Que miséria...
Valerá a pena falar da prestação portuguesa?
Há que reconhecer, pelo menos, que numa coisa (apenas uma) a nossa prestação esteve bem; costumamos levar canções que não se coadunam com o estilo do festival a decorrer.
Quando está na moda levar baladas, nós levamos um fadinho alegre. Quando está na moda levar música disco, nós levamos um fadinho triste.
Este ano, em que os estilos se dividem em baladecas duvidosas e disco sound, levámos um fadinho duvidoso, por isso nem tudo foi mau.
Tivemos o que merecemos, no entanto. A intérprete fartou-se de desafinar (parecia aquela senhora do Fail na missa, que anda por aí a correr mundo) e não se percebeu metade da letra da música (coitada, devia ter fome e comeu a letra para enganar o estômago..), a música era pobre e desprovida de vida.
Enfim, miserável.
Uma miséria ao nível do resto das músicas, diga-se. Mas as misérias alheias passaram e nós ficámos pelo caminho.
Estiveram todos tão mal que esta foi a única que se aproveitou mais ou menos.
Para que se veja como isto anda...
Sem comentários:
Enviar um comentário