Quem se lembra disto?
Com toda a certeza que não ia deixar que este episódio caísse no saco fundo do meu esquecimento.
Afinal, parece que quem provocou aquela confusão toda foi um senhor polícia, muito afoito e muito cumpridor dos trâmites da lei, que, vai-se a ver (adoro), não fez outra coisa senão merda.
Ok, já passou quase um ano, foi há muito tempo, já ninguém se lembra, já passou e tal.
Uma merda, está bem?, uma merda, que bem me lembro das horas que passei sentada no carro à espera que a merda do trânsito resolvesse fluir, aflita para ir à casa de banho e cheia de fome como não me lembro de alguma vez ter estado.
Esperava-se que o senhor agente fosse severa e exemplarmente castigado.
Podiam ter-me perguntado, teria muitos castigos para sugerir, como pendurá-lo pelos pés numa árvore, obriga-lo andar nu na Avenida da Liberdade com umas grilhetas nas partes baixas, ser mergulhado num tanque de merda ou ir para a Sibéria durante dois dias com roupa de verão.
Só lhe fazia era bem, para abrir a pestana.
Não?
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