Acaba de se perceber que, no que ao Direito diz respeito, as palavras têm mesmo se ser reveladoras dos factos.
Uma pessoa que passe uns 5 anos numa instituição ensinadora de leis saberá que a educação e a distinção de um ser neste mercado é meio caminho andado, ou não fosse este um mundo cheio de peneirices e salamaleques, em que anda meio mundo a ver se lixa a outra metade, mas sempre com uma extrema educação, nunca se perde a postura em tempo algum.
Qual não será a surpresa de deparar com expressões de verdadeiro naturalismo linguístico, num texto decisório de uma causa. Aqui, já ninguém se acanha de escrever umas caralhadas e uns filhos da puta para que seja sempre favorecida a verdade dos factos.
Viva a naturalidade, vivam as asneiras! Nos acórdãos!
Pergunta-se, então, porque raio é que, fora da verdade dos factos e da sua descoberta, somos todos uns cretinos cheios de vento e vaidade...?
Estranho...
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