terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Quinta

Este ano, tal como no anterior, o Natal corporativo deverá ser celebrado só depois da quadra propriamente dita.
Já não devia constituir qualquer surpresa, mas, mesmo assim, é chatinho, vá.
No ano passado, celebrámos o Natal a 27 de Dezembro. Porém, no dia 13 já tínhamos o convite feito e já sabíamos o que nos aguardava.

Este ano, está de gesso. Nada nesta casa indica que se aproxima a melhor época do ano.
Nem uma única luzinha, nem uma árvore de Natal no tamanho de um apara-lápis, nem uma coroa na porta, nem gente contente, nem uma oferenda de Bolo-Rei.

Nada.
Nadinha.
Raspas e vento.


Tudo porque o patrão odeia o Natal, portanto estamos todos proibidos de mencionar a temática e de andar por aí pelos cantos a pedinchar almocinhos e coisas doces.
Por outro lado, para a semana só se trabalha dois míseros dias, oferta do patronato.



Não se pode ter tudo, não é verdade?


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