O cúmulo de todas as analogias que se podem fazer neste âmbito é aquela que atravessa toda uma vida, sem alterações. Ainda existem nuances nos outros comportamentos descritos, nem tudo é tão selvagem nem tão brutal como na infância ; há todo um jogo de subtilezas e subterfúgios que tornam o mundo dos adultos tão afastados do das crianças.
Porém, nem todas as vivências sociais adquiridas ao longo de uma vida são capazes de camuflar o mais básico, uma espécie de instinto : ciúmes. Inveja. Dor de corno. O que se queira chamar.
Porque tal como uma criança ciumenta se torna ( ainda mais ) cruel, mais mesquinha, porque se vê confrontada com a possibilidade de haver mais gente no mundo para além dela mesma, assim agora o adulto, que para além de ciumento, se torna irreflectido, igualmente odioso e inconsequente.
Rapidamente deixa de ser amoroso e querido para se tornar um monstro devorador de paciência e bondade alheias, transformado num ser repelente que não conhece fronteiras aos limites da velhaquice e na arte de humilhar e magoar quem está à volta.
Tudo porque vota vencido. Porque não levou a sua avante. Porque perdeu.
Todas as crianças serão assim, pelo menos, nalguma altura das suas vidas. A vantagem é que a maioria aprende rapidamente as artimanhas sociais, peritas na arte de disfarçar, tornar ténues os traços menos bons da personalidade.
Curioso é como algumas, as que crescem, as que se tornam adultas, não se dão ao trabalho de disfarçar semelhantes acções, e exibem-nas por aí, com requintes de malvadez.
Curioso como nunca ninguém se lembrou que, às vezes, o melhor remédio para uma criancinha impertinente, egoísta, malvada e contagiada pelo espírito da estupidez, é uma bela duma solha, bem assente, como diria a mais típica das avózinhas, quando a fera mostra as garras.
E os adultos que fazem as mesma coisas, ainda terão avó que lhes assente dois sopapos nas ventas?
AS
Porém, nem todas as vivências sociais adquiridas ao longo de uma vida são capazes de camuflar o mais básico, uma espécie de instinto : ciúmes. Inveja. Dor de corno. O que se queira chamar.
Porque tal como uma criança ciumenta se torna ( ainda mais ) cruel, mais mesquinha, porque se vê confrontada com a possibilidade de haver mais gente no mundo para além dela mesma, assim agora o adulto, que para além de ciumento, se torna irreflectido, igualmente odioso e inconsequente.
Rapidamente deixa de ser amoroso e querido para se tornar um monstro devorador de paciência e bondade alheias, transformado num ser repelente que não conhece fronteiras aos limites da velhaquice e na arte de humilhar e magoar quem está à volta.
Tudo porque vota vencido. Porque não levou a sua avante. Porque perdeu.
Todas as crianças serão assim, pelo menos, nalguma altura das suas vidas. A vantagem é que a maioria aprende rapidamente as artimanhas sociais, peritas na arte de disfarçar, tornar ténues os traços menos bons da personalidade.
Curioso é como algumas, as que crescem, as que se tornam adultas, não se dão ao trabalho de disfarçar semelhantes acções, e exibem-nas por aí, com requintes de malvadez.
Curioso como nunca ninguém se lembrou que, às vezes, o melhor remédio para uma criancinha impertinente, egoísta, malvada e contagiada pelo espírito da estupidez, é uma bela duma solha, bem assente, como diria a mais típica das avózinhas, quando a fera mostra as garras.
E os adultos que fazem as mesma coisas, ainda terão avó que lhes assente dois sopapos nas ventas?
AS
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