De nada adiantam lamúrias, choros, gritos de tristeza e pesar.
O regresso é inevitável.
Esmaga a realidade.
Atravessa o tempo.
Está mesmo à porta.
Sinto-me um viajante qualquer, numa estrada qualquer, sem destino certo, como aqueles filmes americanos idiotas, de vidas solitárias e vinganças guardadas num bolso, juntamente com um lenço ranhoso.
As malas estão feitas, deixa-se para trás uma paz temporária.
Há que regressar. De qualquer maneira.
AS
Sem comentários:
Enviar um comentário