Assim que entra o mês de Novembro, não há outro pensamento que não seja o Natal.
Mas a direcção do pensamento para esta época festiva não vai só para o espírito da quadra, as luzes, a lareira, a árvore, a reunião; vai para os presentes, para o que oferecer a cada pessoa. E tal implica um esforço de compressão orçamental, um jogo de cintura financeiro, com escolha antecipada e respectiva compra.
Irritam-me as pessoas que deitam olhares de incredulidade aos outros que compram prendas de Natal com pelo menos um mês de antecedência, como se fossem seres de outro mundo. Que acham estúpido que se queira prescindir do prazer que é sair à rua para fazer compras no dia 23 de Dezembro para respirar a azáfama natalícia.
Pois que eu prefiro fazer o raio das compras antes de tudo o que é pobre sair à rua para comprar tudo o que lhe aparece à frente, antes de tudo o que é giro desaparecer para os confins do mundo, antes de estar tudo de pantanas/tudo esgotado/tudo escolhido, só sobrando as merdas que ninguém quis.
Pois que eu prefiro adquirir os meus presentes antes que toda a gente tenha a mesma ideia, quando não cabe uma agulha num centro comercial, e quando as coisas ainda não têm um ou dois euros a mais, que já se sabe como são os senhores comerciantes, uns chupistas de primeira, que assim que vêem oportunidade de negócio, não fazem por menos, toca de aumentar o produto, que é Natal, tudo compra e ninguém leva a mal.
Bardamerda mais a mania de fazer tudo à última da hora.
Bardamerda mais àqueles que olham de lado para os loucos que fazem compras cedo.
Está oficialmente aberta a época de compras de Natal!
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