... sou estúpida.
Depois de 2 meses de convivência pacífica, tenho umas saudades imensas da minha longa cabeleira a bater-me no meio das costas.
Sinto, até, falta dos nós, das ondas, dos remoínhos, dos jeitos sem jeito nenhum, do volume imenso. Que agora não tenho.
E tenho frio no pescoço, parte do meu corpo que não via sol há várias décadas.
Ando sempre a esticar as pontas e a medir o comprimento, a ver se há evolução no tamanho, de uma semana para a outra.
Quando parecia uma cigana, maldizia a minha sorte.
Quando corto o cabelo, maldigo a minha sorte porque o raça do cabelo nunca mais cresce.
Ai, a estupidez, a estupidez...
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