Os escritores mais antigos, e portanto, clássicos, têm a ligeira tendência para escrever de forma a adormecer o leitor. Deixam-no tão sossegado e relaxado que só dá vontade de adormecer.
É o que acontece com Lolita. O que deveria ser uma livro que deixaria o seu leitor incauto em estado de alerta, acaba por ser um estado de dormência em forma de livro, enquanto se passeia pela sociedade norte-americana dos anos 50, pela mente de um pedófilo e pela vivência de uma ninfita.
Razoável, tirando a forma de escrita.
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