Mantém o estilo do primeiro livro, na história, na densidade das personagens e na exactidão dos factos históricos.
Deixa um gostinho a continuação, no final, que promete novas aventuras e novos desenvolvimentos.
No entanto, e de cada vez que leio autoras americanas neste tipo de registo, não posso deixar de notar que imprimem nas personagens as suas convicçõeszinhas morais e religiosas. Há sempre uma personagem ou outra que consegue fazer chegar ao leitor a imagem de seriedade, virgindade e abstinência que os jovens de vem ter. Pergunto-me, por vezes, se os que escrevem acharão que ninguém os topa. Que escrevem estas coisinhas idiotas como quem não quer a coisa, que o leitor fica com isso no seu subconsciente e que saem airosamente da situação.
O que era absolutamente escusado, visto que a história fala por si, é extraordinária e não precisa destas muletas ideológicas estúpidas para chegar longe.
Enfim, perfeito só Saramago.
Nada mau.
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