O seu a seu dono, ganhou justamente e será Primeiro-Ministro.
Apesar das grandes dúvidas sobre a competência, viabilidade e capacidade, há que reconhecer que é vencedor e que, com certeza, fará o seu melhor para levar o país para a frente (pelo menos enquanto não o conseguir afundar ainda mais).
Posto isto, uma palavra para o discurso comovente do Engº Sócras, que até uma semi-lágrimazinha conseguiu deitar enquanto dizia adeus aos seus camaradas.
Pode dizer-se muita coisa deste homem, menos que ele é estúpido.
Não havia pior momento para ele e para o partido dele, pois então que ele vai e vira o bico ao prego, enquanto sai airosamente, como se nada fosse.
Ao sair, abriu uma janela de oportunidade para o PS vir a poder ingressar num governo de coligação - não foi o Dr. Passos Coelho que dizia que não fazia coligação com o PS enquanto lá estivesse o Sócrates? - enquanto lança as bases para uma escalada vertiginosa até à Presidência da República.
De mestre, Senhor (Ainda) Primeiro-Ministro, irrepreensível.
Vamos lá ver se cola; é que, sabe, há uma outra pessoa que há muito que anda a lançar as redes para o poleiro, e fê-lo muito mais cedo que o senhor, lançando as suas patinhas fascistas em direcção ao lugar cimeiro.
Chama-se Paulo Portas.
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