terça-feira, 30 de junho de 2009

Adoração...




De profundis clamavit ad te Domine
Domine exaudi vocem meam
Et ipse redimet Israel
In secula
De profundis clamavit ad te Domine
In secula



Como é bela a música e lava as lágrimas das almas miseráveis...

Still Remember

... do Queixinhas.

Será que se colapsou?
Será que pisou a tal mina que desejei que pisasse?
Será que foi abalroado por algum navio?

Onde quer que esteja, espero que tenha muito sofrimento e alguma coisa enfiada no traseiro.
Alguma coisa bem grande, diga-se.

Ai sim?

Porque ronronar é um estado de espírito.

Eu ronrono à conta de DIP.
E você?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Nenhum dia teve, alguma vez, 3 grandes, gordas e lustrosas boas notícias.




Excepto hoje.

domingo, 28 de junho de 2009

Pergunta do Dia

Porque é que as pessoas não sabem ficar caladas, e em vez de esperarem que as situações, por sinal já (bem) encaminhadas, se resolvam calmamente, vão alegremente pôr a carroça à frente dos bois?


Resposta : várias, e de vária ordem.

a) não tomaram ansiolíticos

b) acham que a falar ninguém se entende e resolvem tudo à estalada; boa!, é de pessoas como vocês que a ETA precisa!

c) entendem o mundo como uma selva tropical e antes que a cobra venha morder já está com uma catanada nas escamas

d) não têm amor à vida

e) não têm amor ao dinheiro que gastam anualmente em propinas, livros e tudo o que é necessário para sustentar um estudante universitário

f) querem continuar mais cinco anos no mesmo sítio a fazer uma só cadeira

g) o mundo é dos protestantes e quando não nos ouvem, gritamos e chamamos a televisão

g) não têm juízo nenhum
Porquê eu?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson



Porque só desaparece verdadeiramente quem é esquecido.
A música é eterna, quem lhe dá vida também.

Para Quando, afinal?





Pragueja-se que não passam estes filmes de aldrabices nojentas que conspurcam a verdadeira história, mas mal se pode esperar para ver o resultado...
Nunca mais...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Requiem

Mau dia para as artes ...


Farah Fawcett



Michael Jackson

2+5

7



O sete corresponde aos sete dias da semana, aos sete planetas, aos sete graus de perfeição, às sete esferas ou graus celestes, às sete pétalas da rosa, às sete cabeças da naja de Angkor, aos sete ramos da árvore cósmica e dos sacrifícios do xamanismo; sete indica o sentido de uma mudança depois de um ciclo concluído e de uma renovação positiva; simboliza a totalidade do espaço e a totalidade do tempo; sete representa a totalidade do universo em movimento.



Dicionário dos Símbolos



Não podia haver data mais perfeita que a que tivesse, em si mesma, o simbolismo da perfeição.

E isso explica tudo.

E tudo fica dito.

Porque por mais tempo que passe, o sete e o seu significado estão sempre presentes.

Quer, de facto, dizer alguma coisa...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mistério

O que há com os gatos e os lápis?
Porque será que não podem os felinos ver um lápis que vão logo mordiscar?

Percebe-se que...

se sabe muito pouco da vida e dos seus aspectos pragmáticos quando, atenciosamente, se escreve umas linhas a pedir informações a uma determinada instituição e a resposta é, sem mais desvios:

Boa tarde, consulte o nosso site.

Não quererá parecer ao senhor(a) que respondeu que se eventualmente a resposta estivesse no dito site, não haveria necessidade de enviar mail a pedir esclarecimentos...?

Pergunta do Dia

Porque será que existem concursos públicos que vêm a ser anulados posteriormente?

Resposta :
Porque o senhor que aprovou o dito concurso foi o mesmo senhor que o anulou, e devia estar sob o efeito de substâncias psicotrópicas no momento.
Dado que as justificações existentes para a anulação do concurso deviam ter sido tidas em conta antes da abertura do concurso, tudo não passa de um longa e inútil redundância.
Se não era necessário existir, sequer, concurso, para que raio foi aprovado?

Ah, espera lá...
Para depois ter que ser anulado.
Lá está.

Já agora...

Pessoas da secretaria de uma certa Casinha cheia de Monstros Civilistas, em Lisboa, vão pela rua fora e pisam uma mina anti-tanque, para o impacto ser maior.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Isto Sou Eu




Sem tirar nem pôr.
Que perfeição de música...

Perdoe-se a fraca qualidade do video

E Porque Não?

Queixinhas vai pela rua fora e pisa uma mina anti-pessoal...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Com que então, queixinhas...

Arranjar sarna para se coçar, diriam os antigos, que é o que as pessoas melhor sabem fazer.
Eu acrescentaria arranjar do que se queixar e queixar-se aos outros.

Porque ficar com a miséria dentro de si faz mal à alma, então há que expurgar, há que exorcizar, há que lamentar profundamente o que as sortes trouxeram àquele que seria, certamente, feliz se não existisse um maldito qualquer que lhe desse que fazer.
E também nada seria se não se pudesse queixar, e fazê-lo saber aos outros.
É um contra-senso, mas não faz mal; interessa sobremaneira é poder queixar-se, alto e bom som, o abuso de direito que os outros fazem, e como fazem impura e maculada a sua existência.

Oh como é triste ser-se triste, mas ao menos é-se triste com o queixume na ponta da língua, mesmo que o lamento nada tenha de justo, mesmo que seja só pelo gosto de abrir a boca e desfiar um longo rosário de ais, sem nexo ou causa.

Oh como é bom sacudir a água do capote e lançar na praça pública uma culpa que morre solteira, mas que por lá ser lançada, passa a ser casada e adúltera ao mesmo tempo, a badalhoca.

Oh como é triste ter gente que estraga os planos aos que pensavam ir de férias mais cedo, perdoe-se às almas que têm mais objectivos que aprendizagens que só servem para enfeitar currículos, que dão mais importância ao fundamental que ao supérfluo, que esses serão a desgraça das gerações vindouras, e daqueles que já cá estão e que têm de arcar com tais actos.

Oh como é triste viver-se num país democrático, com normas a ditar condutas e direitos a serem respeitados, e profissões que exigem cadastros limpos...

E como é triste gente que anda pela rua fora, pensando que são os melhores lá do bairro e que ainda estará para nascer o cromo que terá as lentes mais grossas e os dentes mais encavalitados, quando no fundo, são a unha do pé do gigantesco monstro bastardo, na Casinha dos Monstros Civilistas.

Um dia que apareça morto e a boiar em qualquer canal aquático, imputem a Diligentia.

Situações Absolutamente Internas

- Não tem uma moedinha que me arranje?
- Desculpe, mas não.
- Só uma moedinha...
- Não, não tenho.
- É para comer um gelado...


- Não me arranja uns tocados?
- Não tenho.
- Nada? Nem uma moeda? Era para o cafézinho.
- ...



O futuro da pedinchice passa por pedir para um objectivo específico.

Dias Esquisitos

Sentimentos contraditórios.

Expectativas goradas.

Outras acalentadas.

E demais acidentes de percurso.

Seria bom de mais para ser verdade que o final de vida no Antro fosse pacifico quando nunca, em todos os dias ali passados, existiu qualquer brisa que se parecesse com paz, ou sossego, ou aconchego espiritual ou qualquer outra coisa que não se parecesse com angina do espírito, escoliose da alma ou efisema da juventude roubada.

Naaaaa, seria bom de mais para ser, sequer, verdade. Não poderia nunca assim ser.

Porque do que mais há sempre sobra, e aqui e lá, sobra sempre a angústia distribuída para o jantar e a incerteza do dia de amanhã espalhada em todo o lado, para onde quer que se olhe.

Assim é.
Assim seja.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Brutal




Mesmo, mesmo, mesmo bom...

sábado, 13 de junho de 2009

Cantemos...



... porque a vida é cheia de DIP.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quid Iuris se...

A., de nacionalidade espanhola, vai pela rua fora e encontra B., nacional da Letónia, e decidem casar, já que estavam a viajar, na Suíça. Vão viver alegremente para a Finlândia, têm 5 filhos na Rússia, e possuem imóveis nos Estados Unidos e Canadá.

Diga, à luz das normas de conflito portuguesas, qual a lei aplicável à sucessão de A., que antes de morrer, amancebou-se com C., cidadã eslovena, residente na região da Cornualha, e teve 3 belos filhos, todos nascidos na França, sabendo que :

Espanha adopta o sistema da devolução simples.

No Reino Unido e nos Estados Unidos não existe direito interlocal ou DIP unificado, e a Suíça não se consegue decidir.

A Letónia é antidevolucionista.

A Finlândia pratica a forein court theory.

Portugal não é tido nem achado na questão, mas acontece que um dos milhentos filhos do A. veio cá de férias e decidiu, dada a celeridade da justiça portuguesa, intentar cá a acção.

A Rússia, por uma questão de segurança, não revela o sistema praticado.

O Canadá faz tudo o que a França fizer.

A França diz que sim.

A Eslovénia não sabe porque raio tem que ser metida ao barulho, e que não paga nada a ninguém.


Solução : se não andassem a fazer filhos e propriedades na terra dos outros, se se deixassem ficar quietinhos cada um em seu canto, e não andassem a provocar estragos em cada canto pisado, já nada disto aconteceria.
E o DIP não serviria para nada.
E os finalistas teriam um final de vida académico pacífico.
E a vida teria outra cor.

Copycat



Dark, dark, e velha como a terra, também.

Tudo porque andam por aí, de facto, uns copycats, que nem ideias próprias sabem ter.
Giro.

Lacrimosa, Copycat

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Não vale a pena chorar pelo bife que não se comeu.
Ou será...
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado?

De qualquer das formas,
moving along alone, that´s the thing.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Para começar...

...deixar as pessoas em paz é capaz de ser uma boa alternativa.
Depois, há que ter paciência e ir dar umas voltas, porque os problemas do mundo não se resolvem com conversas da treta, que não são sentidas nem têm sentido.
Para finalizar, parece que há por aí uns revolveres de última geração; arranja-se um, de preferência carregado, vai-se para um sitio onde ninguém incomode, encostar à tempora e premir o gatilho.
Pois que já não se tem existência, mas ao menos não se é chateado.

domingo, 7 de junho de 2009

Hoje é Dia de Eleições

9h10 : Cidadã, muito ciente dos seus direitos e deveres cívicos, obriga toda a gente a levantar o rabo cedo do fofo e ir botar o bóto na urnória ( expressão muito típica da terra em causa ). Vota-se na Sociedade Recreativa de A. na qual não se encontra ninguém a não ser os elementos da mesa de voto, com cara de sono e de tédio, mesmo àquela hora.

9h12 : Depois de ser gritado o nome para toda a sala, vá lá ver ... vazia, recebe-se um papelinho e vai-se esconder atrás de um biombo de metal, onde está uma caneta, que se usa para escrevinhar uma cruzinha num quadradinho à escolha.

9h13 : Seguidamente a se ter introduzido o papelinho na bocarra da urna negra, espera-se que os acompanhantes consigam desviar o sono e abrir os olhos para ver que estão a escrever na mesa e não no papel, e finalmente, dever cumprido, sai-se.

9h14 : Percebe-se que este país nunca há-de ir muito longe quando se vê o café do lado a abarrotar de gente que já está meia zonza e que beberica alegremente o seu brandy mel.

E a sala da Sociedade Recreativa de A. vazia...

O que she pashou, o caralho, hóme!



Porque há que rir quando a única vontade é chorar.


E umas caralhadas na boca de gente do norte é de mais.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ele vive!

E responde a um mail quando já não é preciso e tudo!

Cara Diligentia,

A sua nota final é de 17 valores.


Aaaahhh, vais dar um deputado europeu fantástico!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Hoje



Para descontrair.

Pergunta do Dia

O que acontece quando se pretende retirar 3 dos 5 filhos de uma mãe solteira, que aufere o rendimento de inserção social e o subsidio de desemprego, porque viola os seus deveres de manutenção, para além de viverem numa choça qualquer e estar em causa o superior interesse das crianças?

Mas levar os mês filhos pá donde?
Era só o que faltava, nã querem lá ver!
Sêmes pobres, mas lavadinhos, tá bem, aqui ninguém passa fomi, que fomi passei eu em piquena, iss' é qu'éra fomi, e perrada, tanta pancada quê levei... Agora os mês filhos, nã! Aqui é tud' pobre mas muit' honradinho, tá a ver? E ai de quem s'atreva a levar-m'algum daqui, que leva log' nos cornes, de mim e das minhas comadres todas.... Nã querem lá ver estes granfinos c'a mania dos direitos fundamentões, ou lá o que é...

Gostava mesmo de ver isto acontecer...