Aumento de impostos, medidas de austeridade, redução dos benedícios fiscais, medidas de austeridade, redução de salários, medidas de austeridade, redução das deduçõe fiscais, ai as medidas de austidade...
No meio de tanta confusão e celeuma, em que os partidos da oposição, em especial o PSD, só pensam no poleiro que podem vir a ter, ainda não ouvi ninguém dizer que não precisamos das medidazinhas. Porque precisamos. Porque o orçamento actual está desequilibrado, porque necessitamos urgentemente de soluções.
Em vez de andarem às turras uns com os outros, a tentar descobrir de quem é a culpa, afinal, de uma situação tão gravosa, deviam era unir esforços para que as contas se restabeleçam, e não andar cada um dos partidos a puxar a brasa à sua sardinha para ver quem angaria mais votos para o próximo chupismo.
Entre quem andou 6 meses a fingir que não havia crise, mas afinal parece que sim, mesmo que a culpa de existir não seja do governo, entre quem mandar vir contra os cortes nas pensões douradas (Camarada Jerónimo, tenha vergonha!), entre quem só dispara em todas as direcções mas que encomendou não sei quantos submarinos e entre quem ameaça não aprovar o orçamento para poder vir a seguir para fazer exactamente as mesmas coisas, não há ninguém que diga que estas medidas e esta austeridade não são necessárias, afinal.
Porque são.
Aprenda-se, então, a fazer orçamentos e cortes para o futuro e não para tapar os buracos do momento.
Tenham vergonha, portanto, e trabalhem.
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