terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Do Existencialismo - IV

Ver morrer aqueles que nos são queridos é pior que a morte do próprio.
É um constante olhar para o relógio, ouvir o tic-tac monstruoso, e viver com medo, com o terror, com a angústia, sempre à espera que venha o próximo.
É um olhar no vazio, uma falta de esperança, uma constante tormenta de saudade que se recusa a desaparecer. É morrer todos os dias um bocadinho por cada dia que aqueles que partiram não estão aqui. É nem sequer ter esperança do reencontro, ilusão perdida na infância.

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