Com algum atraso, é certo, mas nunca é esquecido este fenómeno anual da múseca.
Dois apontamentos rápidos antes de passar a maldizer fortemente a música vencedora.
Requer-se, com urgência, alteração do regulamento do concurso para que os países concorrentes fiquem impedidos de :
a) Levar o mesmo intérprete dois anos seguidos, principalmente quando o intérprete é o vencedor do ano anterior, numa de vamos lá ver se cola mais uma vez, sempre se pode usar a desculpa de não se mexer em equipa que ganha, não é, querida Alemanha?
b) Votar nos países vizinhos/limítrofes/hermanos do corazón, mas que pouca vergonha vem a ser esta só a votar nos amiguinhos, cambada de chupistas, aqui se vê que não há inimizades coisa nenhuma, na hora do vamos lá ver, até a Bósnia vota na Sérvia e vice-versa, Portugal vota na Espanha, uma alegria em casa da tia, pois então, corja maldita.
A música vencedora é uma treta pegada, uma lamechada tão reles, mas tão reles que nem merece comentário. Mais vale dizer que parece que voltou à moda a mania de pôr a cantar um parzinho que se finge apaixonado. Bah!
Havia tanto por onde escolher, coisas engraçadas, de relativa qualidade sem haver necessidade de cair na brejeirice e na futilidade.
Olha a França, tão original:
E o senhor também ajuda, há que dizer...
Ou a Suíça, que não deixou de ser uma surpresa, que tinha tudo para ser vencedora e que acabou relegada para último lugar:
Ou a Dinamarca, que também não esteve nada mal:
Ok, o vocalista é capaz de ser engraçadinho, também...
Mas estes da Moldávia estiveram soberbos e com grande, grande pinta:
A Geórgia era a minha candidata, mas também levou na pá:
Nem se sabe bem porque raio se continua a ver esta porcaria deste concurso se depois só ganham aqueles que não valem um cu; longe vão os tempos gloriosos dos Lordi, a única vez que quase tive vontade de chorar por ver uma banda de jeito a ganhar a Eurovisão.
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