Nada temer.
Não vacilar nem tremer.
Executar.
E assim se consegue o lugar no seio de uma organização espiolhadora de actividades alheias.
O propósito? Duvidoso. Mas mesmo assim, existe e é preciso satisfazê-lo mesmo que nunca o tenhamos olhado nos olhos.
E daqui resultam várias coisas, qual delas a mais estranha; daqui resulta o que poderá vir no futuro ou onde tudo acaba. No fundo, hoje e aqui define-se uma fronteira. Entre o quê, saberá deus, aquele que existirá algures, que não existe, esse, sim, saberá e um dia há-de vir para contar às pobres almas aquilo que nunca sonharam. Até lá, aguentem-se e especulem, que não há mais remédio nenhum.
Lealdade? Escolher entre o que deu a mão na altura em que mais se precisava e quem sorri constantemente. Pau de dois grandes, afiados e luminosos bicos.
Insanidade? Isto leva ao propósito, à finalidade, àquilo que se pretende descobrir e ao porquê da desconfiança e é disso que ainda se espera que o tal deus desconhecido venha dizer.
Experiência? Provavelmente, a opção mais válida. Testar não o espiado, mas o espiador, testar simplesmente, testar tudo, a observação, a análise crítica, a atenção, o cuidado, a inteligência. O que não deixa de ser igualmente estranho, havendo tantas outras formas de exercer pressão e extrair conhecimentos; o que quase não deixa margem para dúvidas, o teste é ao agente.
Nada recear.
Não hesitar nem dar de si.
Cumprir.
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