Nas costas dos outros vejo eu as minhas, lá diz o povo.
Hoje vi as minhas costas desenhadas nas costas de outrem. E o desenho não era nada bonito. Nada mesmo.
Era só um esboço; o lápis pode, entretanto, ser afiado e a borracha pode ser usada, não tem necessariamente de ser igual. Mas dá para antever a exposição de obras de arte que aí virá.
E é uma merda tão grande, tão grande que terão de inventar um novo conceito de merda para abarcar esta poia gigante.
Foda-se mais a isto.
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 37
Digo eu que, para além de nada saber, sou porca todos os dias e meto nojo até à 15ª geração, que andar mal da barriga é remédio santo para se perder todo o peso que estava a mais e ainda aquela mini-bóia à volta da pança que teima (teimava) em espreitar por cima do cós das calças.
Não era mais nada, era só mesmo isto, para demonstrar a porcaria que reina neste antro.
Não era mais nada, era só mesmo isto, para demonstrar a porcaria que reina neste antro.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Cinema Nº ... Coiso
A banda sonora e a interpretação de Christian Bale são fenomenais mas, fora isso, nada de especial.
É pena.
É pena.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Ide Levar na Pá, Sim?
Uma pessoa a ter esperança de que as coisas podem correr bem e só se arranja merda.
Uma pessoa tenta, tenta, mas nada.
Tanto tempo para mandar fazer uma porcaria de cortinados para que a sala não pareça uma coisa vinda de uma barraca na Cova da Moura e depois, já com tudo pago, há atrasos na entrega da encomenda.
E a minha casa continua a parecer uma barraca vinda da Cova da Moura.
Foda-se, que é demais.
Uma pessoa tenta, tenta, mas nada.
Tanto tempo para mandar fazer uma porcaria de cortinados para que a sala não pareça uma coisa vinda de uma barraca na Cova da Moura e depois, já com tudo pago, há atrasos na entrega da encomenda.
E a minha casa continua a parecer uma barraca vinda da Cova da Moura.
Foda-se, que é demais.
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Teorias do Homicídio Qualificado
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Ca Ganda Lata
As pessoas não podem ver um advogado na rua que vêm logo a correr para ver se levam uma consultazinha de borla. Um bocado como os médicos, no fundo.
Ai é advogada? Ai que graça! Olhe por acaso tenho aqui uma perguntinha, uma coisa rápida, não demora nada ...
Se ganhasse um euro por cada consulta que dei só no dia de hoje, apanhada desprevenida e abusada na minha boa vontade, ia jantar fora.
Ai é advogada? Ai que graça! Olhe por acaso tenho aqui uma perguntinha, uma coisa rápida, não demora nada ...
Se ganhasse um euro por cada consulta que dei só no dia de hoje, apanhada desprevenida e abusada na minha boa vontade, ia jantar fora.
Salty As Fuck - 7
Não sei dizer se gosto mais ou menos dele que no início; deve andar ela por ela.
A verdade é que sempre foi uma relação de amor / ódio. Tenho vivido bem com isso.
O problema é que ele é estúpido como uma porta e, com a idade, só piora, portanto, parte considerável do meu dia passa por imaginar o gajo a ser atropelado por uma manada de vacas amarelas ou por um tractor desgovernado ou mesmo imaginar que lhe ponho uma ou duas, vá, cinco ou seis, pronto, metade de um frasco de laxante no cházinho para ver se a tripa se lhe solta.
Ser assalariado tem destas coisas.
A verdade é que sempre foi uma relação de amor / ódio. Tenho vivido bem com isso.
O problema é que ele é estúpido como uma porta e, com a idade, só piora, portanto, parte considerável do meu dia passa por imaginar o gajo a ser atropelado por uma manada de vacas amarelas ou por um tractor desgovernado ou mesmo imaginar que lhe ponho uma ou duas, vá, cinco ou seis, pronto, metade de um frasco de laxante no cházinho para ver se a tripa se lhe solta.
Ser assalariado tem destas coisas.
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Teorias do Homicídio Qualificado
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Cesto da Vida
A vida é uma merda, o tempo passa a correr e, quando damos por isso, está tudo no fim.
Dá-se por isso nos momentos de perda e também a olhar para os pais.
Até há bem pouco tempo, na minha óptica, os meus pais continuavam a ser aqueles dois magricelas de trinta e tal anos, ela de cabelo ruivo, ele de cabelos ao vento, sempre mais ou menos bem dispostos, sempre mais ou menos chatos e disciplinadores como o raio que os parta, que gostavam de passear ao sol e de beber uns canecos ao pé do mar, ao fim-de-semana.
Durante 26 anos da minha vida, os meus pais foram o que sempre foram, iguais a si próprios, jovens q.b., pouco modernaços mas uns gajos porreiros.
Até há bem pouco tempo, percebi que, enquanto olhava para o lado, entraram quase 60 anos para cada um deles e que isso deixa algumas marcas. Mazelas, vá.
Outro dia, perderam um toucinho ou um presunto ou outra merda parecida. Sim, perderam. Deixaram o raio do toucinho na mesa da cozinha e depois nunca mais o viram. Correram tudo, perguntaram a toda a gente se tinha visto aquela coisa, até foram ao lixo ver se lá estava. Nunca mais o toucinho apareceu. Foram dar com ele atrás de não-sei-quê, dias e dias depois, que lá tinha ficado esquecido.
Ontem, perderam o cão. Sim, o cão. Cadela, mais precisamente. Deixaram a porta aberta e, antecipando a liberdade, vai a Ambrósia (don't even ask ...) porta fora viver a vidinha dela na clandestinidade. Sabiam que tinham um bicho estouvado e mesmo assim deixaram tudo escancarado e lá vai o animal.
Depois andam para aí a chorar pelos cantos, coitadinha da bichinha, diziam eles, sozinha à chuva, agora vai morrer, mas porque é que fomos deixar a porta aberta, numa agonia e tristeza genuínas e tremendamente comovente.
Velhos. Estão velhos.
Ainda me lembro daquela mulher a correr atrás de mim para me enfardar quando me portava mal. Ainda me lembro daquele homem a ensinar-me a andar de bicicleta e a rir-se de mim quando caía. Dito assim, até parece que fui criada por dois terroristas; não foi bem, apesar de não estar assim tão longe da verdade quanto isso.
Não deixo de sentir alguma nostalgia. O terrorismo continua lá, só que um pouco mais envelhecido. E isso é deveras triste.
Dá-se por isso nos momentos de perda e também a olhar para os pais.
Até há bem pouco tempo, na minha óptica, os meus pais continuavam a ser aqueles dois magricelas de trinta e tal anos, ela de cabelo ruivo, ele de cabelos ao vento, sempre mais ou menos bem dispostos, sempre mais ou menos chatos e disciplinadores como o raio que os parta, que gostavam de passear ao sol e de beber uns canecos ao pé do mar, ao fim-de-semana.
Durante 26 anos da minha vida, os meus pais foram o que sempre foram, iguais a si próprios, jovens q.b., pouco modernaços mas uns gajos porreiros.
Até há bem pouco tempo, percebi que, enquanto olhava para o lado, entraram quase 60 anos para cada um deles e que isso deixa algumas marcas. Mazelas, vá.
Outro dia, perderam um toucinho ou um presunto ou outra merda parecida. Sim, perderam. Deixaram o raio do toucinho na mesa da cozinha e depois nunca mais o viram. Correram tudo, perguntaram a toda a gente se tinha visto aquela coisa, até foram ao lixo ver se lá estava. Nunca mais o toucinho apareceu. Foram dar com ele atrás de não-sei-quê, dias e dias depois, que lá tinha ficado esquecido.
Ontem, perderam o cão. Sim, o cão. Cadela, mais precisamente. Deixaram a porta aberta e, antecipando a liberdade, vai a Ambrósia (don't even ask ...) porta fora viver a vidinha dela na clandestinidade. Sabiam que tinham um bicho estouvado e mesmo assim deixaram tudo escancarado e lá vai o animal.
Depois andam para aí a chorar pelos cantos, coitadinha da bichinha, diziam eles, sozinha à chuva, agora vai morrer, mas porque é que fomos deixar a porta aberta, numa agonia e tristeza genuínas e tremendamente comovente.
Velhos. Estão velhos.
Ainda me lembro daquela mulher a correr atrás de mim para me enfardar quando me portava mal. Ainda me lembro daquele homem a ensinar-me a andar de bicicleta e a rir-se de mim quando caía. Dito assim, até parece que fui criada por dois terroristas; não foi bem, apesar de não estar assim tão longe da verdade quanto isso.
Não deixo de sentir alguma nostalgia. O terrorismo continua lá, só que um pouco mais envelhecido. E isso é deveras triste.
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Cambada
Mas quem, quem, senhores?!, é que pode achar que neste país de gente retrograda, mesquinha e atrasadinha mental um referendo sobre a co-adopção por casais homossexuais é coisa para se fazer alegremente?
Alguma vez se discute ou decide em referendo direitos de minorias? Como é que podem ser protegidas se é a maioria que decide?!
Não é normal mascarar atitudes medievais com características da democracia.
Quem é que pensam que estão a embarretar?
Alguma vez se discute ou decide em referendo direitos de minorias? Como é que podem ser protegidas se é a maioria que decide?!
Não é normal mascarar atitudes medievais com características da democracia.
Quem é que pensam que estão a embarretar?
Outra Informação Estúpida e Perfeitamente Inútil
Vi um carro da embaixada sueca, com bandeirinhas do país e tudo, marca Volvo, fornecido pela Auto-Sueco a encaminhar-se para o Ikea.
Vi, portanto, uma redundância a andar na rua.
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O Direito tornou-me inimputável
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Bola de Ouro 2013
O Cristiano é o maior e tal, como já se sabia.
Muito emocionado que estava o moço, 'tadinho.
Porém, nada bate o Messi e o seu fato de elastano vermelhusco.
Onde é que ele terá ido comprar semelhante artefacto? Cheira-me a loja duvidosa na Serra das Minas...
Muito emocionado que estava o moço, 'tadinho.
Porém, nada bate o Messi e o seu fato de elastano vermelhusco.
Onde é que ele terá ido comprar semelhante artefacto? Cheira-me a loja duvidosa na Serra das Minas...
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Posição Doutrinária
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Desbloqueador de Conversa
Deixei o meu lindo telemóvel num sítio escuro e sinistro para que lhe seja feita uma operação que, se não é ilegal, para lá caminha.
Demorará 3 dias.
Só passou um, e mal medido, e penso nele a toda a hora.
No telemóvel, não no buraco escuro.
Vão-me fazer mal ao bicho, pressinto-o.
Demorará 3 dias.
Só passou um, e mal medido, e penso nele a toda a hora.
No telemóvel, não no buraco escuro.
Vão-me fazer mal ao bicho, pressinto-o.
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 36
Então e aquela vontade terrível de tirar as cuecas do rêgo do ass quando se vai a andar no meio da rua, mas não se atreve a meter lá a mão e puxar o tecido porque estão dois gajos jeitosos do outro lado da estrada a olhar e mesmo em frente vem uma velha que parece que nunca viu gente, tamanho é o espanto com que olha para uma pessoa e quando se vira a esquina e não está ninguém a ver, põe-se discretamente lá a mão e puxam-se 3 metros de tecido, meu deus, que o cu é tão grande que já come a roupa, e está um bófia a ver que, discretamente, lança um sorriro estúpido, não tens que ir trabalhar ó animal do caralho, é assim que se perde a dignidade e a compostura, foda-se mais a isto?
Pois é.
Pois é.
Leituras Qualquer-Coisa-Serve
Lema deste livro 9: engonhar, engonhar, engonhar.
Tanta coisa a ser contada e estamos parados na mesma linha temporal há 500 páginas.
Apre, que é demais!
Fora isso, excelente como sempre.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Nonsense Talking Nº Qualquer Coisa
Será só nesta casa de gente maluca, nesta terra de gente parva, nesta comarca de pessoas atoleimadas, que se atende o telefone na casa de banho?!
- Dra. T., uma chamada do X. Quer atender?
- Diga-lhe para ligar daqui a 5 minutos que eu agora estou no escritório.
- No ...?
- Sim, na casa-de-banho, mesmo.
- ...
- Dra. T., uma chamada do X. Quer atender?
- Diga-lhe para ligar daqui a 5 minutos que eu agora estou no escritório.
- No ...?
- Sim, na casa-de-banho, mesmo.
- ...
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Piadas de Propriedade Privada
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Informação Perfeitamente Inútil e Absolutamente Estúpida
Estou a tornar-me boa como o caraças (podia parar por aqui, mas não é verdade) a fazer iogurtes na minha máquina maravilha.
Desta vez, resolvi misturar os ingredientes da receita com a batedeira dos bolos. E não é que ficou bom como o caraças?
Saiu uma mistura tão perfeita, tão cremosa que mais parecia iogurte grego.
Não vale é a pena falar na chafurdice que tal operação implica.
Se um que eu cá sei, que gosta tanto de iogurtes como o Passos Coelho gosta de reformados e pensionistas e que mora lá em casa, soubesse o estado daquela cozinha logo após o desembarque do líquido iogurtal nos potinhos, ia logo viver para casa da mãe outra vez.
E era só isto.
Desta vez, resolvi misturar os ingredientes da receita com a batedeira dos bolos. E não é que ficou bom como o caraças?
Saiu uma mistura tão perfeita, tão cremosa que mais parecia iogurte grego.
Não vale é a pena falar na chafurdice que tal operação implica.
Se um que eu cá sei, que gosta tanto de iogurtes como o Passos Coelho gosta de reformados e pensionistas e que mora lá em casa, soubesse o estado daquela cozinha logo após o desembarque do líquido iogurtal nos potinhos, ia logo viver para casa da mãe outra vez.
E era só isto.
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
O Ano Ainda Mal Começou ...
... e eu já me estou a portar lindamente.
- Ar nos pneus do carro? Check!
- Cortinados a caminho? Check!
Quanto ao resto não sei; aquele carro continua porco que mete dó e ainda não recuperei do exercício de açúcares da época festiva.
Não me chateiem, não pode ser tudo de uma vez...
- Ar nos pneus do carro? Check!
- Cortinados a caminho? Check!
Quanto ao resto não sei; aquele carro continua porco que mete dó e ainda não recuperei do exercício de açúcares da época festiva.
Não me chateiem, não pode ser tudo de uma vez...
domingo, 5 de janeiro de 2014
A Year Ago
"- E pensas que os mortos que nós amámos nos deixam verdadeiramente alguma vez? Pensas que não os recordamos com mais clareza do que nunca nos momentos mais difíceis? O teu pai está vivo dentro de ti, Harry, e revela-se com mais nitidez quando precisas dele."
in Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
sábado, 4 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Bom Ano
Coisas as há que nunca mudam.
Porque raio terei eu de trabalhar quando toda a gente está a fazer gazeta?!
Não é nada justo, filhos de um camião de putas ...
Porque raio terei eu de trabalhar quando toda a gente está a fazer gazeta?!
Não é nada justo, filhos de um camião de putas ...
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