Os homens, essa raça de macacos que a ciência resolve apelidar de evoluídos e seres pensantes, são incapazes de perceber quando estão a pisar a linha que divide a simples estupidez da maior asneira alguma vez cometida.
Começa-se finalmente a perceber o porquê da existência da célebre premissa os homens são todos iguais.
Se à primeira vista se poderia pensar que era por serem todos uns cabrões mulherengos, que só queriam era boa vai ela enquanto a mulher ficava em casa a cuidar dos filhos e a coser-lhe as meias, após um olhar mais atento, facilmente se compreende que não tem rigorosamente nada a ver com sentimentos de putice.
Tem, simplesmente, a ver com o facto de um ser do sexo masculino não ter noção.
Noção, tão somente noção.
Noção da asneira.
Noção do ridículo.
Noção do perigo.
Não têm. Não nasceu com eles.
Aliado à eterna e mas nem por isso menos filha-da-puta mania de insistir que está tudo bem, tudo zen, tudo calmo, todos os chakras alinhados, temos um belo de um caldo belamente entornado.
Perceber o que se fez de errado, não senhor; fingir que não se passou nada e ainda por cima arranjar outra merda qualquer para chatear, numa vã tentativa de camuflar a asneira passada, é que é.
Terrenos movediços, estes...
Minado, dir-se-ia.
São apenas alguns a nascer com este defeito?
Não, nascem todos. Sem excepção. Para que ninguém se sinta ciumento de ter sido excluído ou atacado por se sentir directamente apontado no meio da rua.
Há hipótese de cura?
Mais depressa se cura o cancro.
Contra isto?
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