Só é pena que os gajos da Sephora, o único sítio onde se vende Sleek Makeup em Portugal, sejam uma cambada de ladrões, uma cambada de gatunos e uma cambada de chupistas que vendem isto mais caro do que se fosse comprado online e enviado por correio.
De vez em quando, há que enaltecer o bom serviço público que é prestado nos Serviços de Finanças desta bela terra à beira mar plantada.
Hoje, dou os meus sinceros parabéns e honesto agradecimento a todos os funcionários da secção do Património do S.F. da Mitra Land 1 (não estava lá a cavalgadura do R.B., caso contrário não tinha saído de lá) que não descansaram enquanto não resolveram o problema da liquidação (de merda, diga-se) de IMT e Imposto do Selo que lhes levei.
Excelente serviço.
Fico deveras contente ao ver que o meu dinheiro, enquanto contribuinte, é gasto com tão competentes funcionários.
R.B. fica de fora.
Que miséria...
Valerá a pena falar da prestação portuguesa?
Há que reconhecer, pelo menos, que numa coisa (apenas uma) a nossa prestação esteve bem; costumamos levar canções que não se coadunam com o estilo do festival a decorrer.
Quando está na moda levar baladas, nós levamos um fadinho alegre. Quando está na moda levar música disco, nós levamos um fadinho triste.
Este ano, em que os estilos se dividem em baladecas duvidosas e disco sound, levámos um fadinho duvidoso, por isso nem tudo foi mau.
Tivemos o que merecemos, no entanto. A intérprete fartou-se de desafinar (parecia aquela senhora do Fail na missa, que anda por aí a correr mundo) e não se percebeu metade da letra da música (coitada, devia ter fome e comeu a letra para enganar o estômago..), a música era pobre e desprovida de vida.
Enfim, miserável.
Uma miséria ao nível do resto das músicas, diga-se. Mas as misérias alheias passaram e nós ficámos pelo caminho.
Estiveram todos tão mal que esta foi a única que se aproveitou mais ou menos.
Para que se veja como isto anda...
Quando eu era miúda, a minha Avó costumava dizer-me muitas vezes, quando eu fazia asneiras pela calada e depois aparecia com cara de santa, que gostava muito pouco que fizessem pouco dela. Ainda hoje me sobe um arrepio pela espinha quando me lembro do olhar dela naquelas alturas.
Nunca me lembrei tanto destas palavras como ao longo do dia de hoje.
Ser feita de parva é a situação mais frustrante, irritante e humilhante à face da terra.
É nestas alturas que se percebe que anda tudo a brincar com a tropa, tudo alegremente ébrio e totalmente drogado pela sensação de impunibilidade, pelos ventos da chefia, pelas manias do poder.
É nestas alturas que se percebe porque é que este país não avança; anda tudo mais preocupado em fazer pouco dos outros, em chatear, em espezinhar e a rir no final, como se fosse tudo uma grande brincadeira e fossemos todos muito amiguinhos do que preocupado com as coisas que são realmente importantes.
É nestas alturas que se percebe porque é que nos tornamos más pessoas; porque estamos rodeados de gentes de merda.
Ler os comentários que tantos ilustres cidadãos fazem nas notícias online é uma decadência. Social, cultural e línguística.
Tudo o que é macaco desocupado comenta tudo o que lê, mal e com falhas de interpretação tão severas que se tomam por deficiência, e só está contente a insultar quem não concorda, isto quando não principiam por chamar logo nomes às mães uns dos outros, o que é logo uma alegria matinal.
Pergunto-me se estes seres serão mesmo parvinhos ou simplesmente crêem que abandalhando o sistema se sentem mais intelectualóides que o resto dos comuns mortais...
Este calor dá-me cabo dos nervos.
Não há nada pior do que acabar de tomar banho e já ter a sensação de que se está transpirado como se tivesse andado a cavar a terra. (bem, ter um governo PSD-CDS não lhe fica muito atrás...)
Não haverá por aí um ventinho fresco?
Sou uma tuga mete-nojo, daqueles que exercem funções em organismos públicos que fazem questão de estragar o serviço público com mau atendimento e pouca produtividade.
Chegando às 18h45 de uma sexta-feira, já não me apetece trabalhar mais e vou fazendo listas das coisas que tenho para fazer no fim-de-semana.
Sei que estou profundamente doente e demente quando se me dá vontade de comprar umas calças azuis, de uma reles imitação de cetim, com acabamentos de feira da Adroana, com um feitio para lá de sinistro, mas que, para mal de todos os meus pecados, são azuis, azuis, caraças!, azuis, naquele azul tão bonito que até dá vontade de chorar...
500 anos depois e não sei quantas horas ao telefone mais tarde, o sofá perdido chega finalmente a casa.
Só gostava de saber como é que fizeram para perder aquele monstro, mas enfim, será para outras núpcias.
Esforço-me mas continuo a olhar e a ver somente gente bimba a escorrer lágrimas bimbas a escrever estas merdas...bimbas.
Nem percebo quem passa a vida a partilhar este tipo de bimbalhada no Facebook.
É daquelas coisas que me causa uma irritação tal que só me apetece partir a merda do ecrã ao ver tamanha estupidez. Dá-se-me assim umas comichões no canto interno do olho direito que me afectam o discernimento.
Enfim, será sina; em todo o perfil de Facebook, haverá sempre meia dúzia de parolos a postar estas frases parolas, a pôr likes parolos nas suas próprias fotos parolas e a comentar, parolamente, se o advérbio de modo existir, 'ai que é mesmo verdade', 'ai que lindo'.
Pergunto-me, às vezes, se estas pessoínhas não terão vergonha na cara de estar constantemente a emitir alertas de parolice a toda a gente... Provavelmente, não. Acham que estas idiotices foleiras são 'mêmo fixes e fofinhas'.O pior é que os restantes 'amigos' também levam com esta bimbalhada a toda a prova.
Só me ocorre a frase célebre do Manuel Moura dos Santos; assim que vejo estes projectos de Powepoint manhosos, cheira-me logo a azeite.
Certo é que este é um país livre, e todos temos o direito de mostrar ao mundo a bimbalhada que dança alegremente dentro de nós; foi para isso que fizemos o 25 de Abril. Porém, o lado contrário da Democracia é que temos que levar todos com a bimbalhada alheia.
Chateia excluir esta gente do Facebook, até são pessoas simpáticas, mas quando se lhes dá para a parolice, acaba-se logo a simpatia. Salta-me logo à ideia atentados à bomba e lançamento de rockets.
Cada vez que chego este creme às minhas ilustres fussas, nascem-me alhos-porros no queixo e na testa, que é como quem diz borbulhas do tamanho do Etna.
7 de oral, excluído, como de dizia num Antro que cá sei.
De tudo acontece nesta capoeira do senhor...
Quando não há o moço da caldeira, há um senhor (feio como os trovões, diga-se, que não pode ser todos so dias boda aos pobres, mas que é isto) a envernizar todas as portas existentes no edifício.
O que só significa que andamos todos aos ss com o cheiro do verniz.
O que só significa que andamos piores que nos dias normais.
O que, só por si, explica muita coisa.