Perdi os meus cigarros, sabe-se lá onde e de que forma. Já não bastava gastar dinheiro em coisas que matam, agora também há que gastar dinheiro duas vezes, o que é óptimo.
Rasguei as calças, como dizia a minha avó, no entre-pernas. Alcei uma perna para enrolar a bainha e eis que se ouve um mini-rugido e surgem duas bocas abertas nas coxas. O que é sinónimo da pouca qualidade do tecido, não tem nada que ver com gordura localizada, como está bom de ver.
Pensando que tinha trazido um bom almoço, às quatro da tarde estou esganada de fome.
Os meus colegas andam numa competição para quem me mata do coração primeiro, com os seus passinhos de gato, chegando de mansinho e pregando-me ao chão, tamanho os sustos que tenho apanhado com estes borregos a aproximarem-se sem aviso prévio.
O meu cabelo anda tão esquisito, tão estúpido e tão merdas, voando por todos os lados, que me dói a raiz das mudanças constantes de direcção, que é a dor mais estúpida de sempre.
E só são agora quatro e meia; nem imagino o que vem por aí.
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