Crê-se piamente que as pessoas não valem nada. Isso é mais que sabido.
Tinha-se a esperança que, com as crendices que a maior parte das pessoas têm, ainda temessem o fogo do inferno, a justiça divina, a ira de deus para que, já que a moral e a ética dos humanos não lhes chega, ao menos que lhes chegue o medo que a divindade inspira.
Se os valores que lhes são incutidos não são suficientes, ao menos podiam ter medo de ir parar ao Hades ou ter de enfrentar o juiz último na altura da famigerada ressurreição, em que todos os homens dobrarão o seu joelho perante o seu deus.
Não. Nem por isso.
Nem assim lá vai.
Crê-se mesmo piamente que alguém inventou estas crenças numa tentativa de vergar o homem ao medo para que assim ele tivesse uma conduta digna e não ofensiva dos seus pares e outros terceiros. Numa de vá, já que não consegues ser bom por ti próprio, ou ser bom porque tens valores e sabes distinguir sozinho o bem do mal, toma lá uma coisa superior a ti que te castigará fortemente se não te portares bem.
Deu um bom resultado, já se vê...
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