Não deixa de ser levemente irónico ter acabado de ler um livro cuja temática versa sobre o terrorismo no dia de hoje...
Ironias à parte, o que dizer deste livro?
Tinha potencial para ser uma história fantástica; tem uma temática excelente, um leque de personagens completo e complexo, uma escrita fluída e bem estruturada.
Porém, o autor estraga tudo com a ideia que tem em si vincada de que é o Dan Brown da nova geração. Esquece-se que não é, nem chega lá perto.
Nunca Dan Brown escreve com a arrogância de Daniel Silva, nem com a pretensão de tudo saber.
Acresce, ainda, o erro mais comum dos que escrevem sobre a Mossad e os Israelitas: tratam-nos como coitadinhos, como mártires, como atrasadinhos que não tiveram outro remédio senão partir para a guerra. Ou seja, descaracterizam a instituição e o país, dando a ideia de que não passam de idiotas, que no fundo são maus e fazem maldades, e se divertem a fazer guerra.
Passando por cima deste pequeno pormenor, há que dizer que o fim podia ter sido mais bem imaginado e que não vale a pena o autor se dar ao trabalho de tentar deixar a história em aberto quando o faz à laia de Dragon Ball: não percam o próximo episódio porque nós também não.
Fraquinho.
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