Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Miau para Mim
Ter um animal em casa tem muito que se lhe diga.
Dar-lhes de comer e deixá-los trepar para o sofá enquanto se vê televisão é normal.
Deixá-los à solta, receber seus conjuges, observá-los a entrar pela janela ainda é como o outro.
Limpar a porcaria e a terra de um vaso que viu o seu conteudo espalhado no chão porque o bicho não conseguiu aguentar as necessidades, ainda vá.
Agora, vê-los a definhar, a miar aflitivamente e a ronronar como um motor a diesel porque estão efermos já é diferente. O que fazer, ninguém sabe. Como fazer, também não.
Pior que tudo é aconchegá-los no colo porque não aguentam mais nada.
Ter um animal em casa tem muito que se lhe diga.
Dar-lhes de comer e deixá-los trepar para o sofá enquanto se vê televisão é normal.
Deixá-los à solta, receber seus conjuges, observá-los a entrar pela janela ainda é como o outro.
Limpar a porcaria e a terra de um vaso que viu o seu conteudo espalhado no chão porque o bicho não conseguiu aguentar as necessidades, ainda vá.
Agora, vê-los a definhar, a miar aflitivamente e a ronronar como um motor a diesel porque estão efermos já é diferente. O que fazer, ninguém sabe. Como fazer, também não.
Pior que tudo é aconchegá-los no colo porque não aguentam mais nada.
Ter um animal em casa tem muito que se lhe diga.
Ide-vos F*der!!
Isto é uma pouca vergonha, um ultraje!
É preciso existir um YoucoisoTube para se constatar que finais de filmes não são um suspiro, porque eles afinal ficam juntos mas não se beijam, e há que ter todo o trabalho a imaginar a coisa.
Ok, é romântico e tal. É mas é um ultraje quando se descobre que há países que tiveram direito não só a uma cena extra, mas à união das bocas das personagens!
Gasta-se dinheiro num bilhete de cinema, depois perde-se tempo a ir buscar o filme a servidores ilegais, para só se ver a verdadeira essência da coisa noutro sitio.
Francamente, é fazer pouco de quem trabalha!
O filme em causa é Pride and Prejudice.
É preciso existir um YoucoisoTube para se constatar que finais de filmes não são um suspiro, porque eles afinal ficam juntos mas não se beijam, e há que ter todo o trabalho a imaginar a coisa.
Ok, é romântico e tal. É mas é um ultraje quando se descobre que há países que tiveram direito não só a uma cena extra, mas à união das bocas das personagens!
Gasta-se dinheiro num bilhete de cinema, depois perde-se tempo a ir buscar o filme a servidores ilegais, para só se ver a verdadeira essência da coisa noutro sitio.
Francamente, é fazer pouco de quem trabalha!
O filme em causa é Pride and Prejudice.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
What's New
Anda um ser, descansadinho, a viajar por essa auto-estrada de informação que é a blogosfera, quando se depara com um fenómeno daqueles.
Quem tem um novo espaço, usado para criticar sabe o senhor o quê?
Queixinhas, pois está claro.
Resta saber quem lhe pediu a opinião para o que quer que fosse...
Por motivos de não poder ter na folha de registo criminal nada para além de nada consta é que não se indica o dito espaço queixoso; havia de ser bonito, sim...
Quem tem um novo espaço, usado para criticar sabe o senhor o quê?
Queixinhas, pois está claro.
Resta saber quem lhe pediu a opinião para o que quer que fosse...
Por motivos de não poder ter na folha de registo criminal nada para além de nada consta é que não se indica o dito espaço queixoso; havia de ser bonito, sim...
Ora Toma Lá
Toma lá 5€, passa para cá a chave.
Uma pessoa a imaginar cenários românticos para uma entrega de chave, um momento arrebatador, triste e nostálgico, em que todas as memórias de um ano inteiro metidas numa caixinha de metal, saltariam cá para fora para mostrar o quão tristes se sentem por serem agora esboços de outrora e não mais presente, e bate com a penca na porta.
Qual romantismo, qual batatas! Assina mas é aqui, e vai-te embora com ( míseros ) 5€, que é dinheiro público, não penses, andar para aqui a esbanjar a cheta do contribuinte...
Já não há canções de amor, diz um que cá sei.
Já não é mas é despedidas. Já foram.
Uma pessoa a imaginar cenários românticos para uma entrega de chave, um momento arrebatador, triste e nostálgico, em que todas as memórias de um ano inteiro metidas numa caixinha de metal, saltariam cá para fora para mostrar o quão tristes se sentem por serem agora esboços de outrora e não mais presente, e bate com a penca na porta.
Qual romantismo, qual batatas! Assina mas é aqui, e vai-te embora com ( míseros ) 5€, que é dinheiro público, não penses, andar para aqui a esbanjar a cheta do contribuinte...
Já não há canções de amor, diz um que cá sei.
Já não é mas é despedidas. Já foram.
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Comentário Jurídico da Latrina
O melhor que a gente tem
A verdade é que nunca se tinham dado lá muito bem.
Conflito geracional, ideias novas versus ideias medievais.
Cada uma à sua maneira gostavam, obviamente, uma da outra, mas havia sempre uma qualquer coisa que se metia no meio, coisa essa que havia sempre de ser mais forte e sobrepor-se. Ou não.
No início, não era o verbo, mas havia um deus iluminado que reinava com paz e alegria este reino perdido. Ajudava, talvez, o facto de uma delas ser inimputável, logo, limitada em toda a extensão do ser, e ver na progenitora todo o bem do mundo, em que confiava cegamente, que nunca lhe faltou com nada.
A outra adorava o seu bebé, rosadinho e gordinho, palrador e amoroso, que comia montanhas e dormia como um anjinho, cheia de leite e beijinhos, abençoada seja.
Todavia, as progenitoras envelhecem e os inimputáveis não se tornam putáveis, mas torna-se responsáveis pelos seus actos, que é como quem diz, com idade para saber o que faz e se não souber, azar, já foste.
E a vida continua, como quem não quer a coisa, tenta-se incutir alguma coisa na cabeça das crianças, que isto agora é que tem de ser, apertar com elas, ensinar-lhes valores, princípios importantes para um dia mais tarde.
Para um dia mais tarde os guisarem com batatas, porque não servem para mais nada a não ser para ouvir dizer que no antigamente é que era; não foi assim que te eduquei; ensinaram-me assim e é assim que te ensinei, e mai nada.
Lembrar-se que se está no século XXI é mentira. O que interessa é tentar incutir o mais possível. O quê não se sabe. Mas incutir urge.
A verdade é que nunca se deram muito bem. Obviamente que se gostam, que se amam, e tudo, é mas é cada uma à sua maneira.
O que antes era uma necessidade de férias, porque se anda muito stressada, muito nervosa, tens de descansar, passou rapidamente, numa questão de dias, a uma calona desgovernada que não faz nada, só comer e dormir, quero ver onde isto vai parar.
O que antes seria uma pessoa aberta, dada a novas realidades, compreensiva para as mesmas, sem julgar ou criticar os actos de cada um, torna-se velozmente em pouca vergonha de geração, só querem é dormir uns com os outros, assim perdem-se todos, isto no meu tempo não era nada assim.
Antigamente, era a maior da aldeia mas passa depressa a burra que nem uma porta, sem objectivos nem vontade de trabalhar, principalmente quando comparada com os filhos dos outros.
O que antes era um presente brutal agora tem mas é que ficar guardado na caixinha, senão estraga-se e um dia mais tarde, não tens.
Tudo como deus quer, só que deus tem com certeza um problema no ouvido interno, perdeu o equilíbrio e só tem loção de um lado. Ou então tem um coiso enfiado no crânio, no lado em que se perde a noção da realidade, e se mede a existência com dois pesos e duas medidas. Diametralmente opostas.
Uma, faz o que pode, faz o que não pode, faz tudo pela outra. Esquece-se é que não pariu uma boneca, que a boneca não faz o que ela quer só porque sim, que a boneca tem objectivos diferentes dos dela que só por serem diferentes não são piores nem houve desvio de valores ou princípios estropiados por causa disso.
A outra agradecia coerência, conformidade de ideias. Para não pensar que passa de bestial a besta numa questão de dias. Para não passar os dias a pensar o que fez mal. Para não pensar que é enteada em vez de cria. Que não é, enteada, mas que as vezes parece. Uns dias sim, outros não, depende do estado de espírito.
Um dia, prendas, outro dia coices. A verdade é que nunca se deram lá muito bem; conflito geracional, lá está.
O resultado de pessoas esclarecidas a educar crias à la idade das trevas.
Conflito geracional, ideias novas versus ideias medievais.
Cada uma à sua maneira gostavam, obviamente, uma da outra, mas havia sempre uma qualquer coisa que se metia no meio, coisa essa que havia sempre de ser mais forte e sobrepor-se. Ou não.
No início, não era o verbo, mas havia um deus iluminado que reinava com paz e alegria este reino perdido. Ajudava, talvez, o facto de uma delas ser inimputável, logo, limitada em toda a extensão do ser, e ver na progenitora todo o bem do mundo, em que confiava cegamente, que nunca lhe faltou com nada.
A outra adorava o seu bebé, rosadinho e gordinho, palrador e amoroso, que comia montanhas e dormia como um anjinho, cheia de leite e beijinhos, abençoada seja.
Todavia, as progenitoras envelhecem e os inimputáveis não se tornam putáveis, mas torna-se responsáveis pelos seus actos, que é como quem diz, com idade para saber o que faz e se não souber, azar, já foste.
E a vida continua, como quem não quer a coisa, tenta-se incutir alguma coisa na cabeça das crianças, que isto agora é que tem de ser, apertar com elas, ensinar-lhes valores, princípios importantes para um dia mais tarde.
Para um dia mais tarde os guisarem com batatas, porque não servem para mais nada a não ser para ouvir dizer que no antigamente é que era; não foi assim que te eduquei; ensinaram-me assim e é assim que te ensinei, e mai nada.
Lembrar-se que se está no século XXI é mentira. O que interessa é tentar incutir o mais possível. O quê não se sabe. Mas incutir urge.
A verdade é que nunca se deram muito bem. Obviamente que se gostam, que se amam, e tudo, é mas é cada uma à sua maneira.
O que antes era uma necessidade de férias, porque se anda muito stressada, muito nervosa, tens de descansar, passou rapidamente, numa questão de dias, a uma calona desgovernada que não faz nada, só comer e dormir, quero ver onde isto vai parar.
O que antes seria uma pessoa aberta, dada a novas realidades, compreensiva para as mesmas, sem julgar ou criticar os actos de cada um, torna-se velozmente em pouca vergonha de geração, só querem é dormir uns com os outros, assim perdem-se todos, isto no meu tempo não era nada assim.
Antigamente, era a maior da aldeia mas passa depressa a burra que nem uma porta, sem objectivos nem vontade de trabalhar, principalmente quando comparada com os filhos dos outros.
O que antes era um presente brutal agora tem mas é que ficar guardado na caixinha, senão estraga-se e um dia mais tarde, não tens.
Tudo como deus quer, só que deus tem com certeza um problema no ouvido interno, perdeu o equilíbrio e só tem loção de um lado. Ou então tem um coiso enfiado no crânio, no lado em que se perde a noção da realidade, e se mede a existência com dois pesos e duas medidas. Diametralmente opostas.
Uma, faz o que pode, faz o que não pode, faz tudo pela outra. Esquece-se é que não pariu uma boneca, que a boneca não faz o que ela quer só porque sim, que a boneca tem objectivos diferentes dos dela que só por serem diferentes não são piores nem houve desvio de valores ou princípios estropiados por causa disso.
A outra agradecia coerência, conformidade de ideias. Para não pensar que passa de bestial a besta numa questão de dias. Para não passar os dias a pensar o que fez mal. Para não pensar que é enteada em vez de cria. Que não é, enteada, mas que as vezes parece. Uns dias sim, outros não, depende do estado de espírito.
Um dia, prendas, outro dia coices. A verdade é que nunca se deram lá muito bem; conflito geracional, lá está.
O resultado de pessoas esclarecidas a educar crias à la idade das trevas.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Adeus
Um dia, o poeta escreveu O que farei eu com este livro?
Depois de tantas páginas escritas, de sabor amargo e penas prescritas, de sonhos que se foram e memórias que ficam, de lágrimas que foram e sentimentos que ficam, o que sobra?
Passados os dias de infortúnio, as horas de angústia, os minutos de felicidade, fugaz, fugaz, o que fica para trás? Quem se leva, o que fica, os passos dados, os passos recuados, as horas, as horas...
Que tenho para contar? Que sobra para quem viveu mais num punhado de anos que em toda a vida somada, e que nem sabe descrever como foi?
Foi mau, foi bom, foi como foi, quem sabe como foi esteve lá, e viu. Viu o quê? O que há para ver no que passou? Difícil dizer adeus mesmo depois de tempos infinitos a tentar partir.
O que sobra, o que vi, quem levo, quem fica, quem nunca mais se vê, quem se vê sempre mas nada diz do que antes se conhecia?
Só interrogações, resposta alguma.
Que farei eu com a minha vida?
Depois de tantas páginas escritas, de sabor amargo e penas prescritas, de sonhos que se foram e memórias que ficam, de lágrimas que foram e sentimentos que ficam, o que sobra?
Passados os dias de infortúnio, as horas de angústia, os minutos de felicidade, fugaz, fugaz, o que fica para trás? Quem se leva, o que fica, os passos dados, os passos recuados, as horas, as horas...
Que tenho para contar? Que sobra para quem viveu mais num punhado de anos que em toda a vida somada, e que nem sabe descrever como foi?
Foi mau, foi bom, foi como foi, quem sabe como foi esteve lá, e viu. Viu o quê? O que há para ver no que passou? Difícil dizer adeus mesmo depois de tempos infinitos a tentar partir.
O que sobra, o que vi, quem levo, quem fica, quem nunca mais se vê, quem se vê sempre mas nada diz do que antes se conhecia?
Só interrogações, resposta alguma.
Que farei eu com a minha vida?
sábado, 25 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Perde-se tempo de lápis na mão e calculadora ao lado a escrevinhar números.
Resumem anos de trabalho. E fica-se com a sensação que se andou a brincar à macaca em vez de estudar.
Até que se descobre um mail, escondido por entre 1000, que faz as continhas sozinho e, no fim, tem um quadradinho animador.
Apreciação Qualitativa : Bom
Subitamente, o jogo da macaca transforma-se em jogo do eixo ( sim, mais difícil, pois ... ).
Oh, que interessa?
Resumem anos de trabalho. E fica-se com a sensação que se andou a brincar à macaca em vez de estudar.
Até que se descobre um mail, escondido por entre 1000, que faz as continhas sozinho e, no fim, tem um quadradinho animador.
Apreciação Qualitativa : Bom
Subitamente, o jogo da macaca transforma-se em jogo do eixo ( sim, mais difícil, pois ... ).
Oh, que interessa?
Ai Sim?
É uma pouca vergonha.
Não há respeito.
Onde é que isto vai parar?
Palavras de terceira idade indignada, mas que não se podiam aplicar melhor ao caso.
Há Secretarias que não vão deixar saudades.
Não há respeito.
Onde é que isto vai parar?
Palavras de terceira idade indignada, mas que não se podiam aplicar melhor ao caso.
Há Secretarias que não vão deixar saudades.
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O Direito tornou-me inimputável
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Assim é
A eterna vontade de ser funcionário público salta de dentro de mim com força demoníaca.
Preciso de um exorcismo.
Preciso de um exorcismo.
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O Direito tornou-me inimputável
Ai Sim?
Porque se fica zangado durante anos a fio?
Para no fim, sabe-se lá de quê, não se saber afinal o que atormenta, não saber de onde vem tanta raiva, não saber para onde canalizar tanta energia acumulada. Assim como se gripam motores, também se gripa o armazém de energia.
E não se sabe porquê.
Se no início, a verdade era clara como água, no término nada é claro, e tudo parece descabido.
E a raiva acumulada cá está, só já não se sabe qual o seu fundamento.
Para no fim, sabe-se lá de quê, não se saber afinal o que atormenta, não saber de onde vem tanta raiva, não saber para onde canalizar tanta energia acumulada. Assim como se gripam motores, também se gripa o armazém de energia.
E não se sabe porquê.
Se no início, a verdade era clara como água, no término nada é claro, e tudo parece descabido.
E a raiva acumulada cá está, só já não se sabe qual o seu fundamento.
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O Direito tornou-me inimputável
terça-feira, 14 de julho de 2009
Dia de Exame
Noites sem dormir, umas a trabalhar, outras a pensar na vida.
Eis que chega o dia em que escrevinhar numa folha de papel todas as sabichanices que se aprendeu é mister.
Eis que encaminha pesadamente pela rua fora até ao Antro para tentar terminar o que se começou.
Quem se encontra de imediato?
Queixinhas.
Vem, no seu passo que pretende ser gingão, mas não transparece mais do que tropeção momentâneo combinado com paralisia muscular permanente, com um sorriso no canto dos lábios, que é como quem diz com a boca num esgar torcido de quem foi vitima de avc, encosta-se ao balcão, com seu ar namoradeiro, a piscar o olho à senhora do café, e a olhar em volta para ver quem está.
E cruza olhares com toda a gente naquela sala, não porque os conheça ou porque queira cumprimentar alguém, é só mesmo para mostrar que ali está. Não percebe que é invisível ou que não interessa ao c*r*lho mais velho.
E depois olha para uma mesa ao fundo, onde folhas e livros abertos anunciam trabalho de última hora e apontamentos numa Constituição anotada pelo proprietário se vislumbram de longe, e não consegue evitar um trejeito de, enfim, triunfo. Aquele trambolho que ali está é quem lhe devia ter furado os pneus da viatura quando lhe foi sugerido. Com que então, segunda época... Lixam-se sempre, os espertinhos.
Pois é, cabrão, e a existência daquele trambolho teria sido tão mais feliz se tivesses morrido à nascença.
Ave de agoiro.
E o exame parece não existir porque ninguém o fez, e como 30 pessoas na pauta não representam nada, há que esperar.
Exame atrasado 3 horas e meia, para depois aparecer um senhor muito mal disposto de o terem feito vir trabalhar, que bufa o tempo todo e finge que não vê gente a copiar do livro.
Nada a ver, mas a culpa é definitivamente do Queixinhas, que imunda tudo por onde passa.
Eis que chega o dia em que escrevinhar numa folha de papel todas as sabichanices que se aprendeu é mister.
Eis que encaminha pesadamente pela rua fora até ao Antro para tentar terminar o que se começou.
Quem se encontra de imediato?
Queixinhas.
Vem, no seu passo que pretende ser gingão, mas não transparece mais do que tropeção momentâneo combinado com paralisia muscular permanente, com um sorriso no canto dos lábios, que é como quem diz com a boca num esgar torcido de quem foi vitima de avc, encosta-se ao balcão, com seu ar namoradeiro, a piscar o olho à senhora do café, e a olhar em volta para ver quem está.
E cruza olhares com toda a gente naquela sala, não porque os conheça ou porque queira cumprimentar alguém, é só mesmo para mostrar que ali está. Não percebe que é invisível ou que não interessa ao c*r*lho mais velho.
E depois olha para uma mesa ao fundo, onde folhas e livros abertos anunciam trabalho de última hora e apontamentos numa Constituição anotada pelo proprietário se vislumbram de longe, e não consegue evitar um trejeito de, enfim, triunfo. Aquele trambolho que ali está é quem lhe devia ter furado os pneus da viatura quando lhe foi sugerido. Com que então, segunda época... Lixam-se sempre, os espertinhos.
Pois é, cabrão, e a existência daquele trambolho teria sido tão mais feliz se tivesses morrido à nascença.
Ave de agoiro.
E o exame parece não existir porque ninguém o fez, e como 30 pessoas na pauta não representam nada, há que esperar.
Exame atrasado 3 horas e meia, para depois aparecer um senhor muito mal disposto de o terem feito vir trabalhar, que bufa o tempo todo e finge que não vê gente a copiar do livro.
Nada a ver, mas a culpa é definitivamente do Queixinhas, que imunda tudo por onde passa.
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Comentário Jurídico da Latrina
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Bem, vá lá ver...
sábado, 11 de julho de 2009
Ai Sim?
Eu ensino sucessões a quem deseja eliminar um sucessível legitimário da corrida à sucessão.
E você?
E você?
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O Direito tornou-me inimputável
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
É triste.
É triste ver toda a gente a fazer malas e partir quando ainda se está para ficar.
É triste ficar presa por um rasgão de tecido quando o vestido está todo pronto.
É triste caminhar em cima de cacos e sair ileso e depois entalar o dedo grande do pé na porta.
É triste ainda ter que fazer quando não apetece.
É triste.
É triste ver toda a gente a fazer malas e partir quando ainda se está para ficar.
É triste ficar presa por um rasgão de tecido quando o vestido está todo pronto.
É triste caminhar em cima de cacos e sair ileso e depois entalar o dedo grande do pé na porta.
É triste ainda ter que fazer quando não apetece.
É triste.
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Comentário Jurídico da Latrina
terça-feira, 7 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Situações Absolutamente Internas II
E as situações internacionais, também.
Ide com o c*r*lho, já está!
Ide com o c*r*lho, já está!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Porque é que tudo é negro?
Porque é que se olha para baixo e se vê um imenso abismo?
Porque se olha para cima e não se vê mais nada senão uma tempestade prestes e rebentar?
Porque se olha à volta e tudo parece morto?
Como num filme de terror. Aqui não há heróis, nem amor para salvar a humanidade em perigo.
Aqui não há nada para fazer a não ser morrer lentamente na escuridão.
Porque é que se olha para baixo e se vê um imenso abismo?
Porque se olha para cima e não se vê mais nada senão uma tempestade prestes e rebentar?
Porque se olha à volta e tudo parece morto?
Como num filme de terror. Aqui não há heróis, nem amor para salvar a humanidade em perigo.
Aqui não há nada para fazer a não ser morrer lentamente na escuridão.
Quem liga a televisão de manhã, habilita-se a ganhar um buraco no cérebro com tanta estupidez que é dita.
A sério, não há consideração nenhuma para quem fica em casa e quer aceder a programas de alguma qualidade, e em vez disso, leva com as maiores barbaridades existentes.
Xaputa é um peixe de vida fácil.
Não mais nada a acrescentar; fritou-se a pipoca.
A sério, não há consideração nenhuma para quem fica em casa e quer aceder a programas de alguma qualidade, e em vez disso, leva com as maiores barbaridades existentes.
Xaputa é um peixe de vida fácil.
Não mais nada a acrescentar; fritou-se a pipoca.
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