O advogado é uma espécie de conselheiro sentimental, daqueles a quem uma pessoa confia as amarguras da vida, deita umas lágrimas de crocodilo, solta uns gemidos e, no fim, pergunta, no auge do desespero, o que é que eu faço agora?, ficando à espera de uma resposta, como se estivesse à frente de um qualquer Professor Chibanga que lança os búzios para fazer adivinhação.
É uma espécie de linha de apoio aos infelizes e desvalidos anónimos, só que a pagantes.
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