segunda-feira, 16 de julho de 2012

Optimus Alive! 2012

Esta gaita deste festival não passa da maior amálgama de betinhos e tias de Cascais, hypsters até à 15ª geração, todos com caras de mete-nojo, bêbedos que nem cachos, mas sempre com o maior nível de parvoíce alguma vez visto. Um cesto de gentinha parva, portanto.

A organização deixa muito a desejar, com os palcos demasiado próximos das tendas dos comes e bebes, tanto e de tal maneira que não se distingue quem está na fila para a sandes de torresmo e quem assiste a concertos. Das filas para os buracos das necessidades fisiológicas nem vale a pena falar. Nem das filas para os transportes.


O que vale a pena mencionar  é o concerto de Radiohead.
A minha pessoa, que é extremamente avessa a estes pseudo-cotas musicais, curva-se respeitosamente perante o seu talento e capacidade para cativar o público, mesmo que tenham dirigido apenas meia dúzia de palavras à plateia.
Altamente sincronizados, afinados e brilhantes, concederam das melhores duas horas de músicas a que tive oportunidade de assistir.
Creio que ficaram perdoados por 10 anos de ausência. Focaram-se mais nos temas novos, deixando de fora clássicos que não destoariam do alinhamento mas, mesmo assim, dando um super espetáculo.
De parabéns está Mr. Thom Yorke, que tem uma voz maravilhosa e uma afinação digna de nota (continua a ser feio que dói, não obstante) e à produção do show, que cujo produto final fica na memória.
Muito, muito bom.
The Kooks também estiveram muito bem e os portugueses Paus, que se ouviam ao longe, também arrancaram muitas palmas.

Memorável e para repetir. Sem os tios para esta mesa, por favor.

Sem comentários: