terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Oferta de Natal, a box com estes dois filmes.

Confessando que se aprecia a série, ao ver não sei quantas vezes os filmes, porque as festividades a isso obrigam, ver filmes e muitas vezes para se aproveitar bem o tempo, chega-se à conclusão a que já tinha chegado ao ver a série: a Carrie é estúpida como uma porta.

Anda sempre a correr atrás de um gajo que, para além de velho, não vale a ponta de um corno como pessoa e ainda se dá por muito contente porque ele fez o favor de gostar dela, mesmo depois de todas as merdinhas que arranjava para a lixar. E o estupor lá acabou por ficar com ela e mais não sei o quê. Muito bem. Um bom fim para uma série, sem dúvida.


No primeiro filme, decidem casar. Pronto, sim senhor, está muito bem. O gajo abandona-a no altar, mesmo assim, à queima-roupa, sem eufemismos. A senhora fica muito mal, como é de esperar, mas no fim assume que a culpa é dela que fez do casamento um circo e o forçou a entrar nele. Pois, que emoção... É Carrie Bradshaw! O casamento da moça tinha mesmo que ser com todo o glamour possível, por amor de deus, não se estava à espera disso? O gajo não estava à espera disso? Não conhecia a namorada que tinha, não querem lá ver?


Enfim. No segundo filme, então é que a coisa descamba. Dois anos depois do casamento, o cabrão (já mencionei que ele é um cabrão?) acomodou-se, só quer estar em casa a ver televisão esticado no sofá, sair, dar atenção à moça, é mentira. Quando saem, vai logo bater coro a uma qualquer. E depois ainda sugere que quer dois dias de descanso por semana do casamento para andar à vontade. Logo aqui, poderia sugerir a Carrie uma mandatária que eu cá sei para lhe tratar do divórcio, mas isso sou só eu.

Depois a senhora vai para Abu Dhabi e encontra lá o ex e acaba por beijá-lo. Uau, um grande escarcéu, uma tragédia grega, uma pouca vergonha. E volta para casa a pedir desculpa, muito arrependida, muito triste, como se tivesse cometido uma atrocidade qualquer.




Er..., sou só eu que acho estranho? O bode queria férias todas as semanas do casamento! O urso bateu coro a umazinha qualquer quando saiu de casa com a mulher pela primeira vez em não sei quanto tempo! Sou só eu a achar que o estupor teve o que merecia, e muito estúpida foi ela em não ter dado umas quecas com o outro?


O tal de Big merecia. E merecia muito pior. Mas não, vivem felizes para sempre, com ela a pedir desculpa por tudo e por nada, e a baixar a cabeça aos caprichos do menino, que há-de sempre ser um cabrãozão sem remédio.


Por isso é que a série, os filmes e toda a história são tão bons. Porque retratam exactamente o comportamente feminino. Ai que sou tão modernaça e tão independente, sou uma mulher do século XXI, mas continuo a ser medieval no que concerne correr atrás de um homem e tolerar que ele seja um cavalo.




Samantha Jones continua a ser, de longe, o personagem preferido. Faz exactamente o que quer, quando quer e mais nada. É autêntica, original, chocante, espectacular. Sem pedir licença ou a aprovação de ninguém, governa a sua existência como muito bem lhe apetece. Um verdadeiro exemplo.



1 comentário:

Teresa Sanches disse...

Não poderia dizer melhor. Numa palavra: brilhante!