Toma lá 5€, passa para cá a chave.
Uma pessoa a imaginar cenários românticos para uma entrega de chave, um momento arrebatador, triste e nostálgico, em que todas as memórias de um ano inteiro metidas numa caixinha de metal, saltariam cá para fora para mostrar o quão tristes se sentem por serem agora esboços de outrora e não mais presente, e bate com a penca na porta.
Qual romantismo, qual batatas! Assina mas é aqui, e vai-te embora com ( míseros ) 5€, que é dinheiro público, não penses, andar para aqui a esbanjar a cheta do contribuinte...
Já não há canções de amor, diz um que cá sei.
Já não é mas é despedidas. Já foram.
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