Alguém saberá responder à simples pergunta de como pode um simples postal custar 2,29€?!
É só um bocado de cartão com cores dobrado a meio!
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Observação
O senhor que faz de ex-marido violento da namorada de Dexter, na série com o mesmo nome é o Lucifer de Sobrenatural, com a barba feita e uma cabeleira ridícula.
Hoje
Começo a gostar de Direito Comercial.
Isto é como dar de comer e beber fartamente a um condenado à morte, uns minutos antes da execução da pena. A esperança acaba com o resto.
Isto é como dar de comer e beber fartamente a um condenado à morte, uns minutos antes da execução da pena. A esperança acaba com o resto.
Nova Aquisição
Oh sim, é mesmo o que parece.
Oh yeah, é mesmo para enfiar nos cornos.
E sim, comprei para usar nas festividades.
Rammlied
Para ilustrar o post anterior.
Não se prendam pela parte inicial e passem à frente uns bons 4 minutos, que os portugueses, filmes não é com eles.
Se Não Sabes Rezar, Para Que Te Ajoelhas?
Passeava alegremente, embuída no espírito de Natal, quando todo o mundo também resolveu sair à rua, de tal modo que nem deambular para ver montras dava sob pena de levar coices de todos os lados.
Entro numa loja, como se de último recurso se tratasse, sempre a fugir à multidão e a preguejar entredentes. Até que pus os olhos no escaparate e aquela passou a ser a melhor loja de sempre.
Encontrei isto,
que é como quem diz Pussy, single do novo disco de Rammstein ( que por acaso já consta na minha esfera de presentes mais que certos ). Estava ali tão só, tão carente, tão a chamar por mim, que não resisti a agarrar nele e a levá-lo para casa, para o juntar a toda a minha colecção de singles de dita banda que tenho, que é como quem diz, todos.
Apesar de não ter ainda ouvido grande coisa do novo trabalho, sim, porque sou boa menina e não fui chafurdar no que me hão-de dar, tenho resistido até à febre, levei para casa, toda contente. Quer dizer, levei até à viatura, que por acaso dispõe da tecnologia que permite ouvir antes de chegar à habitação.
Não me desiludi. Obviamente que Pussy é um intro comercial, uma música 'orelhuda', que chama a atenção, uma forma de promover o disco. Mas é totalmente a la Rammstein. Tem o cheiro deles, tem o sabor deles. Principalmente na segunda música que o cdzinho minúsculo ofertava. E ainda ganhei um poster.
Ouvir aqueles senhores é como reencontrar amigos de longa data, que mesmo não se vendo há tempos consideráveis, têm sempre conversa, têm sempre o que mostrar, o que contar.
Ouvi-los é como ouvir uma música esquecida à muito, como recordar, como voltar a vê-los mais uma vez.
Perguntei-me muitas vezes se me arrenpenderei algum dia de não ter ido ao Pavilhão Atlântico no dia 8 de Novembro para os ver.
Perguntei-me até ao dia que encontrei o single naquela loja manhosa e o fiz meu.
Como disse algures, sem qualquer ponta de mentira, de romantismo ou até exagero, Rammstein não é simplesmente uma banda. É uma espécie de religião, uma coisa que vem de dentro, uma coisa chamada música. Por todas as fases que uma existência providencia, Rammstein está em todas elas. É uma doença e simultaneamente uma cura.
Arrepender-me-ei de não os ter ido ver, mais uma vez?
Não.
Ao ouvi-los, percebi que não estaria certo ir ver sem ter ouvido, sem ter sentido, sem ter batido cá dentro primeiro. Não estaria certo ir sem saber cantar, nem sequer trautear as melodias que tanto trabalho deram a fazer ( literalmente ).
Não me perdoaria ir tão pobremente preparada para um encontro com os meus velhos e mais fiéis amigos.
Nem eles me perdoariam, se alguma dia pudessem saber.
Entro numa loja, como se de último recurso se tratasse, sempre a fugir à multidão e a preguejar entredentes. Até que pus os olhos no escaparate e aquela passou a ser a melhor loja de sempre.
Encontrei isto,
que é como quem diz Pussy, single do novo disco de Rammstein ( que por acaso já consta na minha esfera de presentes mais que certos ). Estava ali tão só, tão carente, tão a chamar por mim, que não resisti a agarrar nele e a levá-lo para casa, para o juntar a toda a minha colecção de singles de dita banda que tenho, que é como quem diz, todos.
Apesar de não ter ainda ouvido grande coisa do novo trabalho, sim, porque sou boa menina e não fui chafurdar no que me hão-de dar, tenho resistido até à febre, levei para casa, toda contente. Quer dizer, levei até à viatura, que por acaso dispõe da tecnologia que permite ouvir antes de chegar à habitação.
Não me desiludi. Obviamente que Pussy é um intro comercial, uma música 'orelhuda', que chama a atenção, uma forma de promover o disco. Mas é totalmente a la Rammstein. Tem o cheiro deles, tem o sabor deles. Principalmente na segunda música que o cdzinho minúsculo ofertava. E ainda ganhei um poster.
Ouvir aqueles senhores é como reencontrar amigos de longa data, que mesmo não se vendo há tempos consideráveis, têm sempre conversa, têm sempre o que mostrar, o que contar.
Ouvi-los é como ouvir uma música esquecida à muito, como recordar, como voltar a vê-los mais uma vez.
Perguntei-me muitas vezes se me arrenpenderei algum dia de não ter ido ao Pavilhão Atlântico no dia 8 de Novembro para os ver.
Perguntei-me até ao dia que encontrei o single naquela loja manhosa e o fiz meu.
Como disse algures, sem qualquer ponta de mentira, de romantismo ou até exagero, Rammstein não é simplesmente uma banda. É uma espécie de religião, uma coisa que vem de dentro, uma coisa chamada música. Por todas as fases que uma existência providencia, Rammstein está em todas elas. É uma doença e simultaneamente uma cura.
Arrepender-me-ei de não os ter ido ver, mais uma vez?
Não.
Ao ouvi-los, percebi que não estaria certo ir ver sem ter ouvido, sem ter sentido, sem ter batido cá dentro primeiro. Não estaria certo ir sem saber cantar, nem sequer trautear as melodias que tanto trabalho deram a fazer ( literalmente ).
Não me perdoaria ir tão pobremente preparada para um encontro com os meus velhos e mais fiéis amigos.
Nem eles me perdoariam, se alguma dia pudessem saber.
Não há mais nada que fazer...
Qual o lugar onde se desaconselha fortemente a celebração de contratos, sob pena de incumprimento inimente?
Em Mora.
Ah, ah.
Em Mora.
Ah, ah.
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Piadas de Propriedade Privada
Ai Sim?
Eu possuo um gato fêmea que come Oreo e Pringles.
E você?
E você?
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O Direito tornou-me inimputável
sábado, 28 de novembro de 2009
Diálogos
- Quer arredondar?
- O quê?
- O preço.
- Para quê?
- Para dar.
- A quem?
- A uma instituição.
- Qual?
- Uma que ajuda.
- Ajuda quem?
- Não sei.
- Ok, pode ser.
- O quê?
- O preço.
- Para quê?
- Para dar.
- A quem?
- A uma instituição.
- Qual?
- Uma que ajuda.
- Ajuda quem?
- Não sei.
- Ok, pode ser.
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
Xmas Shopping II
Uma verdadeira loucura.
Hoje, toda a gente resolveu não ir trabalhar para se ir enfiar num qualquer shopping, levando tudo atrás de si. Já não pode um ser com uma tarde livre andar a fazer compras que vêm logo milhões de gentes. Mas o pior nem é isso, milhões de gentes ainda se atura; porque raio é que esses milhões de gentes têm que trazer para o meio das compras toda a família que possuem?
E porquê, meu deus, têm que levar para o meio do inferno das compras os malditos carrinhos de transporte de crianças?
A sério, crianças pequenas, nas compras de Natal??!
Não se está mesmo a ver que querem tudo o que vêem e depois quando lhes dizem que não pode ser desatam num berreiro desalmado?
Não se está mesmo a ver que isso é uma espécie de tortura para os pequenos?
Ai coitadinhas das pessoas que não têm onde deixar os filhos.
Pois.
Com a quantidade de serviços disponíveis para o efeito, acho difícil arranjar uma solução, pois...
E se não trouxessem a família inteira para o meio da rua, já tinham onde deixar os rebentos. Pelo menos não atropelavam ninguém com a merda dos carrinhos, e não faziam aquele ar de indignação como se toda a gente à face da terra tivesse que saber que os carrinhos-transporta-putos-alguns-dos-quais-quase-do-tamanho-de-ogres têm prioridade em todas as vias de acesso e também o direito subjectivo a abalroar o que lhes aprouver.
Francamente.
Hoje, toda a gente resolveu não ir trabalhar para se ir enfiar num qualquer shopping, levando tudo atrás de si. Já não pode um ser com uma tarde livre andar a fazer compras que vêm logo milhões de gentes. Mas o pior nem é isso, milhões de gentes ainda se atura; porque raio é que esses milhões de gentes têm que trazer para o meio das compras toda a família que possuem?
E porquê, meu deus, têm que levar para o meio do inferno das compras os malditos carrinhos de transporte de crianças?
A sério, crianças pequenas, nas compras de Natal??!
Não se está mesmo a ver que querem tudo o que vêem e depois quando lhes dizem que não pode ser desatam num berreiro desalmado?
Não se está mesmo a ver que isso é uma espécie de tortura para os pequenos?
Ai coitadinhas das pessoas que não têm onde deixar os filhos.
Pois.
Com a quantidade de serviços disponíveis para o efeito, acho difícil arranjar uma solução, pois...
E se não trouxessem a família inteira para o meio da rua, já tinham onde deixar os rebentos. Pelo menos não atropelavam ninguém com a merda dos carrinhos, e não faziam aquele ar de indignação como se toda a gente à face da terra tivesse que saber que os carrinhos-transporta-putos-alguns-dos-quais-quase-do-tamanho-de-ogres têm prioridade em todas as vias de acesso e também o direito subjectivo a abalroar o que lhes aprouver.
Francamente.
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Quem diria?
Portugal tem uma equipa de Quidditch.
Chama-se Braga Brommfleet, e ascendeu recentemente ao topo das tabelas com o seu inovador sistema de marcação de beaters.
In O Quiddicht através dos Tempos, Kennilworthy Whisp ( quer dizer, J.K.Rowling)
É sempre bom saber.
Chama-se Braga Brommfleet, e ascendeu recentemente ao topo das tabelas com o seu inovador sistema de marcação de beaters.
In O Quiddicht através dos Tempos, Kennilworthy Whisp ( quer dizer, J.K.Rowling)
É sempre bom saber.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Pergunta do Dia
Porque é que, numa Auto-Estrada ou via similar, com três faixas, maravilhosas e disponíveis, há sempre um estupor a pastelar na faixa do meio, dando azo a acidentes, travagens bruscas, atrasos, crises de impaciência, praguejamento e eventuais ataques cardíacos?
a) Porque são uns chicos-espertos que têm a mania que conduzem velozmente e depois nem sabem qual dos pedais do carro é o acelerador.
b) Porque são estúpidos e gostam de empatar o trânsito. De propósito.
c) Porque acham que a faixa do meio é a que melhor permite um bom vislumbre da paisagem circundante.
d) Porque acham giro que com tantas faixas à escolha dê para andar na que se quiser.
e) Porque sim.
f) Todas as anteriores.
a) Porque são uns chicos-espertos que têm a mania que conduzem velozmente e depois nem sabem qual dos pedais do carro é o acelerador.
b) Porque são estúpidos e gostam de empatar o trânsito. De propósito.
c) Porque acham que a faixa do meio é a que melhor permite um bom vislumbre da paisagem circundante.
d) Porque acham giro que com tantas faixas à escolha dê para andar na que se quiser.
e) Porque sim.
f) Todas as anteriores.
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Quesitos da Base Instrutória
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Ai Sim?
Eu conduzo alegremente a minha bela viatura numa estrada que se transformou um lago, sem que a água chegue às velas do motor.
E você?
E você?
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O que não acontece todos os dias
Ser esbaforido corre pela rua fora, de casaco a voar atrás, com a melena numa fúria, cheia de pêlos de gato e bigodes de leite, tentando fugir à chuva, tentando chegar a horas ao compromisso.
Depois de percorrer três vezes a mesma rua, sempre à chuva, sem conseguir dar com o raio da porta pretendida, depois de praguejar alto e bom som, de perguntar a quatro ou cinco idosos o caminho, que costumam saber sempre onde tudo fica, mas que tinham ar de nem saber onde estavam, lá se acha o dito sítio, percebendo de imediato que se passou as três vezes que se percorreu a rua mesmo rente ao lugar.
Largando pingos de água por toda a parte, ser esbaforido entra por ali dentro, com todo o rubor do mundo na cara, dá de caras com um senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios,com a perna traçada de tédio e raiva às pessoas que não sabem ver horas, tira os pertences ao ser, leva-os para um canto escuro e manda sentar.
Cheia de vergonha do aspecto que traz, com ar de mendiga a contrastar fortemente com o chão e paredes impecáveis, senta-se numa cadeira com escabelo incorporado, enquanto o cabelo é mergulhado numa pia e encharcado com todos os produtos do mundo.
E depois, o senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios mete-lhe as mãos no cabelo, com arte, sabedoria, mestria, paixão. E depois senta o ser esbaforido, que olha com tristeza o seu rosto pintalgado de vermelho, gatinho e vestígios de leite, e puxa, e repuxa, e volta a puxar a melena indomável, até ao fim, quando já parece uma toalha de seda, e o rosto já não parece o de uma pedinte.
E ser esbaforido, que agora é um ser eufórico, tem vontade de beijar o senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios, pelo magnífico trabalho.
Oh deus, como sou fútil.
Depois de percorrer três vezes a mesma rua, sempre à chuva, sem conseguir dar com o raio da porta pretendida, depois de praguejar alto e bom som, de perguntar a quatro ou cinco idosos o caminho, que costumam saber sempre onde tudo fica, mas que tinham ar de nem saber onde estavam, lá se acha o dito sítio, percebendo de imediato que se passou as três vezes que se percorreu a rua mesmo rente ao lugar.
Largando pingos de água por toda a parte, ser esbaforido entra por ali dentro, com todo o rubor do mundo na cara, dá de caras com um senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios,com a perna traçada de tédio e raiva às pessoas que não sabem ver horas, tira os pertences ao ser, leva-os para um canto escuro e manda sentar.
Cheia de vergonha do aspecto que traz, com ar de mendiga a contrastar fortemente com o chão e paredes impecáveis, senta-se numa cadeira com escabelo incorporado, enquanto o cabelo é mergulhado numa pia e encharcado com todos os produtos do mundo.
E depois, o senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios mete-lhe as mãos no cabelo, com arte, sabedoria, mestria, paixão. E depois senta o ser esbaforido, que olha com tristeza o seu rosto pintalgado de vermelho, gatinho e vestígios de leite, e puxa, e repuxa, e volta a puxar a melena indomável, até ao fim, quando já parece uma toalha de seda, e o rosto já não parece o de uma pedinte.
E ser esbaforido, que agora é um ser eufórico, tem vontade de beijar o senhor cheio de enfeites e pulseiras de todos os feitios, pelo magnífico trabalho.
Oh deus, como sou fútil.
Prémio Arco-Íris
Diálogos
Numa casinha que vende coisas perfumadas, maquilhagens e afins, está uma criatura, aflita, indecisa entre duas caixinhas coloridas com variedades brilhantes para pôr na cara, que é como quem diz, estojos de maquilhagem.
A dita caixinha serve para ofertar no Natal, sendo fruto de uma ideia peregrina para uma pessoa de dificil gosto.
- Ai que estou indecisa. Não sei qual delas levo. Não me pode dar uma ajuda? - pergunta criatura a uma trabalhadora da loja, muito simpatica.
- Com certeza.
- O que lhe parece? Não sei de qual gosto mais.
- Hummm. É para oferecer?
- É, sim.
- Prenda de Natal?
- Pois.
- E a pessoa pinta-se?
E qual o fundamento de oferecer tal coisa se a pessoa não se pintasse?
A dita caixinha serve para ofertar no Natal, sendo fruto de uma ideia peregrina para uma pessoa de dificil gosto.
- Ai que estou indecisa. Não sei qual delas levo. Não me pode dar uma ajuda? - pergunta criatura a uma trabalhadora da loja, muito simpatica.
- Com certeza.
- O que lhe parece? Não sei de qual gosto mais.
- Hummm. É para oferecer?
- É, sim.
- Prenda de Natal?
- Pois.
- E a pessoa pinta-se?
E qual o fundamento de oferecer tal coisa se a pessoa não se pintasse?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Xmas Shopping
Fica tudo a olhar feito parvo quando se manda embrulhar algum objecto no acto da compra. Como se duvidassem das intenções da pessoa ao pedir para envolver com papel colorido a coisa que compraram; nunca se sabe quantos psicopatas andam por aí a lamber presentes... E depois perguntam, educadamente, sem esconderem a curiosidade, se é oferta para o Natal.
Não, não é para o Natal, é para quem a comprei.
Suspiro.
Sim, para o Natal, por favor.
Não se pode andar a fazer compras de Natal sem que as senhoras das lojas o digam, porque é crime público. Só elas, e apenas elas têm a competência para decretar o tempo de compras. Para se poderem queixar magnificamente que o trabalho dá cabo delas nos dias 22 e 23 de Dezembro quando todo o povo sai à rua para gastar o subsídio.
E depois corre-se tudo á procura daquelas coisas - leia-se calças, camisas, vestidos, sapatos - que se viu naquela loja ainda no fim de setembro e já tudo desandou, já tudo tem uma nova amostra da colecção de Inverno, já nada está no sítio devido, foi tudo comido!
Não me venham cá com histórias; comprar com antecedência é garantir que não se escolhe em segunda mão.
Não, não é para o Natal, é para quem a comprei.
Suspiro.
Sim, para o Natal, por favor.
Não se pode andar a fazer compras de Natal sem que as senhoras das lojas o digam, porque é crime público. Só elas, e apenas elas têm a competência para decretar o tempo de compras. Para se poderem queixar magnificamente que o trabalho dá cabo delas nos dias 22 e 23 de Dezembro quando todo o povo sai à rua para gastar o subsídio.
E depois corre-se tudo á procura daquelas coisas - leia-se calças, camisas, vestidos, sapatos - que se viu naquela loja ainda no fim de setembro e já tudo desandou, já tudo tem uma nova amostra da colecção de Inverno, já nada está no sítio devido, foi tudo comido!
Não me venham cá com histórias; comprar com antecedência é garantir que não se escolhe em segunda mão.
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Saga Luz e Escuridão
Anda por aí uma febre de vampiragem. Na literatura, entenda-se.
Por todo o lado só se vêem livros e mais livros sobre a temática, uns que todos conhecem, outros clássicos, outros de autores que enriqueceram à conta das personagens com dentinhos aguçados, outros que só de olhar para a capa da vontade de proibir a liberdade de expressão. Enfim, para todos os gostos, para todas as medidas de personalidades, para todos os bolsos ( uns mais que outros... ).
De repente, tudo o que é gente leu alguma coisa sobre vampiros nos últimos tempos, e anda-me tudo de cabeça às voltas por causa do Robert Pattinson, ou lá como se chama o Cedric do Harry Potter... Por estas bandas, também se leu qualquer coisa sobre vampiros, mas sem nunca chegar a pegar no motivo do vendaval vampírico, que é como quem diz Stephenie Meyer e a sua saga Luz e Escuridão, basicamente por duas razões, uma de preservação de neurónios, outra por já saber o que a casa gasta.
Como boa menina, li há uns tempos Nómada, da mesma autora, para ficar com uma ideia da escrita e do estilo da senhora, para não falar mal gratuitamente só porque se arma em intelectual.
O resultado foi desastroso. Não é que a senhora escreva mal, até tem jeito para prender o leitor, para o fazer virar febrilmente as páginas, tentando chegar ao fim da história. O problema é exactamente o conteúdo, que é zero, principalmente em Nómada, que não tem nada para contar a não ser que o mundo foi invadido por aliens que se montam no rabo dos humanos e passam a ser eles, e entretanto há uma rapariga que resiste. E de resto não há mais nada.
Tinha-se toda a relutância em gastar tempo e dinheiro a ler mais livros que falem do nada. E a febre continuava, e depois chegaram os filmes adaptados, e já vem outro a caminho. Perde-se a paciência, e ainda por cima nem se pode participar no “debate” porque nem falar mal se pode...porque não se conhece.
Graças aos queridos R. e R., que me livraram de uma vida apartada de vampiros, da pobreza, porque comprar aqueles livros todos era bancarrota na certa e da ignorância, leu-se tudo de uma assentada.
Er... enfim, é qualquer coisa melhor que Nómada. Não que a história faça muito sentido, vampiros e tal, mas tem quase aquele envolvimento a la Potter, dos mitos inseridos na vida normal de todos os dias, dando a sensação que poderia ser real. O elemento bom da escrita da autora está lá, é cativante, prende o leitor até ao fim. Não é muito profunda, mas não se crê que isso seja importante para a novela em questão.
Já as personagens, algumas são de se lhe tirar o chapéu, em alguns casos, outros, de se lhes enfiar o chapéu pela cabeça abaixo e mandá-los conduzir um camião a seguir.
Desde quando é que existem vampiros vegetarianos e bonzinhos? Só mesmo para se poder dizer que ele, vampirão, é o bom da história... São vampiros, a natureza deles é atacar pessoas porque precisam de comer, não me parece que alguém levasse a mal se o fizessem, bolas!
Bella Swan é uma maricas, sedenta de atenção e amor ( depressa, um balde, vou vomitar ) e uma cobardolas do pior, que está sempre prestes a desfalecer quando a acção está no auge, já para não falar na quantidade de vezes em que arranja maneira de cair num buraco. Gosta tanto do vampirão que mal consegue respirar, que morre sem ele, que a sua alma se despedaça ( réplica do vómito ), em resumo, uma galinha tonta; depois de ser transformada em vampira, é a maior. Toda boa, confiante, contida, madura, forte e poderosa... tanta coisa com os vampiros recém-nascidos serem maus e incontroláveis, que andam por aí a morder e a arranhar toda a gente, e depois a senhora é mansa que nem um cordeiro, porque se controla e sabe que não o deve fazer... Uau.
Já o vampirão, Edward, é outro galinha, sempre a protegê-la de tudo e mais alguma coisa, parece mais pai dela que qualquer outra coisa.
E depois há o lobisomem, Jacob, aquela personagem que merecia um tacho de água a ferver pelas ventas abaixo... a sério, quem é que cria uma personagem tão estúpida, céus??? Cheio de fanfarronice, idiota e sem miolos; ainda me hão de explicar se Bella gostava tanto do vampirão, qual é a cena com o lobisomem? Quase morreu quando Edward a abandona, pois vai-se logo pendurar no pescoço do outro, e fica triste por magoá-lo, fica toda dividida e faz um grande drama quando tem de escolher entre os dois.
Escolher entre os dois??? Mas então e o amor infinito pelo vampiro? Pois.
A melhor parte disto é que quando ela é transformada em vampira, o lobisomem é só amiguinho e mais nada... e ainda no que diz respeito ao lobo malcheiroso, vai-se logo apaixonar pela filha de Bella e Edward mal ela nasce ( uma coisa qualquer relacionada com instinto animal, que se manifesta quando menos se espera ), que tem um nome estrambólico, mesmo que cresça rapidamente, não era de esperar que alguém lhe chegasse a roupa ao pêlo? Mesmo a sério, para o matar a pô-lo a andar da história? Bella ainda tenta fazê-lo, mas depois dá em coisa nenhuma, porque matar é errado e la-la-la. Ora bolas, raio de moralismo estúpido!
Mas o moralismo idiota toma o grande destaque no que toca a sexo.
Nunca se viu tanto preconceito implícito; aquela conversa do tradicionalismo do vampiro, que tem cento e tal anos, serve muito bem para camuflar o preconceito e o cinismo, podre, falso do americano típico. Muito liberais, tão à frente, tão modernos, e depois sexo só depois do casamento, transmitindo o que realmente pensam numa história educativa para jovens mentes. Hipócritas dum raio! Só há cenas verdadeiramente ardentes depois do casamento, quando as duas almas se unem como iguais... Nem se sabe como as personagens sobreviveram às aulas de educação sexual na escola...
No fim, quando a história se encaminha para a acção, pura e dura, tudo se resume ao diálogo, e ao sacrifício de Bella.
Aqui, crê-se que a autora leu Harry Potter de mais, e que se inspirou vergonhosamente no poder do amor e do sacrifício do feiticeiro inglês adaptando-a alegremente à história da vampira palerma.
E viveram felizes para sempre, claro está.
Enfim, assim caminha a literatura vampiresca.
O conceito não deixa de ser interessante, e é sempre bom ler sobre as fantasias mais negras na cabeça de um escritor.
Não dá para esquecer que é um livro para jovens, mais que não seja pelas mensagens escondidas de moral e bons costumes, pela pouca profundidade de algumas personagens, pela previsibilidade do final.
É a vampiragem nas ruas.
Por todo o lado só se vêem livros e mais livros sobre a temática, uns que todos conhecem, outros clássicos, outros de autores que enriqueceram à conta das personagens com dentinhos aguçados, outros que só de olhar para a capa da vontade de proibir a liberdade de expressão. Enfim, para todos os gostos, para todas as medidas de personalidades, para todos os bolsos ( uns mais que outros... ).
De repente, tudo o que é gente leu alguma coisa sobre vampiros nos últimos tempos, e anda-me tudo de cabeça às voltas por causa do Robert Pattinson, ou lá como se chama o Cedric do Harry Potter... Por estas bandas, também se leu qualquer coisa sobre vampiros, mas sem nunca chegar a pegar no motivo do vendaval vampírico, que é como quem diz Stephenie Meyer e a sua saga Luz e Escuridão, basicamente por duas razões, uma de preservação de neurónios, outra por já saber o que a casa gasta.
Como boa menina, li há uns tempos Nómada, da mesma autora, para ficar com uma ideia da escrita e do estilo da senhora, para não falar mal gratuitamente só porque se arma em intelectual.
O resultado foi desastroso. Não é que a senhora escreva mal, até tem jeito para prender o leitor, para o fazer virar febrilmente as páginas, tentando chegar ao fim da história. O problema é exactamente o conteúdo, que é zero, principalmente em Nómada, que não tem nada para contar a não ser que o mundo foi invadido por aliens que se montam no rabo dos humanos e passam a ser eles, e entretanto há uma rapariga que resiste. E de resto não há mais nada.
Tinha-se toda a relutância em gastar tempo e dinheiro a ler mais livros que falem do nada. E a febre continuava, e depois chegaram os filmes adaptados, e já vem outro a caminho. Perde-se a paciência, e ainda por cima nem se pode participar no “debate” porque nem falar mal se pode...porque não se conhece.
Graças aos queridos R. e R., que me livraram de uma vida apartada de vampiros, da pobreza, porque comprar aqueles livros todos era bancarrota na certa e da ignorância, leu-se tudo de uma assentada.
Er... enfim, é qualquer coisa melhor que Nómada. Não que a história faça muito sentido, vampiros e tal, mas tem quase aquele envolvimento a la Potter, dos mitos inseridos na vida normal de todos os dias, dando a sensação que poderia ser real. O elemento bom da escrita da autora está lá, é cativante, prende o leitor até ao fim. Não é muito profunda, mas não se crê que isso seja importante para a novela em questão.
Já as personagens, algumas são de se lhe tirar o chapéu, em alguns casos, outros, de se lhes enfiar o chapéu pela cabeça abaixo e mandá-los conduzir um camião a seguir.
Desde quando é que existem vampiros vegetarianos e bonzinhos? Só mesmo para se poder dizer que ele, vampirão, é o bom da história... São vampiros, a natureza deles é atacar pessoas porque precisam de comer, não me parece que alguém levasse a mal se o fizessem, bolas!
Bella Swan é uma maricas, sedenta de atenção e amor ( depressa, um balde, vou vomitar ) e uma cobardolas do pior, que está sempre prestes a desfalecer quando a acção está no auge, já para não falar na quantidade de vezes em que arranja maneira de cair num buraco. Gosta tanto do vampirão que mal consegue respirar, que morre sem ele, que a sua alma se despedaça ( réplica do vómito ), em resumo, uma galinha tonta; depois de ser transformada em vampira, é a maior. Toda boa, confiante, contida, madura, forte e poderosa... tanta coisa com os vampiros recém-nascidos serem maus e incontroláveis, que andam por aí a morder e a arranhar toda a gente, e depois a senhora é mansa que nem um cordeiro, porque se controla e sabe que não o deve fazer... Uau.
Já o vampirão, Edward, é outro galinha, sempre a protegê-la de tudo e mais alguma coisa, parece mais pai dela que qualquer outra coisa.
E depois há o lobisomem, Jacob, aquela personagem que merecia um tacho de água a ferver pelas ventas abaixo... a sério, quem é que cria uma personagem tão estúpida, céus??? Cheio de fanfarronice, idiota e sem miolos; ainda me hão de explicar se Bella gostava tanto do vampirão, qual é a cena com o lobisomem? Quase morreu quando Edward a abandona, pois vai-se logo pendurar no pescoço do outro, e fica triste por magoá-lo, fica toda dividida e faz um grande drama quando tem de escolher entre os dois.
Escolher entre os dois??? Mas então e o amor infinito pelo vampiro? Pois.
A melhor parte disto é que quando ela é transformada em vampira, o lobisomem é só amiguinho e mais nada... e ainda no que diz respeito ao lobo malcheiroso, vai-se logo apaixonar pela filha de Bella e Edward mal ela nasce ( uma coisa qualquer relacionada com instinto animal, que se manifesta quando menos se espera ), que tem um nome estrambólico, mesmo que cresça rapidamente, não era de esperar que alguém lhe chegasse a roupa ao pêlo? Mesmo a sério, para o matar a pô-lo a andar da história? Bella ainda tenta fazê-lo, mas depois dá em coisa nenhuma, porque matar é errado e la-la-la. Ora bolas, raio de moralismo estúpido!
Mas o moralismo idiota toma o grande destaque no que toca a sexo.
Nunca se viu tanto preconceito implícito; aquela conversa do tradicionalismo do vampiro, que tem cento e tal anos, serve muito bem para camuflar o preconceito e o cinismo, podre, falso do americano típico. Muito liberais, tão à frente, tão modernos, e depois sexo só depois do casamento, transmitindo o que realmente pensam numa história educativa para jovens mentes. Hipócritas dum raio! Só há cenas verdadeiramente ardentes depois do casamento, quando as duas almas se unem como iguais... Nem se sabe como as personagens sobreviveram às aulas de educação sexual na escola...
No fim, quando a história se encaminha para a acção, pura e dura, tudo se resume ao diálogo, e ao sacrifício de Bella.
Aqui, crê-se que a autora leu Harry Potter de mais, e que se inspirou vergonhosamente no poder do amor e do sacrifício do feiticeiro inglês adaptando-a alegremente à história da vampira palerma.
E viveram felizes para sempre, claro está.
Enfim, assim caminha a literatura vampiresca.
O conceito não deixa de ser interessante, e é sempre bom ler sobre as fantasias mais negras na cabeça de um escritor.
Não dá para esquecer que é um livro para jovens, mais que não seja pelas mensagens escondidas de moral e bons costumes, pela pouca profundidade de algumas personagens, pela previsibilidade do final.
É a vampiragem nas ruas.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
É bem feito, pois!
Não se pode andar descansado. E javardolas. É a conclusão.
Como se já não bastasse a estupidez intrínseca, há que vestir uma camisa demasiado curta com umas calças com a cintura demasiado descaída, de tal maneira que não é possível sentar-se ou baixar-se para apanhar qualquer coisa que caiu no chão sem mostrar o rego e a roupa interior ao mundo.
Coisas que acontecem quando se escolhe a vestimenta de olhos selados de sono, a estupidez paga-se com o riso escarninho na cara dos outros. É bem feito.
Ora, quem havia de encontrar-se, justamente, no Antro, quando se transporta no corpo semelhante apelo à parvoíce?
Lollipop. Lawrence of the Labia. ( personagem do Antro, conhecida pelo assedio e pela barriguinha nojenta de 9 meses a pender do único fatinho que possui.) Quem não percebeu, comunique.
Está um ser, a tentar ser descansadinho e discreto, para não dar azo a regos à mostra, a vestir o casaco cobridor de poucas decências, para não ir lá para fora fumar em pelota, quando o raio do casaco resolve fugir e obrigar a uma ginástica que tem como resultado a pança toda à mostra, mais um bocado das costas e sabe deus o que mais.
Envergonhada até à mais remota geração de antepassados, olha-se em volta, para ver se ninguem viu o descalabro.
Qual quê! Já Lawrence of the Labia, encostado ao balcão do bar, como uma pega à espera na esquina, com os olhos em bico e um fio de baba pendente do canto da boca, como um cão, viu tudo e prepara-se para seguir também lá para fora, para ver se há mais strip tease barato.
Tudo por causa de umas reles calças.
Raio de existência.
Como se já não bastasse a estupidez intrínseca, há que vestir uma camisa demasiado curta com umas calças com a cintura demasiado descaída, de tal maneira que não é possível sentar-se ou baixar-se para apanhar qualquer coisa que caiu no chão sem mostrar o rego e a roupa interior ao mundo.
Coisas que acontecem quando se escolhe a vestimenta de olhos selados de sono, a estupidez paga-se com o riso escarninho na cara dos outros. É bem feito.
Ora, quem havia de encontrar-se, justamente, no Antro, quando se transporta no corpo semelhante apelo à parvoíce?
Lollipop. Lawrence of the Labia. ( personagem do Antro, conhecida pelo assedio e pela barriguinha nojenta de 9 meses a pender do único fatinho que possui.) Quem não percebeu, comunique.
Está um ser, a tentar ser descansadinho e discreto, para não dar azo a regos à mostra, a vestir o casaco cobridor de poucas decências, para não ir lá para fora fumar em pelota, quando o raio do casaco resolve fugir e obrigar a uma ginástica que tem como resultado a pança toda à mostra, mais um bocado das costas e sabe deus o que mais.
Envergonhada até à mais remota geração de antepassados, olha-se em volta, para ver se ninguem viu o descalabro.
Qual quê! Já Lawrence of the Labia, encostado ao balcão do bar, como uma pega à espera na esquina, com os olhos em bico e um fio de baba pendente do canto da boca, como um cão, viu tudo e prepara-se para seguir também lá para fora, para ver se há mais strip tease barato.
Tudo por causa de umas reles calças.
Raio de existência.
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O Direito tornou-me inimputável
terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
Pois
A desilusão vem dos sítios mais inesperados.
Principalmente, a desilusão vem das pessoas mais inesperadas.
O que se torna realemente triste é que, de alguma forma, já se esperava, já se sabia, já se contava.
O que não deixa de ser irónico é a altura do campeonato.
Principalmente, a desilusão vem das pessoas mais inesperadas.
O que se torna realemente triste é que, de alguma forma, já se esperava, já se sabia, já se contava.
O que não deixa de ser irónico é a altura do campeonato.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Rammstein - Pussy
É uma vergonha, mas a censura existe.
Não sabem ver as coisas além da pouca vergonha, estas mentes deslavadas.
Ainda não me decidi se vou vê-los ( de novo ) no domingo ou não... É o que faz a falta do vil metal-
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
The Bonfire Night
Remember, remember the Fifth of November,
The Gunpowder Treason and Plot,
I know of no reason
Why the Gunpowder Treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, t'was his intent
To blow up the King and Parli'ment.
Three-score barrels of powder below
To prove old England's overthrow;
By God's providence he was catch'd
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, let the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
And what should we do with him? Burn him!
The Gunpowder Treason and Plot,
I know of no reason
Why the Gunpowder Treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, t'was his intent
To blow up the King and Parli'ment.
Three-score barrels of powder below
To prove old England's overthrow;
By God's providence he was catch'd
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, let the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
And what should we do with him? Burn him!
Li e Gostei
Tanta coisa, tanta conversa, tanta celeuma, barulho e polémica, e afinal é mais um livro de Saramago.
E não se entenda nisto qualquer tom reprovador ou depreciativo, mais um livro de Saramago é sempre uma obra prima, uma festa para os olhos, para a mente.
O que se quer dizer é que é mesmo ao estilo do escritor; não há em Caim nada de extraordinariamente maldoso acerca da igreja e de deus que não haja também noutras obras suas.
Para quem nunca reparou, o autor é particularmente crítico no que à religião diz respeito, factor largamente demonstrado em quase toda a extensão da sua escrita.
No entanto, consegue-se perceber porque tanta gente vociferou contra este livro, e também em jeito de interpretação pessoal, crê-se que a linguagem é, de certo modo, mais aberta, menos complexa, muito mais simplificada, o que dá para perceber o que se passa no enredo muito mais facilmente do que em qualquer outro escrito de José Saramago. Imagina-se que com a complexidade das personagens e da mensagem a ser transmitida, alguma coisa teria de ser suavizada para transmitir a ideia pretendida, e foi a linguagem. Assim, é muito mais simples perceber quando é que se casca forte e feio na religião, porque não há subterfúgios da linguagem, não há metáforas, nem complicações, nem faltas de pontuação;simplesmente, conta-se o que há a contar e chega.
Para quem for leitor assíduo do senhor, sabe que esta temática é uma constante, está sempre lá, seja de que maneira for. Só que antes andava tudo muito ocupado com sabe-se lá o quê para admitirem, sequer, que para além de falarem mal sem nada lerem, mesmo que o fizessem, pois é meus filhos, nem perceber conseguiam.
Deixá-lo, são coisas que acontecem.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Triste e Redonda Verdade II
Quem se julga mais esperto que a maioria dos habitantes da terra, acaba por fazer uma figurinha bastante triste. Deplorável, diga-se. Principalmente quando se põem a fazer leituras interpretativas e futuristas.
Até dá gosto ver.
Até dá gosto ver.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Preso por ter cão, preso por não ter...
Se se disser que as pessoas são intrinsecamente boas, mas que ocasionalemente têm também rasgos de maldade atroz, porém o que sobressai é obviamente a bondade, é-se tomado por estúpido e ingénuo, que ainda acredita em contos de fadas.
Se se disser que as pessoas são intrinsecamente más e que muito raramente têm uns pequenos rasgos de bondade, porém o que salta à vista é a maldade pura, é-se um descrente, um péssimista, um otário, um condenado a acreditar no fracasso.
Então, em que é que ficamos?
Poder-se-á expressar um opinião sem que nos venham logo cair em cima?
Poder-se-á pensar no que se quiser sem que sejamos escorraçados da sociedade?
Se se disser que as pessoas são intrinsecamente más e que muito raramente têm uns pequenos rasgos de bondade, porém o que salta à vista é a maldade pura, é-se um descrente, um péssimista, um otário, um condenado a acreditar no fracasso.
Então, em que é que ficamos?
Poder-se-á expressar um opinião sem que nos venham logo cair em cima?
Poder-se-á pensar no que se quiser sem que sejamos escorraçados da sociedade?
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