segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Leituras XLVI

Bem descrito e bem estruturado, perde apenas pela previsibilidade do desenlace final.
Não obstante ainda a história não estar nem a meio e já se ter vislumbrado a trama e o final, não está mau de todo.

Happy Halloween

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Querido Treinador

... por amor da santinha, feche lá a cremalheira, que mais parece um serial killer.
Bolas, que sinistralidade rodoviária...

Querido Pai Natal - Vol. I

Quero uma coisa destas:
Assim, grande e gorda, que faça muito estardalhaço e provoque muita destruição.
Para limpar o sebo de muita gente ao mesmo tempo e ainda fazer um festival de entulho.
É que, querido Pai Natal, quando faço estragos, ao menos que seja em grande.

Da Futilidade XVII

Apreciava imenso ter uma coisa destas (o manequim, não os colares da avó...)
Podia dar-me para pior, é verdade...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Nonsense Talking XVII

- Ai, muda isso de canal! Que horror!
- Porquê?
- Estão a difamar o cadáver do Khadafi!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Da Futilidade XVI

Não que interesse muito, mas isto é mesmo bom.
Faz descobrir uma pele de pêssego numa selva de borbulhagem e pontos negros.

Leituras XLV

Extraordinária descrição da vida a bordo de um navio, extraordinárias personagens, extraordinária história de um rabequista que era escritor e que, ao ser empurrado e trapaceado para a morte, trapaceou toda a gente para a posteridade.
Muito bom.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

É bom que haja disto hoje à noite.

É que não penso em mais nada...

Reminiscências #7



Já foi assim há tanto tempo?!
Bolas, ia jurar que tinha sido há meia dúzia de anos...

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 7

Digo eu, que nada sei nem pretendo saber, que gajas as há que, por mais produtos de beleza que apliquem, por mais maquilhagem que coloquem, por melhor que se vistam, por melhores que sejam as roupas que envergam, não se saberá porquê, nem como ocorre semelhante fenómeno, mas a verdade é que não conseguem deixar de ter aquele arzinho vulgarucho e putéfio com que foram abençoadas à nascença.

E era só isto.

Fim do Mundo ... Sem Cuecas - Adenda IV

O mundo, afinal, está mesmo para acabar.
Um requerimento de não-sei-quantas páginas a pugnar pela improcedência de uma excepção dilatória deduzida pela parte contrária, cheio de questõezinhas jurisprudencialmente discutíveis, com um pedido feito às três pancadas e nem um único reparo, nem uma única correcção, nem um ténue isto está uma merda, um ligeiro não gosto disto.
Nada.

Claro que também não houve lugar a elogios, que é isso, era só o que faltava, mas agora andamos aqui a brincar com a tropa, que merda vem a ser esta, mas note-se que o fim dos tempos está próximo. Muito próximo...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ai Sim?

Sou uma pessoa que perde roupa dentro do próprio armário.



E você?

Cinema XLVII



Uma merda de filme, não se percebe ponta da história e ninguém se dá ao trabalho de a explicar, o espectador que adivinhe.

Mas prega uns sustos valentes, e apenas por isso vale alguma coisinha.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fim do Mundo ... Sem Cuecas - Adenda III

São 15h12 e o mundo continua no lugar onde está.
Não implodiu, não explodiu, não caiu nada na terra que a faça desviar do seu eixo.
Vale a pena esperar até à meia-noite ou podemos prosseguir descansadamente com as nossas vidinhas?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fim do Mundo ... Sem Cuecas - Adenda II

Afinal, ando a ver mal.



O padrão é este:



Fim do Mundo ... Sem Cuecas - Adenda



Como tive medo de ir descalça, adquiri uns sapatunfos com padrão duvidoso.



Para que não se diga que sou uma alma penada pouco fashion.

Fim do Mundo ... Sem Cuecas

Supostamente, o mundo acaba amanhã e ainda há tanta coisa por dizer e por fazer.
Mas quem é que agendou esta data? Isto não dá jeito nenhum...

Falta acabar de comprar as prendas de Natal; se bem que inútil, visto que se o mundo acaba, não fica cá ninguém para abrir as prendas, ao menos ficava a ideia de que me tinha lembrado das pessoas.

Falta arrumar aquela espelunca a que chamo de quarto. Outro aspecto completamente pointless, mas enfim, ao menos que fique a imagem de uma pessoa arrumada.

Falta abraçar as pessoas importantes pela última vez. E a minha gata.

Falta mandar o Sabichão da Horta para o caralho que o foda. Isto vai saber bem.

Falta mandar uma bofa no focinho daquele P., burguesinho de merda armado em aristocrata que não tem onde cair morto, esperando que nacionalizem a casinha dele lá no Além.

Falta comprar uns Louboutins; outra coisa pointless. Ça foda.

Falta fumar o último cigarro.

Falta fazer tanta coisa... Haverá lugar a adendas até ao fim do dia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 6

PSD quer que portugueses juntem atributos de águia, dragão, leão e formiga

Acho muito bem. Assim como assim, um autêntico jardim zoológico já isto anda, por isso, a diferença não será assim tanta...

Note to Self - Vol. Não-Sei-das-Quantas

Nunca mais, mas nunca mais, comer sopa de feijão.

Nunca.
Mais.
Jason Segel


Toda, toda a noite a sonhar com isto.

Tão fofinho, não é?



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Só Por Acaso



Não é por nada, senhor Ministro, mas vossamercê tem uma cara de parvo daqui até Colares.

Eu e Ele # 13

Infantilidades à parte, a coisa que ela mais gostava era de sair do gabinete dele, entrar no dela e, ainda virada para a porta, fazer-lhe uma caralhada bem arregaçada.

Calha assim, pois então.

Leituras XLIV



Desta vez, houve um engano.



Para quem fussa nas estantes da biblioteca, avidamente, e o mero título que sugira uma história com 400 anos é automaticamente confundido com romance histórico, acontecem destas coisas.



Saiu na rifa um livro de História e não um livros de histórias; mas ainda bem que houve lugar à leitura desta obra. Ficou a conhecer-se os meandros da corte do Rei Sol e da mulher que teve nela, talvez, o maior papel. Ficou a conhecer-se os hábitos e costumes, as intrigas e conspirações, as pessoas e lugares, como se tivessemos sido transportados para aquela época.



Este não é, definitivamente, um livro de História qualquer.



É soberbo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Propósito de Ter Passado

Com tanta euforia, esqueci-me de uma coisa importantíssima.

Aqui fica o meu agradecimento público e enorme reconhecimento ao Dr. Marques Batista, formador de Processo Civil no CDL, dos melhores professores da minha carreira académica.

E era só isto.

Cinema XLVI




Distribuição de porrada com fartura, história já mais que batida, mas, meus senhores, nunca um filme dos Três Mosqueiteiros teve um Aramis tão bem parecido.




Comestível. Muito comestível. O filme, claro. What else?

15 de Outubro



Fotografia gentilmente fanada daqui.



Porque o Povo saiu à rua.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OE 2012

Chegou, finalmente, o tempo de mostrar a verdadeira face.
E a verdadeira face é mostrar a vontade de esmagar a economia.

Diga-me lá, senhor Primeiro-Ministro, se crê realmente que retirar os subsídios de férias e Natal vai ajudar em alguma coisa ao incremento do consumo e da economia nacional?


Diga lá, senhor Primeiro-Ministro, se crê verdadeiramente que mais meia hora de jornada de trabalho por dia ajuda alguma coisa à produtividade?

Deixe-me dizer-lhe umas pequenas coisinhas, senhor Primeiro-Ministro...

Tivesse o senhor vivido e nascido neste país, e não em Marte, saberia perfeitamente que quando ouve os senhores empresários e resolve atender as suas reivindicações, está a trilhar um caminho que não o do progresso. Num qualquer outro país, estas medidas funcionariam, mas não em Portugal.

Sabe porquê?

Por causa da mentalidade.
Mentalidade essa que dita que qualquer tuga que chegue a cargo de chefia fica automaticamente formatado para explorar os subordinados.

Pergunte a qualquer patrãozinho se acha que os trabalhadores a seu cargo prestam para alguma coisa. Vai logo dizer-lhe que não, que são uns preguiçosos, que não produzem, que só querem direitos, que não servem para nada e que o melhor era mesmo reduzir-lhes os salários, aumentar-lhes o horário de trabalho, tirar-lhes as férias e os fins-de-semana, já agora, não, o melhor é cortar-lhes de vez os salários, virem trabalhar de graça que não fazem mais que a obrigação deles em trabalhar para o bem da economia. Ai não querem?, então, rua e sem indemnização, que é assim que se lida com essa gentalha pobre que tem que trabalhar para sobreviver e sustentar as famílias.

Num qualquer país evoluído, sim, provavelmente resultaria, mas não aqui, que a mentalidade não deixa. Estas medidas vão ser usadas para explorar, enriquecer quem já é rico e deixar miserável quem já está em dificuldades.

Não tenha dúvidas, estamos em Portugal.

Ao atender a estas reivindicações, senhor Primeiro-Ministro, naquilo que você gosta tanto de chamar de reuniões de consertação social, e a implementar estas medidas no sector público, está a abrir o precedente para inserção destas medidad no sector privado. Sector privado, senhor Primeiro-Ministro, aquele que sustenta a economia e que é sempre o mais sacrificado.

A jornada de 40 horas semanais de trabalho é uma conquista de Abril, sabia?
Olhe o que acabou de fazer com ela...

Já agora, que está numa de cortar e até já pensou em cortar nos feriados, acabe também com o 25 de Abril e com o 1º de Maio, reduza-os progressivamente até não existirem, nem um, nem outro, para quê?, já não fazem sentido. Com a República, que também não faz falta nenhuma, agora já temos mulheres nuas em cada esquina, não precisamos daquela com as mamas de fora, e ainda por cima, gorda que mete dó. Acabe também com o Natal e com a Páscoa, com o Corpo do senhor e com o 1 de Novembro. Ai não, espere lá, que os de direita andam sempre a bater com a mãozinha no peito e a dobrar o joelhinho ao senhor, com esses não pode, é verdade, queira desculpar.



Está a transformar este país num charco de merda, senhor Primeiro-Ministro, e ao implementar medidas descabidas que vão em muito para além do acordado com a Troika, está a acabar com ele aos poucos.
Parabéns.



Quando V.Exa. foi eleito, fiz um vaticínio: a de que não ficaria no poder a tempo do Natal.

Continue assim, senhor Primeiro-Ministro.





É que, sabe, eu adoro ter razão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Leituras XLIII



Escrita densa e complexa, com aprofundamento extraordinário do âmago das personagens, descrições completas e com laivos de existencialismo.



Fizeram um bom filme de uma boa obra.

Cinema XLV




Elenco de luxo, história razoavelmente bem estruturada. Nada de grandes originalidades, mas não está nada mau de todo, dando uma imagem bastante realista do que poderia acontecer numa situação de epidemia à escala global.








Matt Damon: quanto mais velho, mais 'chubbie'; quanto mais 'chubbie', mais sexy.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Em tempos idos, já houve oportunidade de expressar a teoria de que, algures na poeira dos séculos, havia sido, com toda a certeza, um homem.
Pois que um homem, em dias felizes, nada mais fará do que sentar-se no sofá, com uma bejeca e tremoços, a ver a bola ou um filme de gajas, ou pornografia.

A minha pessoa, para celebrar a passagem de uma fase importante da sua vida, senta-se no sofázinho, depois de despejar uma Budweiser, enfia meio litro de coca-cola pela goela abaixo, enquanto devora doritos e vê o Supernatural, uma série que, toda a gente sabe, só tem gajos feios, obviamente.

Então, fui ou não ou homem?

Assim de Repente...

... perdi 20kg.
Ninguém nota como estou magra e toda boa?

12-15-13

Pelo ano de espera, pelos míseros 3 meses de aulas, pelas 5 semanas de estudo, pelas 12 horas que me fez passar naquela sala, pelo mês inteiro de espera, pela má vontade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Prendas de Natal

Ainda agora voltei da minha primeira aquisição natalícia e já acho que o que comprei é uma merda.
Incrível...
Ultimamente, dei por mim em Silent Hill.
Ninguém por perto, uma neblina terrível em cada esquina, gente com as faces desfiguras a tentar atacar os seres incautos ao menor dos movimentos, uma atmosfera de perigo, fantasmas e laivos de ódio a todo o instante.
Agora, a neblina começa a desaparecer, as pessoas não parecem tão horríveis nem tentam assassinar ninguém ao primeiro olhar, só ao segundo, a atmosfera, lentamente, começa a ser respirável, os espectros de ódio começam a ver a luz e a desaparecer.
Só o silêncio permanece.
O que não deixa de ser estranho.
É sempre estranho aterrar em Silent Hill.
Porém, lá dizia o poeta, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Há-de chegar o dia em que estranharei o regresso das antigas gargalhadas.
' ... Às vezes, gosto mesmo mais de conversar que de foder. Frases. Um balde de água fria, um balde de água quente, mais outro de água fria. O problema das palavras é que a falar conseguimos meter-nos num beco sem saída. Em contrapartida, a foder ninguém se mete num beco.'

In O Doente Inglês, Michael Ondaatje


E pergunta-se, como quem não quer a coisa, se foder não é, também, e em certa medida, meter num beco?

Nada a Fazer IX

David Tennant
 
Este homem é, vá, fofo. Muito fofinho.


Que, na linguagem de uma pessoa que conheço e de quem, por acaso, até gosto bastante, traduzido dá uma coisa do género, sexy, sexy, sexy.
Acrescente-se ao sexy, o sorriso travesso, o olhar desmesuradamente sensual e um scottish accent digno de nota.

Ai, os homens ingleses, os homens ingleses...

Ingleses e gadelhudos... a minha perdição...







Cinema XLIV

Dos melhores filmes que tive oportunidade de ver.
Denso. Profundo. Verdadeiro. Tocante.
Muito, muito bom.

Cinema XLIII

É Johnny English e está tudo dito.
Não tem a 'magia' do primeiro, mas não está nada mau.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Salty as Fuck 5

O mal de ser estúpido é que se acaba por dar importância àquilo que os outros pensam de nós.
O mal de ser estúpido reside no facto de, mesmo inconscientemente, se dar razão àqueles que nos culpam de alguma coisa, mesmo que, objectivamente, não haja lugar a qualquer culpa.
O mal de ser estúpido é que se tende a ficar tristinho e deprimidinho com as merdas que os outros fazem mas que de alguma forma são sempre culpa do elo mais fraco, apenas porque este existe, e com a forma como somos tratados só porque há birras e recalcamentos na mente de quem manda.

Tomo hoje uma decisão. Para o presente e para o futuro.
Decido deixar de ser estúpida e, consequentemente, de ter que carregar todos os malefícios da condição de estupidez.

Porque o pior que pode acontecer é exactamente aquilo que já decidi fazer.
E contra isso?

Nem mais...
Batatinhas.
Estive a ler posts escritos há um ano atrás e só posso concluir que, nessa altura, era uma pessoa feliz.
Profissionalmente feliz.
Passado um ano, que mais parece um dia, está tudo de pernas para o ar.
Quando muda, não sei.
Se volta ao que era, essa é a única certeza a ter presente: Não.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs

1955 - 2011

Leituras XLII

Os escritores mais antigos, e portanto, clássicos, têm a ligeira tendência para escrever de forma a adormecer o leitor. Deixam-no tão sossegado e relaxado que só dá vontade de adormecer.
É o que acontece com Lolita. O que deveria ser uma livro que deixaria o seu leitor incauto em estado de alerta, acaba por ser um estado de dormência em forma de livro, enquanto se passeia pela sociedade norte-americana dos anos 50, pela mente de um pedófilo e pela vivência de uma ninfita.
Razoável, tirando a forma de escrita.

E Mai Nada

Assim, de chofre, sem mais, sem espinnhas, sem pormenores ou explicações, que não são nada necessários, não há hóme melhor que o meu.
Sic.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Diria a minha sábia Avó que não se deseja a morte aos outros porque vem no nosso caminho.
Não se deseja que ninguém morra porque nos arriscamos a morrer ou a ver morrer alguém que nos é querido.
Qualquer coisa relacionado com o karma, portanto. Ou com aquela teoria malabarista de tudo o que desejamos e fazemos aos outros, temos o retorno em triplicado.
Whatever.
A verdade é que desejar a morte já não satisfaz minimamente.
Sonhar acordada com empalamentos, atropelos, ataques cardíacos fulminantes, AVC's, e outros acidentes igualmente horríveis não me traz qualquer tipo de consolo. Ouvir uma ambulância a passar na rua e pensar espero que tenha sido aquela besta a morrer já não apazigua o sofrimento ou o ódio que passeia cá dentro.
Arquitectar planos, extremamente elaborados e, pasme-se!, fáceis de executar para assassinar bestas é o passo seguinte. E tem sido um passo muito bem dado. Passar à prática já será outra conversa, que nunca vai existir, pois que não há lugar a trabalhar como Agente da Justiça com homicídios qualificados no registo criminal, mas enquanto isso, aposto que nem o CSI mais competente do mundo seria capaz de competir com a mestria mortífera da minha imaginação aguçada e criminosa.
O mais triste de tudo é que me tornei uma potestativa assassina por causa de um vira-latas com complexo de Napoleão.
Senhor, como a tua serva quebrada se vende por pouco...
Não me ocorre mais nada.
Só isto.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ainda mal cheguei e já há sarilho.
Logo vi que o facto de ser 2ª-feira não traria nada de bom.
Logo vi que o mês de Outubro iria começar como Setembro acabou: na merda.
Logo vi.

domingo, 2 de outubro de 2011

Leituras XLIII

Mais uma obra de David Liss que se lê e a lágrimazinha final, por ver uma história tão rica e tão cheia acabar, acaba por aparecer.
Descrição potente e arrasadora, personagens cada vez mais consistentes, mais reais e vívidas, intriga e mistério ao rubro, teoria da conspiração ao virar de cada página, final surpreendente.
Benjamin Weaver é simplesmente apaixonante, astuto, sensual, intenso. Maravilhoso.
Muito, muito bom.
Ontem, viu o povo na rua. O verdadeiro povo.
Mais do que uma manifestação, viu a realidade a passar. Viu o sofrimento, viu o dia-a-dia de gente comum que nada faz mais do que sobreviver como pode no mundo da precaridade e da falta de respeito, viu a luta constante para não sucumbir à miséria.

Viu 425€ de salário líquido.
Viu trabalhadores a quem tiraram a pausa de 15 minutos diários para comer.
Viu trabalhadores em luta por 22 dias de férias.
Viu trabalhadores à beira do despedimento colectivo com um aviso prévio de 2 dias.

E percebeu que talvez o mundo que os nossos pais tentaram construir com a Revolução talvez não tenha resultado assim tão bem. Talvez não tenha resultado nada bem. Talvez tenha sido um grande fiasco. E o fiasco maior foi o facto de incutirem nos filhos a crença de que poderia ser real.

E foi para isto que criámos o Estado Social...