terça-feira, 8 de março de 2011

Leituras XXXIV


Já que foi lido o primeiro livro, que foi uma bela desilusão, por uma questão de princípio e para poder falar mal em conformidade, resolveu-se ler o que o segundo livro da saga tinha para oferecer.
Fale-se, portanto, mal em bastante conformidade.
Nada de novo. As novas personagens são o espelho daquilo que os seus pais foram, no primeiro livro, por isso nada de novo a acrescentar no reino da idiotice literária.
Juliet Marillier tem traços característicos na sua escrita. Por exemplo, em todos os livros, há-de sempre haver um personagem que cai num buraco e nesse buraco há-de estar alguém para socorrer o personagem. E, invariavelmente, esses dois espécimes vão apaixonar-se.
E, em alguma altura da história, duas pessoas hão-de ter vontade de pinar e como ainda não estão casadas, daí se gerará um problema qualquer que rapidamente é ultrapassado com a desculpa do foi por amor. Mas é preciso desculpas para pinar?!
E, como não podia deixar de ser, os que eram maus ficam bonzinhos e os que eram apenas mais ou menos maus, tornam-se completamente bonzinhos e fica tudo na paz do senhor, ou não fosse este um romance judaico-cristão disfarçado de romance histórico nórdico-pagão.
Perda de tempo.

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