar a falar a sério...
Foda-se, mesmo?!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Today is History

Um ano e sete longos meses depois, obteve-se uma mini-personalidade jurídica.
Mesmo sabendo que ainda falta fazer quase tudo e tendo em conta aquilo que já foi feito e aquilo por que se passou, hoje é um dia (simbolicamente) histórico.


Um dia terei uma cédula profissional, mesmo que de advogada - estagiária.
Hoje é o dia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Márocas, filho...

Parece que é desta, ?
Veja lá se não me arranja mais uma prorrogação de prazo quando lá chegar amanhã para ir buscar o que é meu, pode ser?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cinema XLIX

Surpreende como um filme sobre cancro pode ser tão refrescante e positivamente engraçado.
Nada de lamechices, nada de tragédias, apenas as coisas com uma naturalidade cortante.
A única coisa que destoa no filme é aquele Seth Rogen; ninguém é capaz de lhe dar uma machadada no focinho daquele animal??
Fora isso, está bom.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Onze do Onze de Dois Mil e Onze

Estava à espera que hoje acabasse o mundo, lá para as onze horas, onze minutos e onze segundos, mas parece que afinal não foi desta.
Em contrapartida, aprovou-se o Orçamento de Estado para 2012 e o senhor bastonário da OA fez um trocadilho entre raposas e ministras da Justiça, portanto, daqui se retira que nada de bom poderá haver daqui para a frente.
Ainda por outro lado, há um mês atrás chegaram boas notícias e parece que ainda não acredito lá muito bem no que trouxeram.
Deve ser da chuva.

Cinema XLVIII

O que começou menos bem acabou por ser dos melhores filmes que andam por aí.
Donde se conclui que um filme sobre política só presta quando as personagens não valem nada.
E tem o Seymour Hoffman, o que é sempre bom.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nada a Fazer X - II

Pensava-me isolada na posição doutrinária de achar piada a homens ingleses que aparentemente nada têm de especial, mas parece que não estou sozinha...
Assumindo completamente a inimputabilidade que me leva a ter tendências esquisitas, mesmo nessa circunstância, é sempre bom verificar que, de vez em quando, muito de vez em quando, até existem laivos de normalidade, como se pode verificar infra:

Top 10: Sexy Sci-fi Stars


1.Jensen Ackles (Supernatural) – 51% (Aaaaaah, pois é...)

2.Jared Padalecki (Supernatural) – 17.8% (Não lhe reconheço a personalidade jurídica)

3.Misha Collins (Supernatural) – 11.2% (Coisa tão fofa...)

4.Mark Sheppard (Dr Who, Battlestar Galactica, Firefly) - 5% (That's what i'm talking about! Porque é que isto não está em primeiro lugar??)

5.Nathan Fillion (Serenity) – 3.2% (O quê?? Algum dia??)
6.Robert Downey Junior (Iron Man) – 2.4% (Não devemos estar a falar da mesma pessoa...)

7.John Barrowman (Torchwood) – 1.8% (Blarg! O que é isto?)

8.Hugh Jackman (X Men) – 1.6% (Já teve melhores dias)

9.Zach Quinto (Heroes) – 1.3% (Ca nojo...)

10.Ryan Robbins (Sanctuary) – 0.9% (Nem sei quem seja, mas é feio)


Então, quem é que me interdita agora?




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sabe-se que se está condenado a uma vida de inércia e sedentarismo, com culminar em morte lenta e dolorosa, quando já há cansaço só de procurar ginásios com actividades giras e divertidas para afastar o stress.

Para que é que se tenta, então?
Ça foda.
Vamos mas é alapar o rabo no sofá, beber bejecas e fumar como uma chaminé, enquanto se vê o Supernatural.
Ao menos exercitam-se os olhos. Sempre é melhor que nada.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nada a Fazer X

Há algo na minha pessoa que deve ter nascido no Reino Unido.
Longe de casa, aproveita todas as oportunidades para matar saudades da ilha mãe.
Há sempre alguma coisa que me empurra para aquelas terras, que puxa sem pejo nenhum para lá e que tem vontade de rumar à casa que nunca conheceu.
E que tem como efeito o eterno devaneio dos homens ingleses, que podem ser feios e mastronços até à 15ª geração, com falta de cabelo (urgh) e sem ponta por onde se lhes pegue, porém, a partir do momento em que abrem a boca e se lhes ouve aquele british accent, juntamente com voz de cama, está tudo perdido.
Se, a juntar ao dito accent, houver laivos de sorrisinho pepsodent e olhinhos verdes, pronto, que se procure outra casa de sopas, que nesta já se entornou o caldo todo e já não há mais.
Porque só há disto. E isto só tem encantos:
Mark Sheppard

Qualquer dia, ainda hei-de averiguar se não houve alguma dissidente nas minhas antepassadas que fugiu com algum espécime inglês que terá passado este gene maldito para a minha pessoa ...
O mal de se ver Supernatural de empreitada é que se passa a vida a ter pesadelos com monstrinhos e fantasmas. Esta noite, por exemplo, andei, à vontade quilómetros de espingarda na mão a correr atrás de uma criatura qualquer que queria destruir a humanidade. No fim, acabou por ser a criatura a correr atrás de mim.
Moral da história: não ver séries manhosas que deixam efeitos secundários em cérebros pouco iluminados.

Note to Self - Vol. Não-Sei-das-Quantas

Nunca mais comer alarvemente arroz de marisco duvidoso em sítios duvidosos e terminar a noite a comer bolas de berlim em lugares para lá de sinistros.

Nunca.
Mais.

Nonsense Talking XIX

- Olha ali o Sá Pinto!
- Onde?
- Ali!
- Não foi o Sá Pinto que arriou no Artur Agostinho?
- Foi, foi ...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Resoluções Para a Vida Futura # 8

Tendo o hábito estúpido e extremamente antiquado de mandar cartões de Natal a entes queridos e tendo verificado que o preço dos ditos cartões anda pela hora da morte, decide-se, porque aparentemente não há sarna suficiente para ser coçada e o tempo livre abunda que é uma maravilha, ó para mim a rir-me que nem uma hiena ébria, manufacturar, este ano, uns projectos de qualquer coisa que se assemelhe minimamente a  postais natalícios.

Portanto, se vos chegar pelo correio uma amálgama de cartolina e cola, com borrões a fazer de Pai Natal e manchas coloridas a fazer as vezes de boneco de neve, já sabem de quem veio.

Dia do Queixume

- Já não se pode ouvir falar na crise; por todo o lado, a crise isto, a crise aquilo, ai a bolsa, ai a Grécia, ai o caralho que vos foda. Bolas, não há sossego em lado nenhum, todos choram e choramingam que está mau, que não há dinheiro, mas ontem não se cabia no Colombo por causa do joguinho do Benfas, não era? Ah, claro, se são só os funcionários públicos que sofrem, está tudo bem.

- Já não se pode com o senhor dos Passos, que volta e meia gosta de mandar os portugueses empobrecer e com o Presidente do Bolo Rei, que queria mais favas no bolo. Não há terra por cavar para dar a estes dois desocupados?

- Já não se pode com gente burra que gosta de chamar caloteiros aos que vêm exercer o belo do direito do contraditório e apresentar contestação. Mas estamos onde, afinal? Ganhámos uma licenciatura em Direito no pacote da farinha, foi? Foda-se, que não há vergonha jurídica.

- Já não se pode com gente mimadinha que pretende mandar no mundo à sua vontadinha e sem réplica da ralé. Andamos a ver filmes do Charlie Chaplin a mais, com certeza...

Porém, qual é a alternativa a não ter que aturar a crise, o Senhor dos Passos, o Presidente do Bolo Rei?
E o que é a vida sem ditadorezinhos e advogadinhos do Correio da Manhã?

Muito aborrecida, claro.

Nonsense Talking XIX

- O meu pai isto, o meu pai aquilo... estou a falar muito no meu pai...
- Hum, hum.
- 'Daddy issues'.
- É o complexo de Eureka.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tomaaaaa!

Gentilmente fanado daqui.
É que tenho avós que dizem exactamente o mesmo.
É tão giro sermos tugas, não é?
E aquela mania que as velhas têm de dizer que a água com gás descalcifica os ossos?
Pois.
E tocar ao bicho provoca cegueira.

Querido Pai Natal - Vol. II

Gostava mesmo, mesmo de ter uma coisa destas.
E desta vez nem era para matar pessoas nem nada, era só para ter, para poder olhar para ela...
Coisa tão linda...!

Nonsense Talking XVIII

- Eu lembro-me do rei D. Carlos ir à minha terra!
- O quê??
- Ah, pois é, é verdade!
- O rei D. Carlos?? Não pode ser!
- Pode, pode! Eu lembro-me!
- Mas você ainda não era nascido quando o D. Carlos morreu...!
- ... Ah, pois... mas a minha avó lembrava-se dele lá ter ido.
- Então, mas era você que se lembrava ou era a sua avó?
- Er... era a minha avó...Mas eu lembro-me dela a contar isto! É quase a mesma coisa.
- Deve ser.

Outono

Que saudades dos dias de Outono.
Mal se pode esperar pelos dias de frio.