Às portas do fim do ano, urge fazer o famigerado inventário da casa.
Coisas boas, coisas más, todos os anos são repletos delas. Umas mais marcantes, outras nem por isso.
Assim de repente, lembro-me de ter saltado de pára-quedas (e jurei para nunca mais), celebrei 10 anos de blog, 10 anos de relação, o meu rebento celebrou o primeiro ano de vida e mudei de uma espelunca na província para um ergástulo na metrópole. Ah, e comprei uma barraca, já agora. Coisas boas, portanto. Também conto como coisas boas ter lido excelentes livros, ter ouvido boa música e ter-me queixado amargamente dos filmes e séries que vi, portanto, também há isso.
Ia a escrever que também tinha sido francamente positivo não ter morrido nenhum dos que são próximos, mas não é verdade. Vi gente chegar e partir e deixar-me um vazio no coração. Coisas más, portanto.
No entanto, qual idosa, vou aprendendo a viver com isso, quase a aceitar a inevitabilidade da finitude de tudo e do todo.
Não me atrevo a pedir nada para 2018 que não seja saúde.
O resto há de arranjar-se.
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