Mantém o estilo do primeiro livro, na história, na densidade das personagens e na exactidão dos factos históricos.
Deixa um gostinho a continuação, no final, que promete novas aventuras e novos desenvolvimentos.
No entanto, e de cada vez que leio autoras americanas neste tipo de registo, não posso deixar de notar que imprimem nas personagens as suas convicçõeszinhas morais e religiosas. Há sempre uma personagem ou outra que consegue fazer chegar ao leitor a imagem de seriedade, virgindade e abstinência que os jovens de vem ter. Pergunto-me, por vezes, se os que escrevem acharão que ninguém os topa. Que escrevem estas coisinhas idiotas como quem não quer a coisa, que o leitor fica com isso no seu subconsciente e que saem airosamente da situação.
O que era absolutamente escusado, visto que a história fala por si, é extraordinária e não precisa destas muletas ideológicas estúpidas para chegar longe.
Enfim, perfeito só Saramago.
Nada mau.
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Cinema LXIX
Dos melhores filmes do género alguma vez feito.
Do início deslavado e cliché surge um desfecho digno de nota.
Elenco com muita qualidade, no que diz respeito ao departamento de meninos bonitos e bem feitinhos.
Muito, muito bom.
Do início deslavado e cliché surge um desfecho digno de nota.
Elenco com muita qualidade, no que diz respeito ao departamento de meninos bonitos e bem feitinhos.
Muito, muito bom.
Cinema LXVIII
Com um ligeiro atraso, apraz dizer que este é um grande filme, com um elenco consistente e um guião deveras interessante.
Muito bom.
Muito bom.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
For Fuck Sake...
As férias têm destas coisas: sentar no sofá e ver porcarias na televisão.
Dei com a minha pessoa a ver um programa absolutamente idiota sobre gente completamente estúpida que fazia a sua vidinha a levar os seus rebentos a concursos de beleza para criancinhas.
E essa ideia mirabolante levava-os a fazer as coisas mais incríveis aos filhos em nome de um troféu de futilidade, como obrigar os miúdos a sentarem-se quietos enquanto lhes puxavam o cabelo para lhes fazer pentados horrendos, enquanto lhes punham pestanas falsas ou unhas postiças e os obrigavam a usar dentaduras para melhorar o sorriso.
Empurram as crianças para uma idiotice pegada, que não leva a lado nenhum, a não ser ao reformatório, ollhando para as atitudes que já têm em tão tenra idade.
Quando os vi enfiarem pela goela dos filhos de 4 anos de idade bebidas energéticas, colas, pacotes de açúcar e doces para os manter acordados depois de 12 horas de ensaios, vestimentas, danças, cabeleireiro e gritaria, achei que era o fim da picada e dei graças aos céus por ser europeia, por achar que o que vi era uma pura aberração e uma forma de violência sobre as crianças.
Dei graças por viver num país que, por enquanto, ainda tem Segurança Social, um sistema que não permitiria que os pais fizessem isto aos próprios filhos e que, com toda a certeza, daria origem a um processo crime por violência doméstica.
Dei graças a uma qualquer coisa que me permitiu nascer num país do terceiro mundo europeu, é certo, mas que, pelo menos, incutiu nas pessoas que aqui vivem o sentido de responsabilidade de educar as crianças num ambiente livre de estupidez e futilidade e que permite que ainda haja gente com infâncias normais e livres da estupidez dos paizinhos. Que deviam ir todos presos, by the way.
Graças a qualquer deus pelo Velho Mundo evoluído.
Dei com a minha pessoa a ver um programa absolutamente idiota sobre gente completamente estúpida que fazia a sua vidinha a levar os seus rebentos a concursos de beleza para criancinhas.
E essa ideia mirabolante levava-os a fazer as coisas mais incríveis aos filhos em nome de um troféu de futilidade, como obrigar os miúdos a sentarem-se quietos enquanto lhes puxavam o cabelo para lhes fazer pentados horrendos, enquanto lhes punham pestanas falsas ou unhas postiças e os obrigavam a usar dentaduras para melhorar o sorriso.
Empurram as crianças para uma idiotice pegada, que não leva a lado nenhum, a não ser ao reformatório, ollhando para as atitudes que já têm em tão tenra idade.
Quando os vi enfiarem pela goela dos filhos de 4 anos de idade bebidas energéticas, colas, pacotes de açúcar e doces para os manter acordados depois de 12 horas de ensaios, vestimentas, danças, cabeleireiro e gritaria, achei que era o fim da picada e dei graças aos céus por ser europeia, por achar que o que vi era uma pura aberração e uma forma de violência sobre as crianças.
Dei graças por viver num país que, por enquanto, ainda tem Segurança Social, um sistema que não permitiria que os pais fizessem isto aos próprios filhos e que, com toda a certeza, daria origem a um processo crime por violência doméstica.
Dei graças a uma qualquer coisa que me permitiu nascer num país do terceiro mundo europeu, é certo, mas que, pelo menos, incutiu nas pessoas que aqui vivem o sentido de responsabilidade de educar as crianças num ambiente livre de estupidez e futilidade e que permite que ainda haja gente com infâncias normais e livres da estupidez dos paizinhos. Que deviam ir todos presos, by the way.
Graças a qualquer deus pelo Velho Mundo evoluído.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 19
Ainda pensei que as férias de verão, o calorzinho e o descanso fizessem de alguns bloggers pessoas com menos debilidades mentais e menos complexos de capitalismo envergonhado.
Afinal, parece que continuam na mesma, estupidozinhos que até dói.
Perguntem-me lá porque é que continuo a ir lá ver as alarvidades que aqueles animaizinhos escrevem?
Não tenho mais nada que fazer e gosto de sofrer.
Afinal, parece que continuam na mesma, estupidozinhos que até dói.
Perguntem-me lá porque é que continuo a ir lá ver as alarvidades que aqueles animaizinhos escrevem?
Não tenho mais nada que fazer e gosto de sofrer.
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Posição Doutrinária
terça-feira, 21 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Ai Sim?
Daqui a sensivelmente quatro horas estarei de férias.
E você?
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
Coisas Que Vejo Por Aí # 3
Interrompi a minha leitura de Outlander - A Libélula Presa no Âmbar para dar uma olhadela a este livro.
Interessante e aparentemente baseado em factos reais, deixa no leitor a sensação de sugestão ao sobrenatural. (Principalmente quando se lê o livro de madrugada, mas enfim...)
O que é, de facto, engraçado é que permite a quem lê tirar as suas conclusões sobre as histórias.
Lá mais para o final do livro, encontram-se lendas sobre diversos locais em Portugal, principalmente sobre Sintra, essa bela localidade.
Mais interessante ainda é o facto de me sentir defraudada por ter aí ter vivido a maior parte da minha vida e nunca ter dado conta de nada.
Provavelmente para ter algum encontro com uma entidade sobrenatural é necessário andar no meio da serra, à noite, embrulhada somente numa parra de uva e coberta de açúcar.
Isso, de facto, nunca me deu para fazer... Deve ser por isso...
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Amazónia no Sovaco?!
Pode não ganhar qualquer medalha olímpica, mas já ganhou, com certeza, um patrocínio pela Gillette.
Não?
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
Coisas do Tuga
Estou plenamente convicta de que devemos ser o único país em que se utilizam as faixas centrais de vias rápidas, auto-estradas e afins para circular a 50 km/h.
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Coisas Que Vejo Por Aí # 2
Grande barrete.
Tanta coisa com o filme, ai que profundo, ai que lindo, ai que não sei quê, para no fim ser isto?
Sim, a miséria humana, sim, a solidão, sim, a vida de um 'ninfomaníaco'. Tudo muito bem; mas podiam fazer um filme de jeito com isto, não?
Dá ideia de que só fizeram o filme para mostrar ao mundo como Mr. Fassbender tem uma pilinha monstruosa...
Coisas Que Vejo Por Aí # 1
Não está nada mau, não senhor; as interpretações estão excelentes porque o elenco é excelente.
A história é que está presivível demais.
O óbvio, aqui, estraga tudo.
Ai A Porra - Volume Não-Sei-Das-Quantas
O café é uma bebida que faz muita falta a quem é urso.
Quem, como eu, é urso tem necessariamente de beber café de manhã sob pena de fazer asneiras, a torto e a direito, com a moleza e o sono.
Como estar a ler e-mails e a abrir um iogurte ao mesmo tempo, não desviar o olhar do ecrã enquanto se despeja o líquido do alimento no cesto dos papéis e, quando se volta a olhar, o iogurte está todo esborrachado no fundo do caixote.
Café, meus amigos, café...
Quem, como eu, é urso tem necessariamente de beber café de manhã sob pena de fazer asneiras, a torto e a direito, com a moleza e o sono.
Como estar a ler e-mails e a abrir um iogurte ao mesmo tempo, não desviar o olhar do ecrã enquanto se despeja o líquido do alimento no cesto dos papéis e, quando se volta a olhar, o iogurte está todo esborrachado no fundo do caixote.
Café, meus amigos, café...
Grande Porra
Estou a três míseros dias de entrar de férias.
O tempo nunca mais passa.
Parece que me nasce cada vez mais trabalho na secretária.
Não sei onde isto vai parar.
O tempo nunca mais passa.
Parece que me nasce cada vez mais trabalho na secretária.
Não sei onde isto vai parar.
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