terça-feira, 1 de junho de 2010

Do Habitual

Incrível como as gentes estúpidas que na terra caminham nunca arranjam maneira de cair num buraco e morrer.
Nem precisavam de cair no dito buraco, bastava morrerem. Ou irem para longe, bem longe.

Pior que esta estupidez ambulante é a estupidez dos outros que aturam semelhantes façanhas.
Aturam, deixam passar, zangam-se mas depois ficam todos amigos outra vez, fingem que não ouvem, fecham os olhos, aparam os golpes e toda a espécie de expressão ou palavra que defina levar com o que não se gosta na tromba e calar.

Talvez a culpa não seja tanto dos que se recusam a morrer, mas dos outros, dos que aturam, e por isso é que a humanidade caminha por onde se vê.


As coisas que se pensam quando não há mais nada que fazer...

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