nota: a imagem corresponde ao fim de mundo infra mencionado
De cada vez que penso que vou ter de me deslocar àquele fim de mundo, começa-se-me a dar a travadinha na narina direita.
A verdade é que ninguém me raptou, enfiou num poço escuro, apontou um revolver à cabeça e me obrigou a ir.
A bem da verdade, a ideia até foi minha...
No entanto, já me arrependi. Só de pensar naqueles atrasadinhos mentais todos, com os fatinhos da colecção de 88/89 a feder a naftalina porque só o tiram no dia da festa, a enumerarem as propriedades que têm e a glorificar os seus filhos que são melhores que toda a gente à face da terra, só penso em atirar-me de uma das chaminés do Palácio da Vila.
Quando me lembro que aquela gente não faz mais nada senão falar mal uns dos outros e invejar o vizinho, só me dá vontade de me deixar cair da Pena abaixo.
Quando me lembro que aqueles matarruanos, com pronúncia de bicho e bigode de 3 meses (que acham muito sexy, coisa que lá se pronuncia chéxi), parecem trolls que nunca viram gente que habita abaixo do Mondego e perguntam logo se viemos de Lesboua e têm sérias dificuldades em andar sem que pareçam que têm três ou quatro vassouras enfiadas pelo cu acima, só me dá vontade de pegar num lança-chamas e arrasar aquela merda toda.
Depois de me dar vontade disto tudo é que me lembro que já disse que ia, portanto agora já não posso voltar atrás.
2 comentários:
Uau. Depois conte como correu. E se puder tirar uns retratos,assim discretamente, para estudo antropológico, também seria giro :)
Vou tirar, com certeza. Até tenho muitos, de outros tempos, em que me mascaravam de anjinho e me metiam no cortejo da procissão, mas acho que isso não abona muito a meu favor...
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