Vai um ser, alegre e descontraidamente tirar uma fotocópia, e a máquina está a ser arranjada por um homem tão pequeno, mas tão pequeno que as pontinhas do seu cabelinho esticado não me tocam no ombro. Todo ele era pequenino, os pézinhos, as mãozinhas, a cabeça, os bracinhos. Até a voz era fininha e aguda.
O que é que isto tem de estranho ou anormal?
Está a sala inteira cheia de andorinhas, com rugas profundas junto da boca, tamanho é o esforço para não rir. Assim que a minha pessoa entra na sala, desata tudo a agir como doidos, a deixar cair coisas, a arrumar apressadamente papéis nas gavetas, a ir ao andar de baixo deitar um papel no lixo, a arranjar todas as desculpas e mais algumas para se enfiarem debaixo da mesa a rir.
Aparentemente a pouca altura do senhor e a minha expressão facial, a olhar para ele como se tivesse aterrado um panda em cima do fax, são o próximo hit do stand up comedy.
2 comentários:
OK, esse foi um momento estranho. Mas um panda em cima de um fax...pagava para ver! :D
Um panda em cima do fax não faria metade do rebuliço que fez o anão, perdão, o senhor que estava a arranjar a máquina...
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