sábado, 31 de outubro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Diálogos

- Seria pedir muito se me mostrasse uma minuta do contrato?
- A quê?
- Uma minuta, um esboço, um rascunho de um contrato. Assim como um modelo...
( ligeiro rubor que invade o rosto da senhora )
- Ah... sim...pois...
- Não me pode mostrar?
- Er... posso, sim...
- Pois...
- Mas para que quer isso?
- Para dar uma olhadela, só para me familiarizar.
- Ah, sim, claro!...E para quê?
Há dias em que se farta da própria estupidez.
E da estupidez dos outros.

Quando nada se percebe, mais vale gritar; a mensagem continua a não passar, mas ao menos é recepcionada em óptimas condições acústicas!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Era um Creme pá Alma, ou lá o qu' é...

Todas as noites, ao pegar no boiãozinho com o creme milagroso, penso se não existirão também cremes para, em vez de prevenir rugas, reparar outro tipo de cortes, sulcos e imperfeicções.

E, tivesse eu um creme desses, seria capaz de o aplicar, ou teria de desistir porque não conseguia encontrar onde o pôr?

Curariam as rugas, apagariam os sulcos criados, os cortes profundos?


Pena que não exista tal bálsamo.
Um dia.
Como todos os outros.
O que se conta é que é diferente.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Andar de muletas sucks.

Moral da história : andar com tino e ver os degraus.

domingo, 25 de outubro de 2009

XXIX


Praia Grande


The place to be.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Clap, Clap, Clap!!!!!

Uma grande salva de palmas para o Serviço Nacional de Saúde, que não deixe ninguém doente nem coxo!
Muito bem!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Dogma

É muito triste quando percebemos que nos mentiram.
É ainda mais triste quando se percebe que andámos anos a fio enganados, enrolados na mentira, acreditando piamente que o que nos ensinavam era real, e mais importante, correspondente àquilo que acontece na prática.

Quando se descobre que assim não é, mesmo que tudo nos tenha preparado para tal, para o mundo frio e cruel que há lá fora, não deixa de ser um facto dificil de assimilar. A inocência já lá vai há muito, porém existe sempre uma esperança que assim não seja, ou que, vá-se lá saber porquê, se consiga mudar alguma coisa ao redor com os actos quotidianos.
É mentira.
Mentira.
Mentira.
Tudo falso, tudo podre, tudo sem brilho, tudo corrupto, tudo destituído de integridade. É somente esta a verdade, que ninguém se iluda.
O último reduto de esperança acaba de cair. Partiu-se, quebrou-se.
Quanto tempo mais até tudo mostrar a sua verdadeira face?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ando lá, mas já não pertenço verdadeiramente ali.

Mais um

É como apanhar o autocarro em hora de ponta.

Quando se entra, já está tudo cheio, e é-se obrigado a espremer a si mesmo e aos outros para arranjar um sítio minimamente vago onde agarrar um varão, um apoio de assento, uma argola ou os cabelos de alguém, e rezar para que não venha nenhuma senhora gorda a querer passar sabe-se lá para onde.
Não se sabe bem porquê mas quanto mais avantajado é o cu, maior a tentação de o esfregar por tudo o que é gente no transporte público para chegar a um destino que só o próprio conhece e que não facilita em nada a sobrevivência naquele espaço, onde parece que ninguém gosta de sabão e água.

Vai-se em pé, que é como quem diz, com uma mão a suster todo o peso do corpo, que a outra tem os livros, e os dois pés que deus ofertou estão animadamente a balançar no ar graças à perícia de condução do senhor que vai ao volante, que acha muito mais proveitoso ir a coçar o nariz com uma mão e com a outra a gesticular, enquanto insulta primorosamente um político qualquer, e isto tudo, durante a conversa com uma senhora de abundante cabelo pintado de amarelo, que masca pastilha elástica como se fosse uma batedeira em movimento perpétuo.
E tudo isto enquanto se descreve a eterna curva de uma rotunda. Se se tiver sorte, várias, porque se vive numa zona de franca expansão populacional, logo o primeiro passo para criar condições é fazer rotundas à doida.

Enquanto isto, já não se tem braço, que ficou agarrado àquela argola, ou pedaço de plástico dobrado em dois, ou qualquer coisa, as pessoas sentadas confortavelmente, olham para quem vai de pé e quase a morrer com ar de regozijo.
Não conseguem evitar.
Gostam de ver os outros a sofrer, a desejar que alguém lhe ceda o lugar, a pensar em como estão confortáveis enquanto aqueles ali já deram sete cabeçadas contra o vidro e outras tantas contra a cabeça da velha cheia de sacos de compras.
E como é bom ser superior, nem que seja por causa de um lugar num autocarro.
Nestes momentos, todos os que vão sentados se apercebem porque chegou Hitler ou Napoleão tão longe; com certeza que não deve ser desagradável de todo ter semelhante sentimento de poder a toda a hora e instante...


É exactamente o mesmo que apanhar o autocarro em hora de ponta...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Coisas de Uma Existência

Às vezes, percebe-se porque avança a Administração Pública tão devagar...

A quantidade de CV's que se mandam para todo o sítio e mais algum, e vem uma carta, paga com o dinheiro do contribuinte, a avisar que se recebeu o dito CV.

Obrigado, minha senhora, pela simpatia, mas não era preciso. Calculei que tivesse chegado ao destino, não era preciso dar-se ao trabalho.

Enfim...

A Burra do Século



Este é o video do momento. Por mais que o assunto já canse na televisão, é só passar os olhos pela web para ver que isto ainda dá alguns frutos.

Já longamente se discorreu sobre a estupidez da atitude e da protagonista, mas não custa reiterar. Sim, esta senhora deve muito pouco à inteligência e à cultura, ela e as outras que se sentam naquele programa duvidoso, dizendo alarvidades e futilidades sem fim. Sim, esta senhora, para além de sonsa, é preconceituosa. Sim, esta senhora tem a mania que é comediante, mas tem tanto de entertainer como um coveiro.

E depois, muito arrependida e chocada com o impacto que isto teve veio retratar-se com isto :



Pede desculpa num minuto pela estupidez que andou a espalhar pelas ruas para aí em dez. E ainda vem com aquela lata gigantesca, com aquela cara de parva, que tem avô e tio e bisavó português, que se sente muito ligada ao país...Sim, minha senhora, tem tudo a ver. Ter avós portugueses é sinónimo de se andar a insultar uma terra que, feita tola, ainda a recebe de braços abertos e a considera uma estrela.

Ora, ora, minha senhora...
Não tem vergonha?

Mas deixe estar, como diz uma avó que eu cá sei, bem portuguesa, por sinal, as acções ficam com quem as pratica.

O que é mais estúpido ainda é que, passando os olhos pelo YouCoisoTube, onde estão inúmeros destes videos, ainda se podem ler os comentários das gentes do país natal desta senhora que a apoiam, que dizem ainda pior dos portugueses, que aplaudem freneticamente uma acção insultuosa destas.

Dá que pensar...

Em vez de andarmos todos a falar mal da senhora, devíamos era pagar na mesma moeda.

Pegávamos numa zinha qualquer e íamos de câmara em punho fazer umas reportagenzinhas a uns sitios lindos que os Brasil tem, e umas realidades porreiras, e pode ser que haja mais gente envergonhada.

Hã, que tal? Patriótico, não?

Incrível...

Não se pode ir a lado nenhum sem que toda a gente já saiba de tudo e mais alguma coisa da vida alheia.
Não se pode sair de casa sem contar com a esperteza alheia em investigação profissional na áera da cuscuvilhice aguda.
Não se pode andar na rua descansado sem que venha alguém que saiba de tudo o que é feito.

-Ah, a mestranda..., seguido de um desdenhoso tch! quando se fala na dita área do mestrado.

Pois, um mestrado em judicatura de árvores e passarinhos é subitamente mais importante e interessante que um estudo aprofundado do direito público.


Futuramente, fico avisada que, no dia em que me dedicar ao crime ou começar a sair com senhores de 3ª idade com vista a obter as suas fortunas em testamento, sou logo apanhada, condenada em primeira instância sem possibilidade de recurso e escorraçada da sociedade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Oh Yeah

Parece que, afinal, ainda existem resquícios de justiça material neste mundo cão.



Parece que, afinal, cada um sempre tem aquilo que merece.



Parece que, afinal, quem é mau sempre se fode.





O Antro trabalha em maneiras misteriosas.

É realmente uma pena existir um Ministério da Justiça que regista num sistema central as infracções cometidas pelos cidadãos porque haveria muito que discorrer sobre este fenómeno.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

É O Que É

A natureza comporta, na sua génese, una seres com asas, comummente denominados aves. Ou pássaros, tanto faz.

Há-os de várias estirpes e espécies, de todos os tamanhos e feitios, para todos os gostos e tendências.

Há os passarinhos, fofinhos e pequenos, que chilreiam alegremente enquanto saltitam pelo chão à procura de alguma migalha perdida.

Há os passarões, porcos e transmissores de doenças, que abundam em todos os sítios em que existam casas e carros onde cagar em cima.

E depois há as aves de agoiro. Aquelas existências que, onde quer que se vá, estão sempre, mais que não seja para ocupar o espaço e lançar a confusão.
Para onde quer que uma pessoa se vire, lá vem ao fundo do corredor, agitando as suas peninhas vaidosas, espalhando a peçonha, lembrando que uma boa oportunidade pode sempre ser estoirada quando se recordam coisas do passado.
Lembram que já sabem de onde se veio e para onde se vai. E mesmo que tenham que fazer, não faz mal, há que estar presente para recordar aos outros que possivelmente não vai correr bem e que se vai falhar. Redondamente.

Empestam o ar, truncam as expectativas e os sonhos, existem para preencher um espaço que seria de uma outra pessoa por mérito próprio, mas que desgraçadamente foi ocupado por este passarão, ditador de um destino negro para as almas.

Quantas vezes mais se verão estes seres?


Quantos existirão por aí?


Quantos existirão para cada um de nos?


Quando morrerão?


Estar-se-á a falar de passarões ou pessoas?


Quem sabe?

Triste e Redonda Verdade

As pessoas que melhor estariam a fazer tijolo continuam vivas e a cirandar pelo mundo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Eleições Autárquicas

Um dia muito triste para o concelho de Sintra.

Dia de Reflexão?

Já acabou, certo?
Já é de madrugada, não é?

Já se pode dizer que não se tem vontade de aturar aquele senhor que manda comer queijadas, pois não?








E já não se está mesmo a ver quem nos vai calhar na rifa, não é?...

sábado, 10 de outubro de 2009

Ai Sim?

Eu enrolo um cigarro enquanto conduzo.








E você?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Enfim

A existência tem coisas estranhas.
Muito estranhas, a bem da verdade.
A conclusão que se pode tirar é a de que quem vive não regula bem da cabeça e faz o que pode para que a pessoa que está imediatamente ao lado também não jogue com todo o baralho.
Ou talvez seja melhor dizer que anda tudo no mundo a tentar comer o máximo que pode, e se for possível, ainda ir tirar umas lascas ao prato do vizinho.
Ou ainda há a possibilidade de se quererem todos comer uns aos outros, que andam todos aqui para se lixarem, mas essa já é demasiado cliché.

A verdade é que se passa da maior euforia para o mais profundo desespero sem sinais sinais de doença bipolar.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

É triste.
É a realidade.

Inutilidade acima de tudo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

AAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!!

Vai um ser descansadinho pela rua fora, para mais um dia de labuta.

Eis senão quando, quem aparece?


Madeixas.


Madeixas vem a sair do Antro com ar de quem já chateou seiscentas e quarenta e sete pessoas e fez perder, pelo menos, três quartos de hora na fila da secretaria a setecentas e oitenta outros pobres seres, muito chateado porque ainda tem que ir para casa de transportes, logo ele, filho de gente rica.
Madeixas sente vontade de desentalar as partes íntimas das calças de ganga, que o estavam a apertar há horas, só que no início ainda era agradável, agora é que já não.
Madeixas, sem vergonha, mete a mão na braguilha, alça a perna como os cães, puxa e desentala a genitália.

Com toda aquela gente a passar na rua.





Quem é que vinha mesmo de frente?
Diligentia, pois claro...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Diálogos

- De que se queixa?
- Fui picada por um mosquito e tenho uma infecção monstra.
- Mosquito? Deixe ver.
- Pois claro.
- Ai que feio que isso está! Levou alguma pancada?
- Não, não levei, isto é a picada! Está infectado!
- Mas está roxo!
- Foi por isso que cá vim.
- Ah!

E já agora...

Parabéns ao SNS, que em 15 minutos põe cá fora uma pessoa com receita nas mãos no hospital mais povoado do distrito de Lisboa!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Parabéns à República


Pelos 99 anos.

E já agora, a Senhora República não deve estar nada orgulhosa do Presidente que tem neste cantinho à beira mar plantado, que se põe a fazer discursos da guarida do seu palácio em vez de ficar calado a assistir às cerimónias, como alguns dos seus antecessores fizeram...

domingo, 4 de outubro de 2009

Verídico!

A, cabeleireira de canídeos, é proprietária de B, cão.
Um dia, C, cabeleireira de pessoas, vai o estrabelecimento comercial de A fazer um penteado ao seu canídeo e não paga, ao que A responde da mesma forma, indo ao cabeleireiro de pessoas de C e não pagando.
Tragicamente, depois deste episódio, B é dado como desaparecido de casa de A, que chora muito. A avista B dentro de um jipe e ainda corre para o apanhar mas já não vai a tempo.
A recebe, depois, um pedido de resgate de B no valor de 2500€.

Quid juris?





E depois os jovens é que são doidos...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Toma Lá, C*brão!

Há por aí um ser que se diverte a fazer carrinhos de Algés aos outdoors com a figura de um certo candidato à Câmara Municipal de Sintra ( e que por acaso é o presidente ) enquanto conduz.
Tanto que quase não vê as curvas.
Tanto que quase se espeta.

Não que o senhor em causa fique especialmente ferido de morte, mas ao menos a frustração de haver incompetência espalhada pelas ruas esvai-se um pouco.

Piadas Jurídicas

Passam-se anos a dizê-las, a aperfeiçoá-las, cria-se um espólio considerável, e quando se sai para o mundo real, ninguém as percebe.
Fica tudo a olhar com cara de cão, claramente a pensar em fumos que dão para rir.

Para além de tudo o que tem feito ( em boa verdade, continua a fazer ), o Direito torna as pessoas mentecaptas aos olhos dos outros.

É triste.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Senhor Que Mora Em Belém

Crê-se piamente que existem coisas mal explicadas na trapalhada que anda pelos meandros da Presidência da República.

Quem são, afinal, os dirigentes do partido do governo que fizeram não-sei-o-quê a alguém?

Quem é que colou o senhor Presidente ao PSD?

Quem pressionou quem?

Quem manipulou o quê/quem?


Porquê tanta celeuma se depois ninguém é claro naquilo que diz?
Porque se fazem queixinhas ao povo se depois o próprio povo não percebe o que está a ser dito?

Fale-se claramente; se não é para dizer, não vale a pena estar a fazer comunicados misteriosos à laia de sou muito mau e poderoso.

Se é para ninguém perceber, que avisem que comunicados criptícos é mais estilo destas bandas.