Há dias em que não me apetece ver ninguém. Há dias em que não quero saber. Há dias em que todos poderiam morrer, nem pestanejava.
Nos dias em que gostaria de ter companhia, ninguém vem. Nos dias em que queria conversar, converso sozinha. Nos dias que gostava de pertecer a algum lado, não tenho para onde ir.
Quando se pensa que afinal sempre há alguém a quem se possa chamar amigo, nem isso, às vezes, só uma conversa banal, uma conversa de esquina, no fim de contas, não passa disso mesmo, conversa de esquina.
O Natal nunca mais chega, e quando chegar, vai passar a correr, não vai ter piada, não vai ter brilho, porque não há brilho, não há luz.
Há dias em que não me apetece ver ninguém, e é justamente em dias como esses que aparecem para conviver.
Obrigado, mas não quero. Agora, não quero.
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Gosto
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