Tenho um problema com Joanas.
Qualquer mulher que de mim se aproxime e tenha o azar de ser Joana, está o caldo entornado.
Talvez seja preconceito, talvez uma espécie de superstição, talvez mesmo apenas sugestão, o que é certo é que nunca me dei bem com Joanas, as Joanas causam-me comichão no canto interior do olho esquerdo, as Joanas acabam sempre, e isto é verdade desde a aurora dos tempos, por se revelarem uma verdadeiras putas.
Não que a culpa seja de todas as Joanas ou que todas as Joanas à face da terra sejam más e putinhas; apenas aquelas que têm o azar de cruzar o meu caminho.
Ai que rapariga tão simpática, ai que amorosa, queres ir beber um café e conversar, como é que te chamas já agora, Joana, ai sim, que giro, olha vou ali apertar os atacadores e já volto, adeuzinho, sim?
Não há mesmo volta a dar-lhe, Joana para mim é o indício incontornável que alguma coisa irá, irremediavelmente, correr mal. Revelam-se pessoínhas desinteressantes, estúpidas, cruéis,mesquinhas e parvas a quem só dá vontade de pregar com um Código Civil no nariz e fugir.
Pessoa cujo nome seja Joana não convida à aproximação. Se se aproximar, dá asneira.
Mas isso sou só eu, que para inimputável só me falta a sentença.
Talvez as Joanas tenham o mesmo problema com Diligentias.
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